Herbário Póetico

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quinta-feira, dezembro 22, 2011

Bento de Espinoza

Bento de Espinoza (também Benedito Espinoza; em hebraico: Baruch Spinoza)
Foi um dos grandes racionalistas do século XVII dentro da chamada Filosofia Moderna, juntamente com René Descartes e Gottfried Leibniz. Nasceu em Amsterdã, nos Países Baixos, no seio de uma família judaica portuguesa e é considerado o fundador do criticismo bíblico moderno.



A sua família fugiu da Inquisição de Portugal. Foi um profundo estudioso da Bíblia, do Talmude e de obras de judeus como Maimónides, Ben Gherson, Ibn Ezra, Hasdai Crescas, Ibn Gabirol, Moisés de Córdoba e outros. Também se dedicou ao estudo de Sócrates, Platão, Aristóteles, Demócrito, Epicuro, Lucrécio e também de Giordano Bruno;

Ganhou fama pelas suas posições de panteísmo (Deus, natureza naturante) e do monismo neutro, e ainda devido ao fato da sua ética ter sido escrita sob a forma de postulado e definições, como se fosse um tratado de geometria.



No verão de 1656, a Sinagoga Portuguesa de Amsterdão o puniu com o Chérem, equivalente à Excomunhão, pelos seus postulados a respeito de Deus em sua obra, defendendo que Deus é o mecanismo imanente da natureza e do universo, e a Bíblia, uma obra metafórico-alegórica que não pede leitura racional e que não exprime a verdade sobre Deus.



Conforme Will Durant, seu Chérem pelos judeus de Amsterdã, tal como ocorrera com as atitudes que levaram à retração e posterior suicídio de Uriel da Costa em 1647, fora como que um gesto de "gratidão" por parte dos judeus com o povo holandês.

Embora os pensamentos de Spinoza e da Costa não fossem totalmente estranhos ao judaísmo, vinham contra os pilares da crença cristã. Os judeus, perseguidos por toda Europa na época, especialmente pelos governos ibéricos e luteranos alemães, haviam recebido abrigo, proteção e tolerância dos protestantes de inspiração calvinista dos Países Baixos e, assim, não poderiam permitir no seio de sua comunidade um pensador tido como herege.



Pós Chérem


Após o Chérem adotou o primeiro nome Benedictus ("Bendito", a tradução do seu nome original - Baruch - para o latim).

Para sua subsistência trabalhava com polimento de lentes, durante os períodos em que viveu em casas de famílias em Outerdek (próximo a Amsterdã) e em Rhynsburg, tendo recusado várias oportunidades e recompensas durante sua vida, incluindo prestigiosas posições de ensino. Nesta última localidade escreveu suas principais obras.

Uma vez que as reações públicas ao seu Tratado Teológico-Político não lhe eram favoráveis, absteve-se de publicar seus trabalhos. A Ética foi publicada após sua morte, na Opera Postuma editada por seus amigos.





Morte


Morreu num domingo, 21 de fevereiro de 1677, aos quarenta e quatro anos, vitimado pela tuberculose. Morava então com a família Van den Spyck, em Haia. A família havia ido à igreja e o deixara com o amigo Dr. Meyer. Ao voltarem, encontraram-no morto.

Deus Segundo o filósofo Spinoza





Deus, segundo Spinoza

Pára de ficar rezando e batendo no peito! O que eu quero que faças é que saias pelo mundo e desfrutes de tua vida. Eu quero que gozes, cantes, te divirtas e que desfrutes de tudo o que Eu fiz para ti.

Pára de ir a esses templos lúgubres, obscuros e frios que tu mesmo construíste e que acreditas ser a minha casa.

Minha casa está nas montanhas, nos bosques, nos rios, nos lagos, nas praias. Aí é onde Eu vivo e aí expresso meu amor por ti.

Pára de me culpar da tua vida miserável: Eu nunca te disse que há algo mau em ti ou que eras um pecador, ou que tua sexualidade fosse algo mau.

O sexo é um presente que Eu te dei e com o qual podes expressar teu amor, teu êxtase, tua alegria. Assim, não me culpes por tudo o que te fizeram crer.

Pára de ficar lendo supostas escrituras sagradas que nada têm a ver comigo. Se não podes me ler num amanhecer, numa paisagem, no olhar de teus amigos, nos olhos de teu filhinho... Não me encontrarás em nenhum livro!

