Herbário Póetico

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segunda-feira, setembro 27, 2010

Cosme e Damião.


Cosme e Damião foram martirizados na Síria, porém é desconhecida a forma como morreram. Seu culto já estava estabilizado no Mediterrâneo no século V. Perseguidos por Diocleciano, foram trucidados e muitos fiéis transportaram seus corpos para Roma, onde foram sepultados no maior templo dedicado a eles, feito pelo Papa Félix IV (526-30), na Basílica no Fórum de Roma com as iniciais SS – Cosme e Damião.

Alguns relatos atestam que eram originários da Arábia, mas de pais cristãos. Seus nomes verdadeiros eram Acta e Passio. Surgiram várias versões, mas nenhuma comprovada com fundamento histórico. Em uma das fontes, explica-se que eram dois irmãos, bons e caridosos que realizavam milagres. Alguns relatos afirmam que foram amarrados e jogados em um despenhadeiro sob a acusação de feitiçaria e inimigos dos deuses romanos. Em outra versão, na primeira tentativa de morte, foram afogados, mas salvos por anjos. Na segunda, foram queimados, mas o fogo não lhes causou dano algum. Apedrejados na terceira vez, as pedras voltaram para trás, sem atingi-los. Por fim, morreram degolados.

Depois de mortos, apareceram materializados ajudando crianças que sofriam violências. Ao gêmeo Acta é atribuído o milagre da levitação e ao gêmeo Passio a tranqüilidade da aceitação do seu martírio. A partir do século V os milagres de cura atribuídos aos gêmeos fizeram com que passassem a ser considerados médicos, pois, quando em vida, exerciam a medicina na Síria, em Egéia e Ásia Menor, sem receber qualquer pagamento. Por isso, eram chamados de anargiros, ou seja, inimigos do dinheiro. Mais tarde, foram escolhidos patronos dos cirurgiões.

Sempre confiantes em Deus, oravam e obtinham curas fantásticas. Também foram chamados de ’santos pobres’. Muitos esforços foram feitos para demonstrar que Cosme e Damião não existiram de fato, que eram apenas a versão cristã dos filhos gêmeos pagãos de Zeus. Isto não é verdade, embora haja evidências de que a superstição popular muitas vezes fez supor haver em seu culto uma adaptação do costume pagão.

No Brasil, em 1530, a igreja de Iguaraçu, em Pernambuco, consagrou Cosme e Damião como padroeiros. No dia 27 de setembro, quando é realizada a festa aos santos gêmeos, as igrejas e os templos das religiões afro-brasileiras são enfeitados com bandeirolas e alegres desenhos.

Na umbanda, são associados aos ‘ibejis’, gêmeos amigos das crianças que teriam a capacidade de agilizar qualquer pedido que lhes fosse feito em troca de doces e guloseimas. O nome Cosme significa ‘ o enfeitado’ e Damião, ‘o popular’.

Este personagem material e espiritual surgiu nos cultos Afros quando uma macamba (denominação de mulher, na seita Cabula) dava a luz a dois gêmeos e, caso houvesse no segundo parto o nascimento de um outro menino, era este considerado ‘Doum’, que veio ao mundo para fazer companhia a seus irmãos gêmeos. Caso viesse à luz duas meninas gêmeas, recebiam o nome de ‘Liana’ e ‘Damiana’ e, se nascesse outra menina a seguir, a esta criança davam e dão o nome de ‘Damiana’

Padroados: Farmacêuticos; Faculdades de Medicina; Barbeiros e Cabeleireiros.

Protege: Orfanatos; Creches; Doceiras; Filhos em casa; Contra hérnia e Contra a peste.

Emblema: caixa com ungüentos, frasco de remédios, folha de palmeira.

Pesquisa: Terra Esotérico


Oração Aos Irmãos gêmeos

Oração a São Cosme e São Damião
Amados São Cosme e São Damião,
Em nome do Todo-Poderoso
Eu busco em vós a bênção e o amor.
Com a capacidade de renovar e regenerar,
Com o poder de aniquilar qualquer efeito negativo
De causas decorrentes
Do passado e presente,
Imploro pela perfeita reparação
Do meu corpo e
Dos meus filhos
(………………………………………..)
nome dos filhos
E de minha família.
Agora e sempre,
Desejando que a luz dos santos gêmeos
Esteja em meu coração!
Vitalize meu lar,
A cada dia,
Trazendo-me paz, saúde e tranqüilidade.
Amados São Cosme e Damião,
Eu prometo que,
Alcançando a graça,
Não os esquecerei jamais!
Assim seja,
Salve São Cosme e Damião,
Amém!

Agradecimento: Ao alcançar a graça, fazer um bolo ou oferecer uma festa às crianças de rua, orfanatos ou creches.


Ele foi doutor,ele foi doutor
Ele me curou
Numa brincadeira que ele brincou ele me curou
Eram três crianças
eu me lembro bem
O terreiro em festa
eu me lembro bem
Vieram de um a um
Era Cosme, Damião e Doum

"Religião é um direto de escolha respeite o próximo"


Fonte do texto e Imagem do blog citadohttp://dalmirodjusto.blogspot.com/2009_09_01_archive.html

domingo, setembro 26, 2010

Anjo da Guarda.


O anjo de Guarda é um Espírito que se incumbe da tarefa de amparar um outro Espírito na etapa encarnatória - todas as pessoas possuem um. Geralmente são designados os Espíritos afins e simpáticos para estabelecerem tal relação. Mesmo sem perceber, estamos submetidos à influência benévola desse guia constantemente, que está profundamente ligado a seu protegido por motivos de afinidade espíritual e sempre executa sua missão com sentimento espontâneo de ajuda, pois essa ajuda também significa o seu próprio desenvolvimento e evolução. Consiste no amigo constante e amoroso que Deus nos proporciona a todos os encarnados na difícil etapa carnal - é comumente chamado de "Protetor Espiritual" ou de "Mentor Espiritual"


CONCEITO:

Anjo: Segundo sua etimologia significa "mensageiro" e, por decorrência, "mensageiro de Deus". Ser espiritual que exerce o ofício de mensageiro entre Deus e os homens. A palavra anjo desperta geralmente a ideia da perfeição moral; não obstante, é frequentemente aplicada a todos os seres, bons e maus, que não pertencem à Humanidade.

Anjo de guarda: Espírito celeste que se crê velar sobre cada pessoa, afastando-a do mal e inclinando-a para o bem; anjo custório. Espírito protetor, anjo de guarda, ou bom gênio, é o que tem por missão acompanhar o homem na vida e ajudá-lo a progredir. É sempre de natureza superior, com relação ao protegido.

Simbologia: Segundo muitos autores, os atributos conferidos aos anjos são considerados como símbolos de ordem espiritual. Outros, ainda, vêem nos anjos símbolos das funções divinas, símbolos das relações de Deus com as criaturas, ou, ao contrário, símbilos das funções humanas sublimadas ou de aspiraçõe insatisfeitas e impossíveis (Chevalier, 1998).

Missão do Espírito Protetor: A missão do Espírito protetor é a de um pai para com os filhos: conduzir o seu protegido pelo bom caminho, ajudá-lo com os seus conselhos, consolá-lo nas suas aflições, sustentar sua coragem nas provas da vida. O Espírito protetor é ligado ao indivídio desde o nascimento até a morte, na vida espiritual, e mesmo através de numerosas existências corpóreas, porque essas existências não são mais do que fases bem curtas da vida do Espírito.

O Anjo da Guarda nunca nos abandona: Devemos ter sempre em mente que o Anho da Guarda é um espírito protetor que quer o nosso bem e a nossa evolução espiritual. Às vezes, parece que ele se afasta de nós. Precisanis verufucar se o ocorrido não foi por nossa própria culpa, no sentido de nos afastarmos de suas sugestões e de suas inspirações. Lembremo-nos de que, por princípio, os Espíritos superiores nada forçam; eles sempre nos deixam decidir por nós mesmos. Eles podem se afastar momentaneamente, mas nunca nos abandonam de todo.



Todos nós possuímos, ao nosso redor, uma multidão de Espíritos que, por sua vez, é atraída por nossos pensamentos, palavras e atos. Pode parecer estranho para alguns, ler que os Espíritos são atraídos também por nossas palavras.

Alguns Espíritos, por sua pouca evolução, vivem, mesmo desencarnados, como se estivessem na carne. Por isso, ainda sentem como se tivessem todas sensações do corpo físico. Assim, ouvem nossa voz, como acontece conosco, e por ela são atraídos, acontecendo o mesmo com os nossos atos. Os Espíritos são sempre atraídos pelos nossos pensamentos. É por meio deles que nos comunicamos com os nossos Anjos de Guarda, nosso Espírito Protetor, Simpático ou Familiar. Interessante saber que a linguagem dos Espíritos é o pensamento, todavia, somente os mais evoluídos conseguem fazer essa comunicação de forma consciente. Isso é fácil de entender quando compreendermos que para uma comunicação eficaz, por meio do pensamento, os Espíritos precisam ter controle sobre ele. O que não sucede com os Espíritos imperfeitos. Uma pergunta pode surgir em nossa mente: qualis são os Espíritos que nos dirigem e de que tipo são? Respendemos que são: Anjos de Guarda, os Espíritos Protetores, Familiares e Simpáticos. Façamos a conceituação de cada um, identificando algumas de suas características.

Espíritos Simpáticos: Diversas são as acepções para o termo simpatia, mas, via de regra, seria a tendência ou inclinação que reúne duas ou mais pessoas. Apenas com esse significado deduzimos que os Espíritos Simpáticos são aqueles que se sentem atraídos para nós por uma afeição particular, por uma certa semelhança de gosto ou de sentimentos. Um Espírito pode ser pode ser atraído para junto de nós pelo tipo de assunto que estamos desenvolvendo, e somente por isso. Assim, os que gostam de matemática, das ciências ou das artes aproximam-se dos que têm semelhantes gostos, acontecendo o mesmo com todas as demais atividades e sentimentos que possuímos.

Espíritos Familiares: Também têm, em relação a nós, uma certa analogia de gostos, diferindo dos Espíritos Simpáticos nas suas relações conosco, que podem ser mais ou menos duradouras. Enquanto a presença dos Espíritos simpáticos é passageira, a dos Espíritos familiares pode subsistir enquanto estivermos desenvolvendo determinada tarefa, por exemplo. Pela semelhança de pendores e afinidade de sentimento para conosco, a influência desses Espíritos costuma passar despercebida para a grande maioria das pessoas.