Confia em mim e deixa de me pedir. Tu vais me dizer como fazer meu trabalho?

Pára de ter tanto medo de mim. Eu não te julgo, nem te critico, nem me irrito, nem te incomodo, nem te castigo. Eu sou puro amor.

Pára de me pedir perdão. Não há nada a perdoar. Se Eu te fiz... Eu te enchi de paixões, de limitações, de prazeres, de sentimentos, de necessidades, de incoerências, de livre-arbítrio. Como posso te culpar se respondes a algo que eu pus em ti? Como posso te castigar por seres como és, se Eu sou quem te fez? Crês que eu poderia criar um lugar para queimar a todos meus filhos que não se comportem bem, pelo resto da eternidade? Que tipo de Deus pode fazer isso?

Esquece qualquer tipo de mandamento, qualquer tipo de lei; essas são artimanhas para te manipular, para te controlar, que só geram culpa em ti.

Respeita teu próximo e não faças o que não queiras para ti. A única coisa que te peço é que prestes atenção à tua vida, que teu estado de alerta seja teu guia.

Esta vida não é uma prova, nem um degrau, nem um passo no caminho, nem um ensaio, nem um prelúdio para o paraíso. Esta vida é o único que há aqui e agora, e o único que precisas.

Eu te fiz absolutamente livre. Não há prêmios nem castigos. Não há pecados nem virtudes. Ninguém leva um placar. Ninguém leva um registro.

Tu és absolutamente livre para fazer da tua vida um céu ou um inferno.

Não te poderia dizer se há algo depois desta vida, mas posso te dar um conselho. Vive como se não houvesse. Como se esta fosse tua única oportunidade de aproveitar, de amar, de existir. Assim, se não há nada, terás aproveitado da oportunidade que te dei.

E se houver, tem certeza que Eu não vou te perguntar se foste comportado ou não. Eu vou te perguntar se tu gostaste, se te divertiste... Do que mais gostaste? O que aprendeste?

Pára de crer em mim - crer é supor, adivinhar, imaginar. Eu não quero que acredites em mim. Quero que me sintas em ti. Quero que me sintas em ti quando beijas tua amada, quando agasalhas tua filhinha, quando acaricias teu cachorro, quando tomas banho no mar.

Pára de louvar-me! Que tipo de Deus ególatra tu acreditas que Eu seja?

Aborrece-me que me louvem. Cansa-me que agradeçam. Tu te sentes grato?

Demonstra-o cuidando de ti, de tua saúde, de tuas relações, do mundo. Te sentes olhado, surpreendido? Expressa tua alegria! Esse é o jeito de me louvar.

Pára de complicar as coisas e de repetir como papagaio o que te ensinaram sobre mim. A única certeza é que tu estás aqui, que estás vivo, e que este mundo está cheio de maravilhas. Para que precisas de mais milagres? Para que tantas explicações?

Não me procures fora! Não me acharás. Procura-me dentro... aí é que estou, batendo em ti.

Baruch Spinoza (1632, 1677 Haia - Holanda)


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Bento de Espinoza (também Benedito Espinoza; em hebraico: Baruch Spinoza)

quarta-feira, dezembro 21, 2011

NÃO SE FAÇA ESQUECER








Muita gente reclama que os amigos ou um amor que tem, está diferente, que está meio distante e que não aparece mais.
Em muitos casos somos nós mesmos que causamos esse afastamento e o distanciamento de amigos, amores e tantos outros de nossa vida.
Não marcamos presença, não os procuramos, não nos fazemos notar e deixamos as coisas caírem no esquecimento, na rotina, assim como: “se não me procuram, também irei fazer o mesmo”; não paramos para pensar que a outra pessoa pode estar pensando e agindo da mesma maneira.
E ai por um capricho ou por questão de revanchismo, perdemos uma grande amizade ou um grande amor.
Não custa nada pegar um telefone ou mesmo ligar o computador e mandar um email dizendo: “Oi! Estou aqui e não te esqueci.”
É tão simples e fácil, mas algumas pessoas por orgulho acham que estarão se humilhando, e por esse gesto põem tanta coisa a perder.
Nunca se esqueça que a outra parte é um ser humano como você, que também tem emoções, anseios e sofre da mesma maneira e pode estar esperando o mesmo de você.
Se depois de você tentar fazer com que essa pessoa não te esqueça, as coisas continuarem na mesma situação, está na hora de você rever essa amizade ou esse amor.
Pelo menos você tentou e não permanecerá com a dúvida.
Não se faça esquecer! Procure aquele(a) amigo(a) que a tempos você não vê, ou que por mágoa deixou de lado. Ligue para seu amor, escreva uma carta ou um email, telefone... É tão simples, tão fácil e não vai doer nada

A CADA DIA UM APRENDIZADO

Quando através de um sofrimento conseguimos extrair um aprendizado, podemos dizer que foi proveitoso ter passado por ele. Choramos quando perdemos alguém tão querido. Choramos pelo vazio que esse alguém deixa quando não está mais presente fisicamente na nossa vida. Quantas perdas, quantos vazios, quantas lembranças! Num momento, tudo perde o sentido... Esvaem-se nossas energias, nossa alegria, nosso sentido de viver... E nos perguntamos o porquê de tudo, da vida e da morte? Por mais que saibamos que é assim, que sempre foi e sempre será, toda vez parece uma surpresa que a vida está nos pregando uma peça, surpreendendo-nos com algo novo e desavisado. Como podemos aceitar algo que nos é tirado de repente? A vida a todo momento nos mostra o desapego na flor que desabrocha e depois vai perdendo sua beleza, seu vigor e seu perfume, até caírem suas pétalas na terra. Nas folhas que caem misturam-se à terra transformando-se em adubo para outras plantas e árvores encerrando um ciclo e começando outro, mostrando a todo instante o que já sabemos, que a vida é um ir e vir... Que estamos aqui de passagem, num aprendizado na ESCOLA DA VIDA e muitas vezes não conseguimos sair do estudo primário... Tudo nos é dado e tirado. O que será que temos que aprender? Aprendizado extraído desse momento de reflexão: viver cada momento o mais consciente possível! Agradecer cada momento da vida que nos é permitido viver. Valorizar cada coisa que tocamos, que vemos e que sentimos. Fazer de cada dia algo novo e renovador. Saber que a vida nos empresta os “brinquedos”, não para passarmos o tempo brincando e depois chorando quando eles nos forem retirados, mas para aprendermos com eles, tirando os ensinamentos necessários para passarmos para uma nova fase, a uma outra dimensão de vida. Prestar a atenção se não estamos sendo levados pela vida igual a uma folha morta levada pela água do rio, encalhando às vezes em qualquer obstáculo que encontrar pela frente. Nada nos pertence, nada é permanente, a não ser o espírito. O que fica? A essência, o que aprendemos e transmitimos como exemplo de aprendizagem. Procuramos ser verdadeiros canais da presença divina. Viver a vida é viver o amor, a gratidão e a presença consciente que nos une a Deus. Que as palavras possam ser sentidas em sua essência e tornarem-se vida por todos nós. http://arcadoconhecimento.blogspot.com/

terça-feira, dezembro 13, 2011

Apenas uma escola






Todos nós somos estranhos nesta terra. Nossa verdadeira casa fica na outra praia.

Estamos aqui somente para nos preparar para crescer, experimentar, amadurecer, para sermos aceitos na outra praia. Vimos a esta vida assim como as crianças são mandadas à escola. É um local de aprendizado, não é nossa casa.

Aprenda quanto você puder, experimente o máximo possível. Deixe sua vida ser multidimensional, mas lembre-se de uma coisa: esta não é nossa casa. Portanto, não se apegue, não se torne possessivo, não comece a se prender; do contrário, quem irá para a outra praia?

Quando chega a noite, a criança volta para casa. O dia todo ela fica na escola, à noite volta. A escola é uma necessidade, sem ela a criança não pode crescer. Com todos os prazeres e dores, com toda a estupidez e toda a sabedoria, com todas as alegrias e amarguras, aos poucos aprendemos a nos equilibrar, a nos centrar.

Quando passamos por muitas agonias e êxtases, algo dentro de nós amadurece, se integra. E, quando estivermos prontos, o barco chegará da outra praia para nos levar para casa - mas somente quando estivermos prontos.

Do contrário, seremos enviados de volta, mais e mais vezes, até aprendermos a lição.