Espíritos Protetores: A ligação que estes têm conosco possui caracteres diferentes. Começando que a proteção pressupõe uma certa superioridade em relação ao protegido. Enquanto os Espíritos Simpáticos e Familiares podem ser do mesmo nível evolutivo ou até inferiores a nós, os Epíritos Protetores necessariamente em todas as áreas, podendo mostrar-se somente em uma área específica. Assim, o médico que precisa desenvolver determinado trabalho no campo da Medicina pode ser protegido por um espírito que lhe é superior na área médica e ser-lhe inferior na área filosófica, por exemplo. Podemos term pois, vários Espíritos Protetores, sendo um para cada área em que atuamos.

Anjos de Guarda:
São sempre bons Espíritos, que têm por missão nos guiar no caminho do bem e proteger-nos durante nossa encarnação. Podem estar ligados a nós desde o nascimento, ou mesmo antes dele, e perdurar até após o nosso desencarne. A atuação do Anjo Guardião inibe ou facilita a de outros Espíritos; assim, exercem controle sobre as ações dos demais. Embora controlem, no sentido de fiscalizar, em momento algum inibem o nosso livre arbítrio ou de outro qualquer, também por isso, não se manifestam ostensivamente para nós, a fim de que tenhamos maior mérito naquilo que decidirmos.


Até quando precisaremos de um Espírito Protetor?

Enquanto não conseguirmos nos guiar por nós mesmos, precisaremos dele, logo, a nosa necessidade chegará ao fim mais rapidamente, quanto mais nos esforçarmos para domar nossas más tendências e corrigir nossas falhas.

Um Espírito pode ser Anjo de Guarda de uma pessoa por missão ou mesmo prova, que aceita com satisfação, pois uma das características dessa classe de Espírito é o prazer de ajudar o homem a progredir. Por isso, dá o máximo de si, não sendo responsável pelos fracassos de seu protegido. Sua aflição, no caso de mau êxito de seu estimado, não tem analogia com os nosso sofrimentos.

Algumas pessoas procuram saber o nome de seu Anjo de Guarda, o que pode gerar muita polêmica, entre outras coisas. O Anjo de Guarda, por ser um Espírito elevado, pode possuir um nome que desconhecemos, e para ele é o que menos importa. Porém, como somos ainda ligados aos nomes, podemos chamá-lo pelo nome que tivermos maior simpatia, seja ele qual for. Pode ocorrer também que um Espírito dê um nome de uma personalidade conhecida, sem sê-la. Para que isso aconteça, descartada aqui a questão da mistificação, obsessão etc., é necessário que o Espírito comunicante tenha "perfeita" semelhança evolutiva com a personalidade nomeada. Esses Espíritos são simpáticos entre si. É comum ouvirmos comentários que o avô, a mãe, ou outro parente próximo está protegendo um de seus familiares. Embora seja possível, para que isso se dê é necessário que esse Espírito, que pertenceu à nossa família consanguinea, esteja em condições de executar tal atividade. De forma geral, os recém desencarnados não as consegue executar, isso devido ao nível evolutivo que se encontra a maioria dos habitantes da Terra.

Precisamos estar cientes de que, sempre que evocarmos com fé nosso Anjo de Guarda , ele nos responderá, cabendo a nós sber identificar-lhe a atuação. Isso independe do lugar ou condições em que nos encontremos. Estão eles ligados diretamente a nós, podendo nos influenciar mesmo à distância. Na Doutrina dos Anjos de Guarda, podemos perceber a infinita misericórida de Deus, que jamais abandona suas criaturas. como os pais terrenos, que não podem velar diretamente por seus filhos, Deus dá aos bons Espíritos a missão de nos guiar no caminho do bem.

(Fonte: Revista Espiritual de Umbanda - Edição especial nº02)

Fonte de pesquisa Texto e Imagem
http://italojreronita.blogspot.com/2010/08/os-protetores-anjos-da-guarda.html

Intolerância Religiosa! "Atualidade"



Pesquisa mostra que intolerância religiosa ainda está presente em escolas brasileiras

Profissionais “despreparados” para lidar com religiões diferentes. Invasão de terreiros. Ofensas. Crianças isoladas por colegas e professores. Esses são alguns dos problemas encontrados por uma pesquisadora que visitou escolas de vários Estados do país e constatou que a intolerância religiosa em estabelecimentos de ensino é um problema grave e ainda invisível para as autoridades e a sociedade.

A pesquisadora Denise Carreira revela ter percebido certo “despreparo” dos profissionais de educação para lidar com o problema. Ela identificou que a principal fonte de discriminação são as religiões neopentecostais, que, segundo Denise, historicamente usam métodos de “demonização” para com algumas seitas.

Denise afirma ter observado em suas viagens casos de crianças, famílias e professores adeptos de religiões de matriz africana, como candomblé e umbanda, discriminados e hostilizados no seu cotidiano. Algumas crianças chegam a ser transferidas ou até mesmo abandonam a escola em razão da discriminação.

“Existem ocorrências de violência física (socos e até apedrejamento) contra estudantes; demissão ou afastamento de profissionais de educação adeptos de religiões de matriz africana ou que abordaram conteúdos dessas religiões em classe; proibição de uso de livros e do ensino da capoeira em espaço escolar; desigualdade no acesso a dependências escolares por parte de lideranças religiosas; omissão diante da discriminação ou abuso de atribuições por parte de professores e diretores etc”, diz.

“São muitos casos e isso é, também, uma violência para com os direitos humanos, embora constitua uma agenda invisível na política educacional no Brasil”, afirma. As denúncias, sustenta Denise, mostram que as atitudes discriminatórias vêm aumentando em decorrência do crescimento de determinados grupos neopentecostais, principalmente nas periferias das cidades, e do poder que eles têm midiático.

O relatório, que será divulgado no dia 19, no Rio de Janeiro, e encaminhado a organismos internacionais, incluindo a Organização das Nações Unidas (ONU), traz recomendações para a resolução do problema. Uma das ferramentas para fazer frente ao problema, de acordo com relatora, é a implementação da lei federal 10.639/2003, que tornou obrigatório o ensino da história e da cultura africana e afro-brasileira em toda a educação básica.

Experiência própria

Jandira Santana Mawusi, estudante do curso de pedagogia na Uneb (Universidade Estadual da Bahia), e coordenadora de um curso pré-vestibular em uma escola municipal no bairro do Engenho Velho da Federação, em Salvador, conhece esse tipo de discriminação por experiência própria. “Desde que falei que sou de candomblé, os meus colegas de sala de aula mudaram comigo. Tenho dificuldade para me integrar aos grupos de estudo, e eles me olham como se fosse uma pessoa diferente, capaz de lhes fazer algum mal”, afirma.

Segundo ela, na escola onde leciona, diariamente, o diretor convida a todos para rezar o “Pai Nosso” antes das aulas. “Certo dia, ele me convidou a me juntar aos demais na oração. Então, perguntei se eu também poderia rezar para xangô. Ele respondeu que não porque não daria tempo”, conta.

Jandira diz que a mãe de duas crianças que estudaram nessa mesma escola recorreu ao Ministério Público porque suas filhas foram apontadas como “possuídas” por um professor, por serem de candomblé.

Não raro, diz ela, pessoas iniciadas temem revelar suas crenças. “Há pouco tempo, fazendo uma pesquisa no bairro, perguntei a uma senhora, dona de um terreiro, qual era a sua religião. Fiquei um tempo sem resposta. Indaguei a razão do seu silêncio e ela me disse que se devia à intolerância predominante.”

Atuando há mais de 10 anos na formação de profissionais para evitar intolerâncias racial e sexual e outras, membros do Ceafro (Educação e Profissionalização para a Igualdade Racial e de Gênero) mostraram-se chocados com a seriedade dos depoimentos colhidos por Denise.

"Não é novidade"

“Para nós, esse tema não é novidade. Mas, devo reconhecer, foi impactante ouvir os relatos de professores e mães de alunos que tiveram problemas. Doeu ouvir de alunos, por exemplo, que fizeram ‘santo’, e, tendo que usar roupas brancas, andaram com a cabeça raspada, foram taxados de ‘filho de diabo’, entre outras aberrações a que foram submetidos, ao ponto de não quererem mais voltar para a escola ou quererem abandonar o candomblé”, conta Ceres Santos, coordenadora executiva do Ceafro. “É muito grave”, diz.





Denise Carreira esteve na Bahia entre os dias 9 e11 de agosto. Ouviu o Ministério Público Estadual, as secretarias de Educação e Reparação, representantes dos terreiros de candomblé e outras lideranças religiosas. Segundo ela, as visitas ocorreram em Estados como Rio, São Paulo, Rio Grande do Sul e Paraná.

O relatório será apresentado também ao Congresso Nacional, ao Conselho Nacional de Educação, Ministério Público Federal, autoridades educacionais, e instâncias internacionais de direitos humanos.

Texto Especial para UOL Educação
Heliana Frazão Em Salvador



Fonte do Texto Imagem do google
http://asintese.blogspot.com/

quarta-feira, setembro 22, 2010

Religiões e Espiritualidade Monoteísmo, Politeísmo e Panteísmo na Umbanda


Religiões e Espiritualidade Monoteísmo, Politeísmo e Panteísmo na Umbanda

A Umbanda é uma religião brasileira, cujas raízes históricas antecedem ao
marco do mito fundador construído em torno de Zélio Fernandino de Morais. De
fato, houve um período de transição no qual começaram a surgir elementos
típicos da Umbanda nos cultos originais de ascendência africana, ameríndia e
européia. As manifestações de espíritos ancestrais por meio da mediunidade
de incorporação marcou a passagem dos cultos de nação para aquilo que viria
a se compor como o movimento umbandista. Com o surgimento de espíritos de
caboclos, pretos-velhos, exus e outros, modificaram-se os valores originais
daquelas culturas ao mesmo tempo que se aproximaram as tradições por meio do
sincretismo. O resultado foi a constituição de um sistema de crenças
brasileiro de caráter peculiar, tanto em termos de práticas litúrgicas como
da metafísica ou cosmologia. Uma das singularidades da Umbanda se encontra
na forma de enxergar as hierarquias divinas.