Osho, em "Meditações Para a Noite"
Imagem por okiave

sábado, dezembro 03, 2011

Oração A Santa Bárbara


Santa Bárbara, que sois mais forte que as torres das fortalezas e a violência dos furacões, fazei com que os raios não me atinjam, os trovões não me assustem e o troar dos canhões não me abalem a coragem e a bravura. Ficai sempre a meu lado para que eu possa enfrentar, de fronte erguida e rosto sereno, todas as tempestades e batalhas de minha vida: (fazer o pedido) para que, vencedor de todas as lutas, com a consciência do dever cumprido, possa agradecer a vós, minha protetora e render Graças à Deus, criador do céu, da Terra, da Natureza; este Deus que tem poder de dominar o furor das tempestades e abrandar a crueldade das guerras. Amém. Santa Bárbara, rogai por nós.

Rezar 3 Pai Nossos, 3 Ave Marias e 3 Glórias ao Pai.


http://santabarbaramartir.blogspot.com/

HISTÓRIA DE SANTA BÁRBARA





Era o século 3... Diocleciano, governador da Nicomédia (Ásia Menor), procurava controlar a crise de seu Império. Nessa época, crescia muito o número de cristãos, inclusive entre famílias nobres.
Isto aconteceu também na família de Bárbara, uma jovem bela e de condição nobre. Seu pai, Dioscuro, era um alto funcionário do Imperador, e para ele apenas a vontade do Imperador era o que deveria seguir. Bárbara, porém, acreditava no amor e num mundo mais humano e mais justo.
Com o crescimento do cristianismo, as perseguições ficavam cada vez mais violentas. Muitos convertiam-se e eram batizados pelo bispo Zenão e se reuniam em lugares secretos para seus encontros de fé.
Bárbara foi catequizada por pessoas amigas. Com muito amor acolheu em seu coração a doutrina de Jesus.
A fé de Bárbara ia crescendo e mesmo sem sair de casa ela interessava-se pelos acontecimentos que lhe chegavam através de suas amigas cristãs. Enquanto isso, mais cristãos eram sacrificados.
Uma jovem bela e inteligente como Bárbara, não podia deixar de ter seus pretendentes. Dioscuro, seu pai, era muito ciumento e temendo que a beleza de Bárbara atraísse pretendentes que não lhe interessavam, mandou construir uma torre, onde deixaria Bárbara trancada quando ele estivesse viajando.
Conta a tradição que a torre projetada por seu pai tinha duas janelas, mas Bárbara pediu ao construtor que aumentasse para três, com o intuito de honrar a Santíssima Trindade: o Pai, o Filho e o Espírito Santo.
Bárbara encontrava-se freqüentemente com suas amigas, e juntas rezavam pelos cristãos que a cada dia eram presos, maltratados e sacrificados.
Dioscuro soube que sua filha havia se tornado cristã, e pela primeira vez agrediu Bárbara. Mas ela tentou explicar-se, dizendo que os cristãos acreditam que todos somos irmãos e portanto não poderiam aceitar um Império baseado na violência e na injustiça. Ele porém, se enraiveceu com as palavras de Bárbara e ordenou que a fechassem na torre. Ela devia ficar lá sem se comunicar com ninguém.
Nessa época, sua amiga cristã Mônica também tinha sido presa e o bispo Zenão dera seu testemunho de fé, sendo martirizado.
Conta a tradição que certo dia foram dizer a Dioscuro que sua filha havia favorecido a fuga da prisão de sua amiga Mônica. Ele ficou furioso... resolveu ir até a torre e forçar Bárbara a prestar homenagem ao "deus" Júpiter. Bárbara, porém, recusou. Cheio de ódio, Dioscuro decidiu matá-la com suas próprias mãos. Nesse momento, uma força misteriosa arrancou Bárbara das mãos de seu pai. A parede onde não havia nenhuma porta abriu-se e ela saiu ilesa.
Dioscuro vendo-se vencido, ordenou aos soldados que procurassem sua filha por todos os caminhos da cidade. Enquanto isso, Bárbara visitou os doentes, as comunidades cristãs e ajudava os filhos dos escravos.
Finalmente os soldados encontraram Bárbara numa gruta, onde fora levar alimento para alguns doentes.
A jovem não reagiu à ordem de prisão, sua consciência estava tranqüila. Foi levada à presença do pai, que conseguiu a permissão do prefeito da cidade para denunciar sua filha diante da justiça. Bárbara então foi levada aos juízes, acusada por seu pai de ser cristã.
Diante da firmeza de Bárbara, os juízes esqueceram sua origem nobre e condenaram-na. Ao saber disso, sua mãe Irnéria procurou apelar em seu favor junto do marido, mas Dioscuro não quis voltar atrás.
Na prisão Bárbara foi chicoteada. Seu corpo delicado cobriu-se de marcas roxas e mesmo ferida no corpo e no coração, procurava aumentar sua força interior através da oração.
Conta a tradição que num momento de grande oração, uma luz desceu do alto iluminando as trevas da prisão. E uma voz lhe disse: "Bárbara, você está sofrendo por mim. Vou confundir seus perseguidores, curando suas feridas". A visão desapareceu e a jovem sentiu-se cheia de alegria ao perceber que as feridas de seu corpo haviam desaparecido completamente.
Os juízes não se conformaram com aquela cura inesperada. Então, tentaram torturá-la pelo fogo. Mas Deus interveio novamente apagando o fogo.
Dioscuro, porém, não se deu por vencido. Ordenou aos soldados que levassem Bárbara pelas ruas da cidade, e a conduzissem debaixo de chicotadas. O corpo da jovem novamente ficou marcado pela dor. Contudo, Bárbara contemplou mais uma vez, a presença divina que lhe curou as chagas.
Dioscuro, promotor do processo, pediu então à justiça a condenação de sua filha: "Seja morta à espada, como convém aos membros da nobreza". E ao mesmo tempo pediu permissão para que ele mesmo executasse a sentença.
Bárbara e sua amiga Juliana caminharam juntas para o local do martírio. Muitos cristãos as seguiram. A espada de Dioscuro levantou-se no ar e atingiu o pescoço de Bárbara, que serenamente entregava a Deus sua vida.
Irnéria chorou muito. Daquele dia em diante, Dioscuro perdeu não só a filha mas também a companhia da esposa. Ele estava só... E por isso passou a perseguir ainda mais os cristãos.


Foi assim que inconscientemente, seus passos o levaram até o monte onde as duas jovens tinham sido sacrificadas. A terra que tinha sido molhada pelo sangue inocente, estava coberta de flores. Nesse momento, Dioscuro ouviu um ruído de trovão. O céu escureceu-se à sua volta, ele sentiu uma grande angústia e começou a caminhar pelo local, mas um raio fulminante atingiu-o no peito.


Fonte: Tommasi, Tarcila. Santa Bárbara
Paulinas, 2003

Publicada por Paulo Silva em 13:17 0 comentários Enviar a mensagem por e-mailDê a sua opinião!Partilhar no TwitterPartilhar no Facebook
Etiquetas: Culto Santa Bárbara, Dioscoro, Fotos, História de Santa Bárbara, Imagens, Nicomedia, Santa Bárbara
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quinta-feira, dezembro 01, 2011

A SUA PERSONALIDADE NA AREIA MOVEDIÇA


Todo mundo sabe que alguém que cai na areia movediça, quando mais se debate, mais afunda.


Agora, quem realmente reconhece quando cai neste buraco e chafurda neste lamaçal? Afinal, qual é o maior buraco de areia movediça de todos os tempos? A sua personalidade.


Toda vez que você cai no buraco da sua personalidade, cada movimento para tentar sair dela, é mais uma afundada na lama, ou melhor, na merda mesmo.


Vou ilustrar aqui cada tentativa de movimento inútil, cada “mexidinha” desesperada:


- Justificativas: Você (sua personalidade) tem um estoque delas:


“Eu sei o que estou fazendo”. “Eu tenho os meus motivos”. “Eu tenho o meu tempo, o meu ritmo”. “Eu não tenho tempo, tenho muitas responsabilidades”. “Eu tenho contas para pagar, como qualquer mortal!”. “Eu não fiz por mal, você é que não me entende!”. “É que eu achei que...”.


Você pode falar qualquer coisa, não faz diferença, pois é somente seu mental em ação. E o que o mental faz? Mente para você. E é isso o que ele faz, pinta e borda com você, monta o picadeiro para o palhaço rebolar no centro.