De modo geral, há duas formas de espiritualidade: a teista e a não-teista.
Embora alguns advoguem o respeito às diferenças alegando que "todas
religiões são boas porque acreditam no mesmo Deus", a verdade é que existem
grupos não-teistas como os budistas(portanto, sem um deus) e grupos que são
essencialmente politeistas ou panteistas e que merecem o mesmo respeito que
as religiões de origem abrâmica. Além disso, existem escolas ou seitas
dentro das grandes religiões que adotam posturas diferentes no que diz
respeito às divindades.

Com o risco de pecar por excesso de generalização, podemos dizer que do
cristianismo recebemos uma herança eminentemente monoteísta, dos africanos
somos tributários de um caráter politeista e dos indígenas adquirimos uma
visão da natureza que pode ser associada a um panteismo.

O monoteismo significa a crença em um único Deus, de caráter supremo e
onisciente. Das religiões abrâmicas encontramos no islamismo o melhor
exemplo de monoteismo, já que não há adoração a ninguém mais a não ser para
Allah. O cristianismo parte já de uma visão plural da divindade, no sentido
de que temos o Deus-Filho e o Espírito Santo ao lado de Deus-Pai,
constituindo o mistério da Santíssima Trindade. Particularmente, o
catolicismo apóstólico romano atribui a espíritos humanos desencarnados uma
posição especial com poderes espirituais específicos e uma adoração na forma
da plêiade de santos tão próximos das culturas populares. Tais práticas
foram descartadas pelas igrejas protestantes.

Os cultos de nação africanos, sejam de origem iorubá quanto banta, expressam
um conjunto de deuses criadores e sustentadores da natureza que são
denominados Orixás, Voduns ou Inquices, de acordo com a tradição. Alguns
entendem que tais cultos sejam verdadeiramente politeistas, enquanto muitos
adeptos das religiões africanas afirmam serem monoteistas pelo fato de
existir um deus supremo ou melhor dizendo, um deus criador, chamado
Olodumare, Olorun ou Zamby Apongy. Todavia, a categoria que melhor expressa
a prática dos cultos africanos é a de religiões "henoteistas". Nesse grupo
estão as religiões que admitem a existência de várias divindades mas que
adotam uma única como objeto de devoção. Essa era justamente a forma como se
reverenciava os Orixas nas cidades-estados africanas. Como exemplo, citamos
o culto a Xangô em Oyó, o culto a Oxossi em Ketu ou o culto a Yemanjá em
Abeokutá.

Dentre as várias teogonias e cosmogonias das nações indígenas brasileiras,
tanto do Tronco Tupy quanto do Macro-Jê, veremos muitas maneiras de contato
com o Sagrado e chama a atenção a presença dos encantados que revela uma
tendência panteista na assimilação dos seres naturais, humanos ou animais,
pelo universo do Sagrado.

No surgimento da Umbanda encontramos a fusão harmônica dessas múltiplas
perspectivas. O aparecimento de entidades espirituais como mediadoras desse
encontro de culturas foi instrumental no processo do sincretismo e favoreceu
uma transição no tempo e no espaços para as várias formas de acepção da
divinidade. Embora como resultante constatemos que a Umbanda reconhece o
Sagrado desde sua origem imanifesta até sua concretização mais palpável na
natureza e ainda desvele o caráter sagrado do próprio ser humano, fomos por
esse motivo mesmo vítimas de preconceito e segregação. O etnocentrismo
próprio das culturas dominantes impôs sobre todas as culturas que não eram
monoteistas os rótulos de "religiões primitivas" e de "culturas atrasadas".

Atualmente vemos novamente a Umbanda reavivando as discussões acerca do
Sagrado e uma importante síntese foi proposta por F. Rivas Neto, fundador da
FTU - Faculdade de Teologia Umbandista, com o título de "A Vertente Una do
Sagrado".

De acordo com o ilustre sacerdote umbandista, existiria uma estrutura básica
para a teogonia da maioria das religiões que demonstram uma funcionalidade
como abaixo descrita:

1. Divindade Suprema ou Realidade Última.

2. Potestades Divinas (inclui os Orixás, os Arcanjos e demais seres
primordiais).

3. Ancestrais Ilustres (seres humanos divinizados).

4. Humanidade.

5. Natureza

Fonte:
Por Prof. Roger Taussig Soares da FTU - Faculdade de Teologia Umbandista
http://blog.ftu.edu.br/

domingo, setembro 19, 2010

Karma e Casualidade.



Figura 1: Linearidade no encademento de causas e efeitos




Além desse encadeamento de ações tipicamente cartesianas, observa-se ainda uma tendência newtoniana ao se referir à "lei do karma" coma uma lei de "ação e reação" nos moldes da física mecânica de Isaac Newton. Observa-se que a linearidade e o mecanicismo dessa forma de compreensão do karma tendem a submeter o ser humano a um determinismo que se contrapõe ao princípio de livre-arbítrio da espiritualidade. Em conseqüência desse mecanismo tão preciso e determinista somos transformados em presas do destino.

Também a idéia de causalidade de Hume parece estar internalizada nessa doutrina de karma como "a lei de causa e efeito". Os eventos seguem um curso cronológico e é a disposição entre antecedente e consequente que estabelece o nexo causal de necessidade. Notamos o peso desses conceitos na forma como muitos tratam dos problemas experimentados na prática por aqueles que buscam auxílio espiritual. Seguindo essa tendência de causalidade, qualquer infortúnio presente deve ser explicado por uma má-ação do passado. De modo semelhante à "teoria do trauma" de Sigmund Freud, muitos espiritualistas procuram a causa dos problemas presentes em algum evento traumático ou catastrófico do passado, seja nessa ou em outras vidas. As terapias das vidas e vivências passadas adotam essa postura. Assim como os psicanalistas freudianos não procuram mais um único trauma no passado para explicar a neurose presente de seus pacientes, também não devemos encarar o karma desse modo linear.

Por fim, outro cientista enaltecido por determinados círculos espiritualistas foi Charles Darwin cuja teoria da evolução das espécies serviu de inspiração para a interpretação do karma como uma lei evolucionista. Contudo, é necessário perceber que na teoria darwinista não existe um propósito pré-estabelecido para as espécies. Um dinossauro não surgiu no planeta com o intuito de depois dar surgimento a uma galinha. O que acontece é que pela seleção natural, sobrevivem os mais adaptados ao meio e, a não ser que o meio seja manipulado para levar uma espécie a se desenvolver em outra(algo difícil de conceber), não temos aqui a evolução do mesmo modo que aquela entendida pela espiritualidade. Além disso, a sobrevivência do mais adaptado não significa a do melhor, mas simplesmente daquele que está mais em sintonia com o meio. Caso mantivéssemos essa posição, o que esperaríamos do mundo diante de tanta corrupção e do capitalismo desenfreado?

Aprofundando a causalidade

Como a teleologia umbandista certifica a existência de um propósito para o universo e esse propósito ou finalidade está ligado à evolução, não abandonamos a causalidade mas precisamos entender melhor o processo.

Em primeiro lugar, ao invés de pensar que uma única causa é a responsável por gerar um único efeito como de a para b na figura 1, pensemos que várias causas colaboram para o surgimento de um determinado efeito. Vejamos a figura 2.

Figura 2: várias causas se agrupam para gerar um efeito.







Passamos então de uma situação de uma única causa para várias causas que são suficientes para um determinado efeito. Desse modo, não procuramos mais um trauma no passado ou o reconhecimento de uma certa má-ação como a responsável pelos problemas que enfrentamos agora. A questão é mais complexa que isso.

Em segundo lugar, ao invés de entender nossa ação presente b como se encaminhando, indefectivelmente, para um certo ponto c, podemos entender que qualquer ação nossa pode gerar por contingência uma série de outras situações.


Figura 3: Um estado presente pode gerar várias possibilidades futuras







Se nós somos o indivíduo no estado presente b, isso significa que recebemos várias influências simultâneas para chegar aqui e temos não um caminho predeterminado a seguir, mas um leque de possibilidades que se abrem à nossa frente. Nosso livre arbítrio consiste em poder escolher entre as várias possibilidades.

Podemos ir ainda mais adiante e passar a um esquema mais complexo em que os pontos se relacionam não de modo linear, mas dentro de uma rede que se conecta com várias outras redes, formando um ambiente tridimensional no qual as causas e efeitos se relacionam subvertendo o tempo.

Figura 4: Karma tridimensional









Por esse modelo de karma, nossos estados presentes se relacionam com estado passados e futuros de modo complexo. Quando alguma coisa abala um único ponto do sistema, todo o sistema se modifica e se reconfigura. Nesse sistema existe uma interdependência entre tudo e entre todos, seja no nível do universo, da humanidade ou dos pensamentos e emoções que carregamos dentro de nós.

Conforme o tempo decorre, não passamos mais de um estado singular a outro, mas apenas mudamos a configuração do sistema. E se pensarmos em termos de relatividade, veremos que todas as configurações que indicariam a passagem do tempo já existem como possibilidade.


Aplicando na prática


É possível já perceber que podemos nos libertar da idéia de karma como prêmio e castigo, do entendimento de mal como algo que exista por si só. Também as idéias de causalidade e linearidade foram confrontadas e a perspectiva de karma como um sistema complexo onde ocorrem múltiplas interações parece fazer mais jus à realidade que vivemos no dia-a-dia, na qual tudo faz parte de um contexto maior.

Outra noção que pudemos rever é a de que o karma é uma lei de "ação e reação". Na verdade, a palavra karma vem do sânscrito e significa "ação". Portanto, o karma é ativo e não reativo. Nossa atividade não gera uma reação no mundo espiritual, nem nós mesmos podemos viver reagindo ao que nos acontece. O karma não deve nos cobrar o passado, mas nos projetar para o futuro.

Por fim, lembrando que a cada momento não somos pré-determinados, mas estamos diante de um leque de possibilidades, podemos agir para tornar realidade uma dessas possibilidades. Considerando que não temos domínio sobre todo os sistema, pode ser que escolhamos uma via e venhamos a causar sofrimento para nós mesmos ou para os outros. Mas tal situação não deve nos causar pânico. Ao contrário, se tivermos consciência do que queremos a longo prazo, qual seja a espiritualidade superior, seremos capazes de transformar todos os estados intermediários pelos quais passarmos, felizes ou infelizes, em caminho para o nosso objetivo final. Se estamos dentro de uma rede tridimensional, são vários os caminhos possíveis desde que saibamos para onde queremos ir.