- Autovitimismo:


“Eu me esforço tanto, eu tento, tento e tento e dou o melhor de mim”. “Eu tenho a melhor das intenções”. “Eu apenas sigo os passos do Cristo amoroso”. “Eu quero o melhor para você, será que você não vê isso?” “Eu estou sofrendo tanto, tenho tantos problemas que você não faz a menor ideia”. “Eu apenas demonstrei humildemente minha boa vontade.”. “Você me ofende e me machuca tanto.”


Enquanto você tenta ser, você nunca É. Você cria, vive e respira a distância de Si. Você culpa a todos por suas desgraças e nunca assume a responsabilidade do que você faz consigo. Você se trata feito lixo e quer exalar algum perfume.


Você se ofende, se magoa, se dói, se constrange e se revolta. Você é capaz de enumerar uma lista dos motivos da sua infelicidade, sofrimento, dor e raiva, só não é capaz de Amar a Si.


- Drama de novela mexicana:


“Me aceite como eu sou!”. “Eu quero simplesmente expressar meus sentimentos”. “Eu preciso ter alguém”. “Ninguém reconhece o que eu faço, ninguém reconhece meu esforço”. “Eu queria tanto que tudo fosse diferente”. “Eu não aguento mais!”. “Eu vou me matar!”. “Você não vê o quanto estou sofrendo, você não é sensível à minha dor?”


Quer deixar um ego puto da vida quando ele está expressando toda sua dor em forma de lágrimas e lamentos, é falar que ele está fazendo drama. A pessoa vai das lágrimas à fúria em um segundo!


Quem está na Unidade e segurança do seu coração, não se abala nem por um momento com qualquer drama alheio.


- Vontade de fazer o bem:


“Eu só quero ajudar, nada mais”. “Eu quero dar alguns toques para você.” “Eu quero contribuir mesmo sem saber o que fazer, o importante é fazer!”. “Eu posso fazer algo por você, eu posso responder às suas dúvidas“. “Não quero magoar aquela pessoa”. “Tenho medo de ofender, tenho medo do que vão pensar de mim, por isso vou distribuir meu carinho e compreensão, seguindo os passos de Cristo.” E agora a frase clássica, e a pior de todas: "Fazer o bem sem olhar a quem."


Maldita vontade de bem, maldita necessidade de se expressar, maldita necessidade de querer fazer algo sem ter feito o essencial a Si. Quanta hipocrisia e quanta mediocridade, você se comporta como a manada e nem percebe o tamanho dos seus chifres.


Será que você sabe o que se passa no coração das pessoas? Será que você sabe que o coração da pessoa que você tanto quer ajudar está dentro do seu próprio coração? Será que você não vê que a sujeira que você enxerga nos outros é a sujeira que você não limpou em si?


Ah, mas você só quer ajudar! Quer fazer mais um papel dentro dos inúmeros que você já faz diariamente nesta matriz? Não basta ser o bobo da corte, a telespectador, o funcionário, o patrão, o pai, a mãe, a filha, o filho, o vizinho? Você ainda quer ser o bonzinho, o humildezinho, o caridoso, o piedoso, o compreensivo?


A sua mente limitada nunca vai saber o que é ser Humilde, o que é a verdadeira compreensão do coração.


- Promessas:


“Eu vou melhorar, eu prometo, você vai ver!”. “Eu nunca mais vou agir assim.” “Você nunca mais vai precisar me falar nada”. “Eu provar pra Deus e o mundo quem eu sou!”. “Eu não vou errar mais”.


Qualquer promessa nesta 3DD é o anúncio do fracasso no passo seguinte. É tão previsível e só a personalidade estúpida não percebe. Alguém que está no seu Si e no seu coração precisa prometer algo para alguém? Precisa demonstrar qualquer coisa através de uma promessa?


Como alguém pode prometer algo para qualquer pessoa, se não cumpriu seu principal dever: A Promessa e o Juramento com a Fonte?









Depois de tantas mexidas para tentar sair dessa merda movediça, você já está lá no fundo, nem sua mão se contorcendo desesperadamente é possível ver mais. E quem se identificou, se comoveu com seu drama e tentou te “salvar” está lá no fundo com você, bem atoladinho.


É isso o que você é e o que faz com você mesmo quando você se comporta assim. De que adiantou tanta leitura, de que adiantou o que você enche a boca para chamar de dedicação e desenvolvimento?