Texto e Imagem do Blog:
http://blog.ftu.edu.br/search/label/karma

sexta-feira, setembro 17, 2010

Karma e causalidade


Karma e causalidade
Por Roger Taussig Soares (professor da FTU – Faculdade de Teologia Umbandista)

A idéia de "karma" está presente em virtualmente todas as escolas umbandistas e se relaciona com a doutrina da reencarnação e com as regras que definem o processo de evolução espiritual. Como é de se esperar, diante da diversidade intrínseca ao movimento umbandista encontramos também uma variedade de acepções relacionadas à questão do karma. Tentaremos nas próximas linhas discutir essas interpretações, localizar as influências de outras doutrinas e propor, ao final, uma visão mais concernente com as teorias científicas e filosóficas mais atuais.

Karma como prêmio e castigo

Uma das formas mais difundidas de compreensão do karma está ligada à idéia de que teríamos uma história espiritual na qual se registrariam todas as nossas ações. Caso realizemos boas ações, elas reverterão em prêmios, como uma vida próspera e feliz. Por outro lado, quando agimos de modo negativo, precipitamos sobre nós a execução da lei divina que se manifesta em variadas formas de castigos. Muitas religiões, reencarnacionistas ou não, aderem a esse conceito e ainda acrescentam a possibilidade de barganha com o Sagrado na expectativa de atrair seus favores, por meio de promessas, penitências ou pela simples resignação diante do infortúnio. A influência católica é claramente perceptível nessa situação.

É possível esmiuçar essa visão se a levarmos ao ponto do entendimento sobre o que são o Bem e o Mal. Podemos entender esses pequenos prêmios e castigos do karma como instâncias menores, ou seja, minúsculos bens e males, de um grande Bem e um grande Mal, ambos finais, eternos e traduzidos na teologia cristã na forma do Paraíso e do Inferno. Ainda que a teologia cristã não seja totalmente maniqueísta porque não ensina que o Bem e o Mal sejam princípios primordiais, eternos e coexistentes, mas aponte para uma origem do Mal na queda dos anjos, podemos entender que acaba por atribuir um caráter ontológico de realidade do Mal quando ele persiste indefinidamente na forma de danação eterna, após o Juízo Final. Cabe então questionar aos umbandistas se acreditam em um Bem eterno e um Mal igualmente eterno e se o karma acaba por ser a luta entre esses dois opostos que estariam dentro ou fora de nós.

Uma visão diferente é a de que o Mal não existe por si mesmo, mas corresponde a uma falta, uma ausência do Bem. Segundo essa percepção, o mal é a ignorância decorrente do distanciamento da realidade espiritual sempre-existente. Para os sufis, o mal começa com a ilusão da existência de um eu (nafs) e com a percepção distorcida de que a ausência de Deus é possível. Como correção desse distúrbio, o sufismo ensina seus seguidores a encontrarem a Deus na Sua presença e na Sua ausência.

Nota-se que por essa visão o Mal teve origem com o surgimento da ignorância e terá, necessariamente, um fim com a realização da espiritualização plena. Também o mal estaria mais diretamente ligado ou inerente à existência da matéria que se caracteriza pela transitoriedade e pela impermanência. Tudo que é material tem começo e tem fim, como o mal está ligado à perda da consciência espiritual decorrente do mergulho do espírito na matéria, uma vez que recuperarmos a plena consciência da Realidade-Una, ao mesmo tempo transcendente e imanente, será desfeita a ilusão do mal.

Tal visão negativa da existência do Mal se completa com a percepção da relatividade dos conceitos de Bem e de Mal. Várias doutrinas demonstram a relatividade dos juízos de valores que fazemos e que nos utilizamos para conhecer o mundo. Como exemplo, percebemos que só existe o escuro porque existe o claro e vice-versa, por serem conceitos interdependentes. Da mesma maneira, só existe o Bem porque existe Mal. Além disso, a interpretação do que seja bom ou ruim varia entre as pessoas e ainda na mesma pessoa ao longo do tempo.

Diante desse relativismo, podemos concluir que se a evolução aponta para um caminho cada vez mais pleno de espiritualidade e do Bem, em um dado momento o Mal diminuirá tanto que se extinguirá. Quando isso acontecer, também se extinguirá o Bem pois não haverá mais termo de comparação. Essa filosofia está incluída em algumas visões da teleologia umbandista que associam o fim do processo evolutivo ao retorno para o estado da pura consciência espiritual cósmica, ou Reino Virginal. Nessa situação, não será mais necessário o mundo material para a evolução que já terá atingido seu propósito e, portanto, o final da escada evolutiva coincidirá com o fim do universo.

Descartes, Hume, Darwin e karma

O espiritualismo e ocultismo europeus, em linhas gerais, receberam ou importaram várias noções orientais e as adaptaram às suas doutrinas. No processo de tradução verificamos as influências da cultura européia na apropriação de conceitos. Entre elas, destacamos as idéias de linearidade, de causalidade e de evolução.

O pensamento europeu foi bastante determinado pelas luzes do Esclarecimento ou Iluminismo que apostavam na razão como meio para superação dos conflitos humanos e como meta do processo evolutivo. Na expectativa de tornar a espiritualidade mais "científica", observou-se especialmente por parte do espiritismo kardecista, uma valorização do pensamento racionalista cartesiano e das doutrinas de Darwin e Hume como forma de explicar a evolução dos espíritos.

A introjeção desses paradigmas filosóficos-científicos, foi realizada com o intuito de dar maior credibilidade para essas religiões nascentes. Elas seriam respeitáveis porque não seriam apenas religiões, mas também filosofia e ciência. Em contrapartida, aquelas práticas religiosas que davam espaço para a espontaneidade e para a emoção, como as religiões de transe tipicamente africanas e indígenas, seriam consideradas( como o foram no Brasil) formas de baixo espiritismo.

O cartesianismo apresenta-se na doutrina do karma quando se pensa nesse processo utilizando o pensamento de linearidade. Nessa perspectiva, o karma é como um fio ou uma cadeia de eventos que se sucedem uma após o outro, de modo que tudo o que acontece pode ser explicado karmicamente como decorrente de uma ação pregressa nessa vida ou em outras.

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Por uma ética umbandista


A profusão de valores que convivem de modo caótico na sociedade pós-moderna favorece o dinamismo dialético das relações sociais, mas parece gerar também uma carência de referenciais percebida em várias instâncias da vida cotidiana. A multiplicidade de pensamentos se evidencia no âmbito da cultura, da religião, das ideologias, da sexualidade, das artes e por aí em diante. Se, de um lado, devemos valorizar a riqueza que a diversidade produz ao incentivar olhares diferentes sobre os mesmos temas, ampliando sua compreensão; de outro lado, também devemos ter a consciência de que certas questões não deveriam ser tratadas do mesmo modo e a preservação de princípios absolutos, como a igualdade perante a lei, precisa ser garantida para o próprio exercício da pluralidade. Quando se confundem os campos onde deve existir tolerância com aqueles onde se deve cobrar rigor, o resultado é a perda da ética e o atropelamento das liberdades.
Tomando como exemplo a política, verificamos que sua teia é tão complexa e os jogos de poder tão emaranhados que se tornou senso comum pensar que caso surgisse um político ou governante integralmente honesto, ele(ou ela) deveria ceder às pressões e entrar no esquema para não ser expelido pela máquina. Em nome da "governabilidade" acordos espúrios, alianças nebulosas e omissões convenientes são tolerados pelos eleitores na esperança de que, por vias tortuosas, seus representantes alcancem os propósitos anunciados como promessas durante as campanhas. Mas como diz a sabedoria sertaneja, "se atalho fosse bom, não existiria a volta".

No âmbito público são necessários clareza e transparência. Não podemos assumir a atitude de desilusão, achando que não há como mudar. Tampouco devemos sucumbir ao aparentemente irresistível apelo da banalização que torna o próximo crime apenas mais um, em uma sequência interminável.

Ao contrário, podemos lançar mão daquilo que temos como riqueza, que é o nosso olhar que se forma desde a posição da diversidade e da minoria típicas do movimento umbandista, para fazer emergir o monstro da lagoa e podermos enxergá-lo em sua nudez.

Digo isso porque na passagem das gerações, certos valores que se foram construindo ao longo dos séculos, mas que não existiam absolutamente por si só, são tomados como algo natural, auto-sustentados desde sempre. Os pressupostos da democracia como a melhor forma de governo, ou do espírito capitalista e do liberalismo como sistemas de oportunidades para todos merecem a crítica e a reflexão renovado pelo olhar dos que representam a outra ponta da corda. Não fazemos isso e nos quedamos com a sensação ilusória de indissolubilidade de um sistema que, a exemplo da crise econômica dos subprimes norteamericanos, pode ruir a qualquer momento por si próprio. Se tal sistema é capaz de desmoronar pelas próprias inconsistências internas, que dirá pela ação esclarecedora da espiritualidade munida da razão?

Antes da reforma protestante, vivia-se o ideal ascético de pobreza oriundo do catolicismo que impunha uma visão salvacionista aos seus fiéis para justificar a resignação que deles se esperava, enquanto alguns poucos(aristocratas e a própria Igreja) acumulavam os bens materiais.

Com o surgimento da dissidência cristã promovida inicialmente por Lutero e por Calvino, uma nova mentalidade teria se desenvolvido servindo de suporte, como diria Weber, para o nascimento do espírito do capitalismo. Nessa nova versão do contato com os preceitos crísticos, a graça dos eleitos por Deus se manifestava na riqueza material que serviria para glorificar e melhor servir à obra divina. Os trabalhadores, assim como os patrões, de origem protestante, aderiam a regras de conduta rígida, para alguns também ascética, que serviam de suporte para os laços de confiança social e de garantia na realização de negócios entre irmãos de fé. Segundo Max Weber, o espírito do capitalismo surge mesmo em decorrência da mentalidade nutrida pela fé protestante.

Chegamos então à questão crucial(sem trocadilhos) que nos leva a fustigar o monstro sob as águas. Se o capitalismo teve início há tão pouco tempo, não terá também um fim? Qual seria a nova forma de governo, o novo sistema político e econômico que poderia suplantar o capitalismo e a democracia em suas vantagens, sem os desvios do comunismo? Qual o papel de nós, umbandistas, na elaboração dessa nova ética capaz de reconfigurar os laços sociais? Teremos o poder de, assim como os protestantes supostamente o fizeram, criar um espírito que predisponha ao surgimento de uma nova ordem social?

Lançando mão do distanciamento que nos permite o fato de sermos umbandistas, podemos enxergar na posição dos católicos medievais e dos protestantes modernos o mesmo pressuposto subjacente: o direito à propriedade. Enquanto os católicos afirmavam a propriedade por meio da negação desse direito como oferenda em sacrifício, os protestantes afirmavam também a propriedade como forma de enaltecer as bençãos dos céus.

Pela nossa visão, não se trata nem de afirmar, nem de negar a propriedade(reafirmando-a), mas de perguntar primeiro se ela é possível. Se somos seres espirituais, por definição imateriais, adimensionais e atemporais, como podemos ter posse de algo se nossa própria manifestação corpórea não é constante? Se fomos criados ou se apenas originados de uma mesma essência ou realidade absoluta, não deveríamos combater as desigualdades por terem sido introduzidas artificialmente pela ignorância humana e não pela vontade divina?

Na participação política e social dos umbandistas, devemos fazer mais do que simplesmente nos ajustar às conformações do sistema que já impera para encontrar nosso lugar ao sol. Devemos, sim, desafiar consistentemente as próprias bases mentais cármicas que nos conduziram ao estado atual das coisas e estabelecer as fundações para uma nova forma de vida. Não sabemos ainda qual será, mas temos a certeza que dela seremos protagonistas e não simples coadjuvantes como a história nos tem figurado até hoje.





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quinta-feira, setembro 16, 2010

Os Perigos da Mediunidade


PARABÉNS PELO TEXTO Jorge Menezes esse é o verdadeiro caminho, a Umbanda é a União de todos os Umbandistas com Caridade, Humildade, Amor e lealdade!






OS PERIGOS DA MEDIUNIDADE
Os perigos e conseqüências da mediunidade mal orientada.A falta de doutrina e de comprometimento que existe, em muitas casas espiritualistas, coloca em risco a saúde física e psicológica dos médiuns. Para se ter idéia, há casas que iniciam qualquer pessoa que tenha vontade em trabalhos de desenvolvimento mediúnico de incorporação. E as pessoas que começam a frequentar os trabalhos, por não terem a menor noção do que é certo ou errado, se submetem. Na verdade, existem casos em que a mediunidade de incorporação nunca vai se manifestar porque o médium deverá desenvolver outras formas de mediunidade. Consequentemente, tentando fazer incorporar quem não deve, surgem atrapalhações de toda ordem.A mediunidade deve ser desenvolvida de forma progressiva e individualizada, e o bom desenvolvimento do corpo mediúnico depende muito da firmeza e da competência do chefe encarnado do grupo e do espírito dirigente dos trabalhos. Na Terra, a esfera material das diversas formas de religião é conduzida pelos encarnados, o que inclui a organização das casas, a orientação das pessoas e até a redação dos textos que explicam os fenômenos espirituais. É justamente por se tratar de "coisa de humanos" que a religião muitas vezes é deturpada. Se os espíritos de luz pudessem atuar sozinhos, várias situações inoportunas deixariam de acontecer. Mas os trabalhos religiosos na Terra precisam da união do plano físico e do espiritual. Sem o fluido animal dos médiuns, não é possível para os espíritos atuar em nosso nível vibratório. Daí a grande importância dos médiuns e também da assistência nos trabalhos religiosos. Quando um dirigente religioso, independente da linha em que trabalhe, se deixa envolver pelo ego, passa a acreditar que é dono-da-verdade e, o que é ainda pior, que é dono das pessoas Sua mente se fecha para as orientações do plano espiritual que deveriam orientar sua conduta, porque sua vontade passa a ser mais importante. Quando o chefe dos trabalhos "se perde", os espíritos não compactuam com os erros cometidos, mas respeitam o livre-arbítrio de todos. Ficam à parte, aguardando que a situação se modifique para novamente poderem trabalhar com seus médiuns. As pessoas não ficam desamparadas, mas os espíritos não compactuam com o ego.Há trabalhos que, irresponsavelmente, surgem em função da vontade que têm algumas pessoas de dirigirem grupos. Se uma pessoa resolve iniciar uma sessão, a responsabilidade é dela. Os seus protetores não vão puni-la por isso, mas toda a carga que surge em função dos trabalhos vai ser também responsabilidade dela. Surgem, em função disso, muitas complicações, para quem dirige e para quem é dirigido. Portanto, não bastando atrapalhar a si mesmo, o chefe deverá arcar com as consequências do que provoca para o corpo mediúnico de sua casa. O mesmo vale para quem decide que vai prestar "atendimentos espirituais" ou outros tipos de "trabalho" relacionados, sem as devidas proteções que só uma casa, com os devidos calços, pode ter. Toda aplicação do dom mediúnico deve estar sobre a proteção de uma corrente espiritual e de uma chefia realmente capacitada. Infelizmente, em muitas casas sem boa direção espiritual, exerce-se o hábito de desenvolver a mediunidade em pessoas obsediadas, causando-lhes desequilíbrios ainda piores do que a própria obsessão. São pessoas que, estando claramente doentes, são levadas a abrirem seus canais de mediunidade, irresponsavelmente, a fim de supostamente se curarem. A pessoa perturbada chega nos trabalhos e é aconselhada a desenvolver... porque tem mediunidade. Deveria procurar entender o que acontece consigo, através da doutrina, e não sair procurando um lugar para "desenvolver" Situações como essa, ocorrem devido ao pouco conhecimento doutrinário dos dirigentes das casas e até dos médiuns que dão consultas, acreditando que estão falando pelos espíritos. A mediunidade perturbada pela obsessão não merece incentivo.No aspecto patológico, existem aqueles que, por desequilíbrios neurológicos, se comportam como vítimas de processos obsessivos. Nestes casos, também é inoportuno o desenvolvimento das faculdades mediúnicas. Mentores espirituais de casas honestas cuidam de tratar desses processos obsessivos até que os fenômenos cessem, e o enfermo, curado, possa retomar suas atividades normais e, quem sabe, desenvolver sua mediunidade.Tudo está muito bem, se o médium está preparado, saudável e consciente de que desenvolver a mediunidade é o que realmente deseja e de que realmente precisa. Por outro lado, se a pessoa está desequilibrada, doente, desenvolvendo algo que nem sabe exatamente o que é, possuir um canal aberto será algo muito perigoso. Em ambos os casos, haverá a possibilidade da comunicação com o mundo dos espíritos, e um médium despreparado não vai saber identificar, nem filtrar, mensagens boas de mensagens oriundas de espíritos obsessores. Por isso, desenvolver a mediunidade em quem não está preparado permite que as obsessões se manifestam pelo canal mediúnico que foi aberto, ocasionando demências em diferentes graus. A mediunidade não é causadora da enfermidade ou da loucura. É o seu desenvolvimento indevido que permite que um espírito obsessor dela se utilize para instalar, na mente de sua vítima, a enfermidade mental. Pensar na mediunidade como causa desses distúrbios seria o mesmo que culpar a porta de uma casa pela entrada do ladrão. A porta foi somente o meio ou a via de acesso utilizada para a realização do furto, por negligência e desatenção do dono da casa. Precisamos também conhecer a fadiga mediúnica. O exercício da mediunidade provoca perda de fluidos vitais do corpo do médium e tende a esgotar os seus campos energéticos. Por isso os dirigentes capacitados dedicam especial atenção e cuidado para com os médiuns iniciantes. É comum encontrar médiuns desequilibrados, atuando em grupos espiritualistas, onde incluem-se até mesmo os brandos trabalhos de mesa kardecistas. Em alguns casos, o descontrole psíquico pode levar o indivíduo à loucura, principalmente no caso das pessoas predispostas ao desequilíbrio. Convém que o dirigente espiritual esteja atento à conduta dos médiuns, para perceber indícios de anormalidade. Mediunidade é uma atividade psíquica séria, e a ela só devem se dedicar pessoas que se disponham a ter conduta religiosa, ou seja, uma moral sadia e hábitos disciplinados. A prática da mediunidade em obsediados é capaz de produzir a loucura. A irresponsabilidade e incompetência de dirigentes nos critérios de admissão e instrução de seus trabalhadores pode culminar em demência. Basta imaginar a situação em que uma pessoa obsediada é submetida a entidades hipócritas. É fácil imaginar que se estabelecerá um processo de fascinação que pode culminar em demência. Lembremos que a humildade, a dedicação, a paciência e a renúncia são os caminhos do crescimento mediúnico. O orgulho e os maus espíritos são seus obstáculos.A mediunidade, assim como todos os dons, possui dois lados. Se, por um lado, é fonte de abençoadas alegrias; por outro, pode ser também de profundas decepções. Mas isso nunca deve ser motivo para que alguém desista de desenvolver a sua mediunidade, de cumprir a sua missão, pois ela é simples e gratificante na vida das pessoas que a abraçam como missão de serviço nas legiões do Grande Pai Oxalá.

Por Jorge Menezes
http://cazuadeumbanda.blogspot.com/2010/02/os-orixas.html

terça-feira, setembro 14, 2010

A culpa


A culpa é um dos problemas psicológicos mais difíceis de tratar, pois éinternalizada em nossa cultura como uma virtude. Algumas pessoas estãosempre em débito com os outros e consigo mesmas.
Tornam-se tristes peloserros cometidos e, muitas vezes, entram em depressão por algo que fizeram oudeixaram de fazer. É assim que se perde a inteireza da vida.

É triste ver que a maioria das pessoas não está na vida para desabrochar oseu potencial, mas para cumprir uma imagem idealizada de como deveriam ser.Não podem transgredir as regras impostas pela sociedade e, quando issoacontece, são atormentadas pela culpa.

O problema é que grande parte daspessoas ignora que o erro faz parte da vida, já que somos incompletos.Sempre erramos e sempre erraremos. Muitos dos avanços do mundo e da evoluçãoda humanidade se deram a partir do erro. Algumas vezes é preciso tropeçarpara aprender o caminho certo, pois a nossa transformação vem da consciênciado erro.

O erro é nosso mestre, é o que nos faz crescer. Se aprendermos comele, nos abrimos para novas oportunidades na vida. Já a culpa paralisa,amordaça. Se julgarmos o tempo todo, a vida é desprezada em sua totalidade. Não há espaço para crescimento.Sempre que saímos de um padrão estabelecido por nossos pais, nossa cultura,nos sentimos culpados. A culpa é uma dependência infantil. É a voz de alguémdentro de nós que nos acusa quando saímos de algum padrão. Embora nãosaibamos, esta voz foi internalizada quando criança.

É a voz do pai, da mãe, da professora, do padre etc. E quem sente muita culpa gosta de culpar asoutras pessoas. E as relações se deterioram pela tentativa de produzir culpano outro. É por isso que as pessoas se justificam tanto.Abrir mão da culpa é abrir mão do controle que queremos exercer sobre ooutro. É abrir espaço para o amor, pois a culpa é a inimiga dosrelacionamentos. É a forma de ficar preso ao passado. É viver de costas paraa vida. As pessoas deprimidas são cheias de culpa. Estão na vida para nãoerrar e não para viver.


Fonte do texto e Imagem
Antônio Roberto
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domingo, setembro 12, 2010

Alegria: fonte de vida e transmutação









Estava um dia lendo um poema de Chico Xavier sobre o amor, ali ele falava que tudo é transcendência do amor, até mesmo o ódio, que é o amor que adoeceu gravemente. Então pensei, e a alegria?! A alegria, que antes de mais nada é o amor que se enraizou, é fonte una de vida e transmutação.

É indiscutível a força contagiante da alegria. Muitos relatos exploram que Jesus, que é o amor enraizado, sempre foi uma figura muito alegre, pois já sabia do poder que a alegria tem de dar a vida e de transmutar qualquer tipo de situação.

A alegria nutre os bons pensamentos e sentimentos, degrada as memórias negativas contidas no nosso campo magnético, físico e mental. A ciência já vem provando e utilizando as terapias de riso, por exemplo, nos hospitais e em diversas áreas da medicina. Quando estamos alegres o nosso organismo produz reações químicas que facilitam o processo de recuperação em tratamentos quimioterápicos e de outras tantas doenças, principalmente as degenerativas.

E já que é tão fácil assim, então porque muitas vezes nos vemos mergulhados em um poço de angústias e tristezas? Não que devamos negar estes momentos, pois entendê-los também é muito importante para a manutenção da nossa saúde. O problema é colocarmos atenção de forma errada ou excessiva neste poço úmido e escuro, fermentando os nossos mofos internos e assim esquecendo-nos de fazer a mais importante pergunta, sem mentir para nós mesmos: "O que me faz feliz?".

Dessa maneira podemos ver quanta vida há dentro de nós, quão alegres nós somos e podemos ser. Contabilizaremos também quanto nós somos programados para sentir uma alegria sintética e industrial, oposta daquela serena e constante, que preenche o nosso dia-a-dia:a alegria despertada pelas coisas mais simples da vida. E pouco a pouco vamos descobrindo que podemos transformar e dar vida a tudo que está ao nosso redor; que nós somos responsáveis pelo nosso próprio universo, pela nossa própria alegria, e que podemos auxiliar e contagiar a todos em nosso volta.

Tiremos nossas amarras, os nossos véus e vejamos quão nutridor é este estado de alegria. Não aquela alegria isolada ou entorpecida de achar que o mundo é "todo azul". Mas sim, a alegria de enxergar as nossas limitações e os nossos problemas do cotidiano e, com toda a força de vida e transmutação, acreditar que somos capazes de enfrentar nossos dragões e construir um novo "hoje". Pois como incentivava Mahatma Gandhi: "no final das contas, nunca na história da humanidade o mal venceu".

A única coisa que buscamos é a felicidade. A alegria de comprar uma casa, de construir uma família, de ser bem sucedido, de estar em paz conosco mesmo, a alegria de ter um contato pleno com a espiritualidade. Enfim, a receita é muito simples: sejamos felizes, sejamos alegres! Acredite e transforme sua vida numa dança, numa gostosa brincadeira de criança.

Renato Moro Giannico


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sexta-feira, setembro 10, 2010

LYS - LOCALIZAÇÃO E SUBORDINAÇÃO






A dimensão geográfica de Portugal coincide com o espaço físico-etérico e astral/mental de um Centro de Irradiação - Iniciação e Cura que opera sob a regência de MIZ TI TLAN.

Este Centro Interno, de estruturas subtis, projecta-se actualmente em parte do espaço intraterreno do extremo ocidental da Península Ibérica, é LYS.

A vida de LYS, espiritual e iniciática, mas também comunitária, científica e artística, é conhecida pelos seus habitantes como o MUNDO SAGRADO DE LYS.

Num certo sentido, LYS é a essência/programa da Península Ibérica, mas em uma esfera mais ampla LYS é o coração da plasmagem do Arquétipo Síntese Humano em toda a Humanidade.

Como um todo, constitui o pólo vivificador da Vida Interna no plano causal e estimula os seres a percorrer o caminho da paz.

Os grupos de seres humanos que estão a trabalhar em sintonia com as Hierarquias, neste espaço atlântico, são, salvo raras excepções, projecções tridimensionais de LYS, são sub-programas do programa de LYS.

Se existe uma Missão para esta zona do mundo, essa Missão não é Portugal, mas LYS: a progressiva exteriorização dos padrões de Vida próprios dessa civilização interna com conexão consciente com níveis interplanetários de Vida.



Este Centro de Coordenação, Informação e Irradiação está situado, enquanto Eixo Interdimensional, em contacto com o espaço geográfico Europeu, nos níveis intraterreno, astral e mental da Zona que contem a Serra dos Candeeiros e a Serra de Aire, abrangendo Leiria e Tomar, Fátima e Porto de Mós, numa circunferência que tem por limites, junto à costa, a Marinha Grande e a Zona de S. Pedro do Sul e no interior a zona situada entre Ferreira do Zêzere e Castelo Branco.
O centro desta circunferência é um ponto entre Fátima e Ourém. Esse ponto corresponde, no nível profundo, à Cidade Principal de LYS, que se situa a cerca de oito quilómetros de profundidade.

O perímetro descrito representa a zona de influência directa no físico-etérico do Mundo de LYS. Contudo a sua irradiação estende-se para lá desta área, abrangendo todo o país no plano astral planetário.

Uma grande parte da Península Ibérica está sob a sua influência em níveis mais subtis.. Existem, entretanto, outros pontos de conexão-LYS, pontos onde comunidades intraterrenas são destacadas para operar em zonas intermédias. Alguns desses pontos abrangem o coração de Espanha (Montserrate/Montsalvat), outros encontram-se em pleno Oceano Atlântico.

Existem várias portas para LYS e sub-centros deste Centro em vários pontos da Península, mas não serão aqui aprofundados. Cada ser em sintonia receberá as instruções que lhe são devidas.

A Zona de Maior Impacto no Etérico - um vórtice de energia de cura e transmutação - está situada próximo de Fátima. Aí, nesse ponto de Maior Impacto, actua, de forma directa, o Amor de LYS.

O perímetro do Santuário de Fátima é uma das principais "placas" de irradiação de LYS para a Europa, apesar de não ser exactamente a zona de maior intensidade no etérico.

Nesse ponto o fogo devocional dos crentes e dos despertos é integrado ao Fogo Amarelo-Dourado de MIZ TI TLAN e espargido sobre a Europa.



A Operação-Fátima, que teve origem no Irmandade Interno de LYS, como resposta a uma indução de Shamballa, tinha por objectivo estabilizar no plano físico, em interacção com LYS, uma bateria de Energia Devocional e Harmónica que pudesse compensar a deterioração das substâncias intermédias do planeta, durante as décadas de 30 e 40.

Por outro lado essa bateria devocional humana contribuiu para aprimorar, se bem que de forma limitada, os níveis subtis da zona, de forma a prepará-la para a progressiva exteriorização de LYS, operação que começa agora a definir-se. O trabalho Interno considerado actual, pelas Hierarquias de LYS, consiste no desdobramento dos Campos de energia que estão já em actividade na zona, como prolongamento activo do imenso Tecido-Padrão, de entrega e devoção que, desde o início do Programa Fátima, tem sido "tecido" por humanos, por Energias Cósmicas, por Hierarquias Angélicas, por Comandos de Zona e por Avatares que são o terminal da Hierarquia-Terra.

A operação da exteriorização de LYS tem, entre outros de natureza mais interna, três objectivos claros que dizem respeito aos seres da superfície:
Preparação para um Resgate em caso de emergência global - Apenas um dos cenários possíveis á escala mundial.
Cura Cósmica aplicada aos seres humanos de superfície através do som, da cor, transmitidos por pulsões internas controladas. Apoiar a Humanidade na sua actual prova de crescimento e iniciação colectiva.
Reimplantação na superfície das Escolas de Mistério. Chamado à Paz Mundial.
Plasmagem do Arquétipo Síntese Humano -O Adão Kadmon - na nossa natureza tridimensional.
Finalmente, a Transmutação dos níveis humanos do ser para uma futura integração na Civilização Solar do próximo ciclo planetário ou em planetas imateriais que manifestam Leis Superiores.

Esta tarefa é coordenada pelo Irmandade de LYS e compreende os três níveis inferiores da manifestação planetária, tendo Origem, contudo, nos níveis mais internos do planeta, níveis próprios de actuação dessa Irmandade Interna.

A Energia de LYS, em acção inclusiva com a Energia dos Principais Centros Internos, sintetiza os planos em que fazemos as nossas experiências, sintetiza a História em nós, fazendo emergir de forma definitiva a Nova Consciência Planetária.



Na Nova Mente, no voo magno da Consciência Unificada, a Humanidade desperta entra AGORA nos últimos anéis do tempo histórico, entra AGORA nas zonas críticas de intersecção entre a mente histórica e cultural e os estados de Graça.

LYS estimula esta transição com todo o seu esplendor.

A sua LUZ é uma dádiva da Hierarquia para todos nós. Os nossos irmãos intraterrenos, em harmonia com Consciências Interplanetárias, enviam, por Via Interna o Chamado-LYS a todos os que, tendo terminado as fases "preparatórias", sentem já a clareza de uma Nova Estrada.

LYS é um dínamo de MIZ TI TLAN para a Europa. A sua acção ilumina todos os que se encontram hoje na fase de transferência entre o tecido conceptual cristalizado das antigas Escolas de Mistérios e o Mapa Silencioso, a Voz Interna.

A sua Energia - Consciência em conecção com a de outros Centros Planetários traz até nós, nestes momentos decisivos, a mais pura brisa do Encontro Cósmico.

O trabalho de LYS é de natureza Ìgnea-Cósmica, executando um parcial da Vontade da Hierarquia Maior de MIZ TI TLAN.

Este trabalho não será canalizado através dos actuais circuitos políticos, diplomáticos, científicos ou artísticos, uma vez que se trata de uma categoria de Realidade que está acima daquelas tratadas por estes circuitos, como o prova a negação generalizada que, na prática, estes meios fazem de toda a Realidade Subtil. O verdadeiro trabalho será feito no nível interno de cada um.
O trabalho deste grande polo de coordenação de operações de naves e Templo de Transmutação é silencioso mas potente, íntimo na textura dos acontecimentos e nas mudanças qualitativas dos indivíduos, mas seguro e prático, mantendo em fluxo contínuo à entrega de Energia Cósmica de Síntese no Seio da Humanidade de superfície.

Síntese é uma Energia-Consciência Impessoal, omnipresente nos Planos Superiores, que leva o indivíduo à realização de todos os opostos como aparentes ou complementares, unindo-os num todo criativo, revelando a Harmonia Básica do Cosmos.

A Missão de LYS é de recepção e de retransmissão.

A função deste Centro Intraterreno é a de receber a Energia de Síntese de MIZ TI TLAN - o foco planetário do Despertar e do Chamado - e canalizar essa Energia para a Península Ibérica e Europa.

De facto, LYS é a Pituitária do continente Europeu para a Nova Era. É necessário lembrar, neste momento, que este continente irá sofrer alterações radicais nas suas plataformas continentais, bem como na superfície acima do nível do mar.

Os nomes de Nações e de estruturas externas que hoje nos são familiares serão completamente irradicados e esquecidos no próximo ciclo.

A tarefa principal de LYS não se situa, temporalmente, no presente final de Ciclo nem tão pouco na transição planetária. Essa Luz emergirá em todo o seu esplendor, somente no próximo Ciclo.
Assim, relacionar, excessivamente, LYS a um país ou a um continente, é ignorar a extensão da sua Luz e das suas Reais Raízes, acima do espaço e do tempo.

O rosto da Europa está virado para o Novo Mundo, as Américas. É daí, da Amazónia Peruana, que LYS recebe a Energia e o Desígnio para a sua acção.

LYS é a glândula inteligente, o catalizador/coordenador, o princípio eterno-ordenador do metaboLYSmo espiritual de todas as Grandes Ilhas que surgirão e serão definidas na zona europeia, após a Purificação.

A sua Missão está, ainda assim, sincronizada com outros pontos sensíveis na Europa.

Existem, como é do conhecimento geral, vários outros Centros no Continente Europeu. Estes Centros estão plenamente activos, hoje, em Missões de Cura., Transmutação, preparação para a evacuação planetária e Iniciação. Alguns são totalmente desconhecidos da humanidade de superfície, outros são conhecidos, em parte, por alguns dos autoconvocados, aqueles que estão a praticar, de forma REAL a Lei do Silêncio.

Da Rede de Centros Intraterrenos, com correspondência etérica, astral e mental do planeta, pouco se sabe. A sua tarefa luminosa não se presta à divulgação indiscriminada. Os relatos de contactos efectivos com estes Centros são raros e, na maior parte dos casos, aqueles que da humanidade tridimensional foram transportados até esses Centros mantêm um segredo compreensível e um silêncio profundo sobre essas experiências. Normalmente quanto mais alto é o grau de contacto menos esse contacto será comentado pelo contactado, junto dos seus semelhantes.

Essa é uma Lei do Universo, válida como Equilíbrio e prova para aqueles que vivem experiências internas profundas. Nessa Lei o Silêncio é praticada espontaneamente pelos seres contactados e resulta da ampliação da Consciência ocorrida durante essas experiências: a percepção de que tudo tem uma hora certa para ser revelado, de que o rítmo de intercepção Espírito-matéria deve ser respeitado, pois é coordenado por uma Inteligência Maior.

Ainda assim, e por determinação dessa Inteligência Maior, alguns comunicadores surgem para transmitir à humanidade de superfície a existência dos Centros Internos e informar do Desígnio e da Realidade futura.

Nestes casos estamos perante tarefas específicas inscritas num Ciclo Maior de percepção, informação e Realização.

Através do Portal Fátima, LYS cataliza a Boa-Vontade dos Peregrinos, a Fé e o Serviço, redistribuindo na Rede Etérica do Planeta essas Energias de Doação, Coragem e Esperança, que nesse local multidões emitem várias vezes por ano.

A atracção que Fátima exerce sobre o mundo crente e sobre os autoconvocados em trabalho interno efectivo é produzida pela Força, Amor e Verdade emanadas da Câmara Interna de LYS e pela potente Energia de 6ª Dimensão que é dispensada do seu Núcleo Central

A Energia de LYS, uma tonalidade particular da Energia de MIZ TI TLAN, renova o AMOR e a Esperança dos Despertos e transmuta os níveis físico-etérico, astral e mental do planeta, dentro das áreas que lhes estão destinadas.

A amplitude da acção - MIZ TI TLAN - é planetária e, num certo sentido, extraplanetária, uma vez que a purificação do planeta, a implantação dos genes cósmicos, que constituem a nova raça, a nova cosmogonia iridescente, virgem e metaconceptual que este Centro transmite, actualmente, via telepática aos homens-contacto e aos autoconvocados, são mudanças no seio do Sistema Estelar SOL e contribuirão, no seu grau próprio, para a realização da Missão Cósmica do Logos Solar; para a sua plena expressão.

A tarefa de LYS é operada DENTRO da Missão de MIZ TI TLAN, constituindo um sub-aspecto do seu trabalho. De facto, MIZ TI TLAN, como Energia, é uma manifestação do Raio Cósmico de Amor-Sabedoria que, como é conhecido, dentro do âmbito planetário, se divide em Sete Raios Secundários.

LYS veicula um desses sete raios secundários.
LYS canaliza um tipo de Energia definido, entre as Energias que partem de MIZ TI TLAN. Contudo, nada é fixo nestas conjunturas. As Hierarquias não aconselham a que se tente cristalizar aquilo que é puro FOGO.

Os outros sub-raios do Raio Principal de MIZ TI TLAN são expressos por outros Centros Internos.

Os mais importantes, ERKS e AURORA, entraram na consciência de vigília de milhares de seres, através do vector – Trigueirinho Neto (Figueira/S.Paulo/BRASIL).

Percebi, na quietude nocturna, que todos os seres que internamente se sentem em preparação para o trabalho no Quadrante-Europa irão trabalhar com LYS, como seus representantes nos níveis externos da Vida Planetária.

Como Centro Intraterreno e como Portal interdimensional, LYS existe há milénios. Se por um lado e, ao nível das nossas percepções lineares, se pode dizer que LYS tem milhares de anos, é necessário manter claro que o tempo intraterrestre é diferente do tempo terrestre; além disso, o nível de Consciência expresso por LYS tem RAIZ na sexta/sétima dimensão cósmica, o que retira, automaticamente, das nossas mentes qualquer vínculo limitativo de LYS, como Programa, ao plano temporal.

Como Núcleo de Energia é um Instrumento de Precisão do Iniciador Único, o Senhor do Mundo, como é conhecido o Focalizador do Propósito Logóico no Plano Avatárico Local.

Este Centro Interdimensional tem mantido uma frequência de Silêncio, Velação e Vigília durante a Idade Mundial, que agora termina. Contudo este Silêncio/Vigília foi pontuado por várias acções de "fecundação" no tecido histórico do mundo, principalmente junto ao "programa-Portugal". Estas acções, de alta precisão, foram determinadas por Amuna Kur e pela Sua Câmara Interna.
De LYS foi enviado o estímulo/programa, a Vontade Criadora que - via Eu Superior - conduziu as percepções e os ideais de muitos seres de superfície da Península Ibérica.

A fundação de Portugal como Vaso para energias do Sexto Raio, a determinação de enviar ao plano fisico certas entidades, a preparação dessas entidades para intervir em momentos específicos do curso dos acontecimentos tridimensionais, o programa-Descobrimentos como contributo para a aceleração da implantação de uma consciência planetária embrionária, a activação do portal-Fátima e a concentração etérica que permitiu a Revelação de Maria ao consciente dos Povos, a implantação de certas formas de filosofia no tecido mental colectivo português, foram algumas das tarefas de LYS, no passado, entre outras de carácter mais interno.


Apesar do papel axial e motor que LYS representa para Portugal, sendo simultaneamente o seu centro-de-equilíbrio e a sua "visão-de-eternidade", este Centro Interdimensional tem-se mantido dentro de um ritmo mediano de "percussão" Espírito/matéria.

Este ritmo mais interno foi a sua acção até agora, que pode ser descrita como "indirecta", permitindo a formação segura da VOZ no âmago dos povos e seres. Por vontade expressa do Senhor do mundo, na sua qualidade de regulador da intensidade de intercessão Espírito/matéria à escala planetária, a hora de LYS se exteriorizar ainda não havia chegado até 1991.

A partir desta data o rítmo de penetração da Consciência de LYS no Mental Superior dos autoconvocados é cada vez mais intenso, levando milhares de seres a um despertar sincronizado com a exteriorização de LYS. Tudo é controlado a partir do Núcleo Central deste Centro Interno.
Todos os outros Centros no etérico e nas zonas intraterrestres do continente europeu respondem a esta nova indução e estão acentuando, de forma pragmática, a necessidade de uma maior ABERTURA/ RESPONSABILIDADE junto aos autoconvocados despertos nos planos tridimensionais do planeta.

A fase de preparação para a conecção com LYS está já em etapas intermédias. Isto significa, como foi dito, que a maior parte das instruções, relativas a este trabalho, está já no interior dos indivíduos e espera apenas o seu reconhecimento, para passar de potência a acto.


Este é o tempo de reconhecer, no Íntimo, no Sagrado, a verdadeira natureza da nossa encarnação, no nível físico de Portugal. A energia de LYS, Farol Irradiante, ajudar-nos-á neste auto-reconhecimento.



Desconheço o autor desta informação.tomo a liberdade de a postar nesta página.
"Ao autor os meus agradecimentos".

Fonte do Texto de minha pesquisa e Imagem
http://entreaterraeoceu.blogspot.com/

quarta-feira, setembro 08, 2010

Odin


Na Granideum (mitologia nórdica), Odin (Wotan) era pai de todos, protetor dos poetas, dos guerreiros, dos estadistas e o Deus da morte, da Guerra e da Magia. Carrega a lança Gungnir que nunca erra o alvo e que no cabo, tem runas gravadas, que ditam a preservação da lei. Cavalga o garanhão de oito patas Sleiphir e reune guerreiros para lutarem com ele. Conquistou as runas, alfabeto nórdico, para a humanidade através de um ato de sacrifício pessoal.

Odin também era o deus da sabedoria. Ele atirou um de seus olhos no poço de Mimir em troca de um gole de sabedoria. Ele se enforcou pendurando-se na árvore cósmica, Yggdrasil, para obter o conhecimento dos mortos e foi revivido por magia em seguida. Ele se mantinha informado sobre os acontecimentos em toda a parte através de seus dois corvos, Hugin (Pensamento) e Munin (Memória), que vigiavam o mundo e contavam tudo o que se passa e o que já se passou no mundo.

Odin se tornou proeminente no panteão devido ao seu gosto pela batalha. Essa qualidade lhe conferiu popularidade entre os vikings quando eles começaram a atacar objetivos fora da Escandinávia. No salão de sua grande fortaleza, Valhala, ele reunia os abatidos em batalhas. Chamados de einherjars (mortos gloriosos), esses guerreiros eram preservados por Odin para ajudar os deuses na batalha final contra os gigantes no Ragnarok.

Odin não era exatamente um guerreiro, mas inspirava os guerreiros a se lançarem freneticamente na batalha, sem nenhum sentimento e nenhum temor. Os rituais de enforcamento faziam parte da veneração a Odin, sendo que o suicídio por enforcamento era considerado um atalho para o Valhala.

Odin é a figura central do panteão germânico, o rei dos deuses; os germânicos, povo dado a luta e guerras, viam nele o protótipo da bravura, da altivez e do valor; os escandinavos dos últimos séculos pagãos, os Vikings aventureiros, terror do ocidente cristão foram os derradeiros a combater invocando o nome de Odin. Ao lado do deus Loki, é o personagem de mais complexa personalidade dentro do panteão germânico, o que fez com que, embora seu nome fosse exaltado por muitos poetas, permanecesse obscuro para o camponês simples, mais identificados com Thor e Freyr devido a suas características de deuses agrários.

Odin era tido em alta consideração pelos jarls e outros membros da nobreza nórdica, embora as pessoas comuns o temessem e venerassem Thor.
Odin seria assassinado durante o Ragnarok por Fenrir, o lobo gerado por Loki. A veneração a Odin diminuiu à medida que os vikings desistiram de atacar e optaram por ocupações mais pacíficas.

Fonte de texto e Imagem

Fonte do Texto e Imagem
http://yvannasaraiva.blogspot.com/

(Fonte: pt.wikipedia.org)

A Mulher e a lua





A palavra “menstruação” vem do latim mens e significa “lua” e “mês”. A primeira forma de medir o tempo foi pelo ciclo menstrual das mulheres. A sincronia entre o ciclo lunar e o menstrual refletia o vínculo entre as mulheres, a Lua e as deusas da fertilidade. O poder da mulher vem de seu sangue, e por isso ela não deve desprezá-lo, mas considerá-lo sagrado. O sangue menstrual liga a mulher ao poder da Criação.

Com o advento das sociedades patriarcais, o sangue menstrual passou a ser visto como sujo e maligno, o que não deixa de ser irônico, visto que o sangue menstrual é o maior indicativo da fertilidade de uma mulher.

A escritora Mirella Faür diz: “Enquanto que nas sociedades matrifocais as sacerdotisas ofereciam seu sangue menstrual à Deusa e faziam suas profecias durante os estados de extrema sensibilidade psíquica da fase menstrual, a Inquisição atribuía a esse poder oracular a prova da ligação da mulher com o Diabo, punindo e perseguindo as mulheres ‘videntes’. E assim originaram-se os tabus, as proibições, as crendices e as superstições referentes ao sangue menstrual”.




E continua: “Infelizmente, milênios de supremacia e domínio patriarcal despojaram as mulheres de seu poder inato e negaram-lhe até mesmo seu valor como criadoras e nutridoras da própria vida. reduzidas a meras reprodutoras, fornecedoras de prazer ou de mão-de-obra barata, as mulheres foram consideradas incompetentes, incapazes, desprovidas de qualquer valor e até mesmo de uma alma!”.

“Em vez dos antigos rituais de renovação e purificação (…), a mulher moderna deveria disfarçar, esforçando-se para continuar com suas atribuições cotidianas, perdendo o contato e sintonia com seu corpo e com a energia da Lua. O resultado é a tensão pré-menstrual, as cólicas, o ciclo desordenado, o desconhecimento dos ritos de passagem e dos mistérios da mulher”.

É complicado para as mulheres que moram em grande cidades se adaptar a esse ritmo. Nos afastamos tanto da Natureza que acabamos até mesmo ficando confusas com relação ao nosso corpo. Não deveríamos temer o natural, mas o que nos é imposto artificialmente.

Preocupamo-nos demais com consumismos e modismos e nos esquecemos de nosso poder como mulheres. Devemos retomar os antigos conhecimentos, estudar os antigos mitos lunares e reconhecer o poder mágico de nosso ventre. Desta forma, podemos nos reconectar à essência primordial de nossas vidas naturais.





Fonte do Texto e Imagem
http://yvannasaraiva.blogspot.com/

(Fonte:bruxaria. net)

terça-feira, setembro 07, 2010

Ipê Roxo (Tabebuia Impetiginosa)


Antibiótico natural, ficou famoso por suas propriedades analgésicas e anticoagulante é ainda indicado em casos de bronquite, asma e arteriosclerose. O Ipê-Roxo é tido como um poderoso auxiliar no combate a determinados tipos de tumores cancerígenos. É usado também como analgésico e como auxiliar no tratamento de doenças estomacais e da pele. No passado, foi largamente utilizado no tratamento da sífilis. A árvore do Ipê-roxo é alta e tem como característica as flores tubulares arroxeadas. A substância com propriedades terapêuticas é encontrada na casca.



http://ervasquecuramoumitospopulares.blogspot.com/2009/05/ipe-roxo-tabebuia-impetiginosa.html

segunda-feira, setembro 06, 2010

A DEPRESSÃO NA VISÃO ESPÍRITA


"Depressão o Mal do Amor"


A depressão pode ser conceituada como uma alteração do estado de humor, uma tristeza intensa, um abatimento profundo, com desinteresse pelas coisas. Tudo perde a graça, o mundo fica cinza, viver torna-se tarefa difícil, pesada, com idéias fixas e pessimistas.

Poderíamos considerá-la como uma emoção estragada. As emoções naturais devem ser passageiras, e circularem, normalmente, sem desequilibrar o ser. A tristeza, por exemplo, é uma emoção natural, que nos leva a entrar em contato conosco, à introspecção e à reflexão sobre nossas atitudes. Agora, uma vez estagnada, prolongada, acompanhada de sentimento de culpa, nos leva a depressão.

Podemos dividir a “depressão”, em três formas, de acordo com o fator causal:

Depressão Reativa ou Neurose Depressiva: - esta depende de um fator externo desencadeante, geralmente perdas ou frustrações, tais como: separação, perda de um ente querido, etc.

Depressão Secundária a Doenças Orgânicas: - acidente vascular cerebral (“Derrame”), tumor cerebral, doenças da tireóide, etc.

Depressão Endógena: - por deficiência de neurotransmissores. Exemplos: depressão do velho, depressão familiar e psicose maníaco-depressiva.

Estima-se que somente no Brasil incida em cerca de 14% da população, ou seja, temos cerca 21 milhões de deprimidos.

Se partirmos para a população mundial encarnada e desencarnada que povoa o planeta Terra, e segundo as informações dos Espíritos, esta está em torno de 21 bilhões de Espíritos.

Assim, teremos, então, um número bem maior, aproximadamente, em 2.940.000.000 de seres humano-espirituais sofrendo desta enfermidade nos dois planos da vida. Considerando, assim, a estatística do Brasil.

Ela afeta todo o ser, acarretando uma série de desequilíbrios orgânicos, sobretudo, comprometendo a qualidade de vida, tornando a criatura infeliz e com queda do seu rendimento pessoal.

André Luiz, Espírito que foi médico, atualmente, desencarnado, citado nas suas obras psicografadas pelo médium Francisco Cândido Xavier, do Brasil, nos diz que os estados da mente são projetados sobre o corpo através dos bióforos que são unidades de força psicossomáticas, que se localizam nas mitocôndrias.

A mente transmite seus estados felizes ou infelizes a todas as células do nosso organismo, através dos bióforos.

Ela funciona ora como sol irradiando calor e luz, equilibrando e harmonizando todas as células do nosso organismo, e ora como tempestades, gerando raios e faíscas destruidoras que desequilibram o ser.

Segundo Emmanuel, Espírito, desencarnado e mentor do mencionado médium Francisco Cândido Xavier, a depressão interfere na mitose (divisão) celular, contribuindo para o aparecimento do câncer e de outras doenças imunológicas, sobretudo, a deficiência imunitária facilitando às infecções.

Na depressão existe uma perda de energia vital no organismo, num processo de desvitalização.

O indivíduo perde energia por dois mecanismos principais:

1°) Perde a sintonia com a Fonte Divina da Energia Vital: o indivíduo não se amando como deve, com o sentimento de auto-estima em baixa, afasta de si mesmo, da sua natureza divina, o elo de ligação com a fonte inesgotável do Amor Divino.

Além do mais, o indivíduo ao se fechar em seus problemas e suas mágoas, cria um ambiente vibracional negativo, que dificultada o acesso da Espiritualidade Maior em seu benefício.

2°) A criatura humana fica envolvida em torno de si mesma, não procurando desenvolver potencialidades evolutivas, vivendo intensamente as experiências e os desafios que a vida lhe apresenta, desperdiça energia nos sentimentos de autocompaixão, tristeza e lamentações. Sofre e não evolui.

Fonte do texto e Imagem
http://www.guianet.com.br/vegetarianismo/depressao.html

Reflexão

Estou aprendendo que a maioria das pessoas não gostam de ver um sorriso nos lábios do próximo.Não suportam saber que outros são felizes... E eles não! (Mary Cely)