Se você não consegue ser o que você reacessa, você viveu de teorias e conseguiu a proeza de criar mais uma ilusão dentro da própria ilusão. Você conseguiu transformar os ensinamentos, as mensagens que você tanto gosta de ler em mais uma das suas crenças.


E sabe qual é a maior crença que você carrega? A crença de que você é este ser que fala, que estuda, que lê. A crença que você é a sua personalidade efêmera, por mais que você negue isto.
Se não fosse assim, qual seria o motivo de tanto sofrimento se o que vem é Liberdade? Se a oportunidade que está diante de você é o Ilimitado, é a Luz, é o Amor, é o contato com seu Espírito, é o Desconhecido, é a Fonte?


Não existe fantasia de Semente Estelar, ou você aceita quem É, e É realmente, ou é melhor voltar a usar sua fantasia de palhaço, conscientemente.


Adianta pedir para você assumir quem você é? Não. A sua personalidade já começa a rebolar na lama das justificativas e nas promessas que nunca estão no AQUI e no AGORA.






E eu falo diretamente para você que sabe quem você É, que sabe o porquê de estar aqui e tem a teoria na ponta da língua. Por incrível que pareça, os exemplos usados são dos que mais estão "por dentro do assunto". Existe outra palavra para definir alguém que tem esta oportunidade e se comporta dessa maneira a não ser MEDÍOCRE?


Fique bem quietinho, senão você afunda. Ou olhe a sua volta e veja que o lamaçal movediço só está aí porque você o criou, entrou nele e se afundou, sozinho.


Vai gritar socorro ou vai SER?





1ª Fonte:http://minhamestria.blogspot.com
2ª Fonte:http://rockandroll.blogspot.com/2011/12/sua-personalidade-na-areia-movedica.html

segunda-feira, novembro 21, 2011

ORI - CIÊNCIA DE VIVER









I - Atitudes diante da necessidade

Estar vivo implica ter necessidades. As necessidades são impositivas, inescapáveis. Por isso, é fundamental aprender a lidar com elas. Aqui vão alguns fundamentos práticos para isso;
(1): É preciso cultivar a paciência, pois, se existem necessidades que conseguimos satisfazer rapidamente, muitas outras exigem que saibamos esperar.
(2): Saber esperar exige perseverança, capacidade de não desistir, de não desanimar.
(3): Devemos compreender que certas necessidades exigem que acumulemos méritos por muito tempo.
(4): Outras cobram de nós que nos fortaleçamos.
(5): Outras ainda que nos transformemos.
(6): E não se esqueça de cultivar sempre a autoconfiança, a firmeza e a consciência. Seguindo este cardápio, cedo ou tarde a maioria de nossas necessidades será satisfeita e, para nosso alívio, algumas delas perderão completamente a importância. “Aprenda a lidar com as necessidades sem se deixar arrastar por elas”.
II - A atitude de educar-se e de educar os outros
Educar-se é ter permanentemente a sua disposição uma fonte de água pura e cristalina. A sede de conhecer, de saber, de compreender deveria ser sempre estimulada, apoiada, pois ela torna os homens verdadeiramente humanos. Na medida em que bebemos das águas do conhecimento, elas podem, por nosso intermédio, se alargar, crescer, tornar-se um grande rio fluente que irá nutrir um incontável número de seres humanos. Na verdade, quem se educa acaba educando os outros, pois é levado a beneficiar seus semelhantes de várias maneiras. Por isso, educar-se é não apenas nobre, mas necessário, imprescindível mesmo. É também uma forma de retribuirmos à humanidade o que dela recebemos.
I - A felicidade “Lembre-se diariamente que não há caminho para a felicidade; pelo contrário, a felicidade é o caminho”. Acreditamos, equivocadamente, que a felicidade é um estado que alcançaremos um dia, caso aconteçam algumas coisas que desejamos. Com essa atitude, vivemos tensos todos os dias de nossa vida, lutando para obter o passaporte para a felicidade. E a experiência nos mostra que os que tiveram a chance de realizar aquilo com que sonhavam logo se desiludiram e recomeçaram a procurar a felicidade em alguma outra quimera. Na verdade, a felicidade é um estado de espírito, uma disposição interior. É uma atitude diante da vida, do imenso privilégio de estar vivo. É o agradecimento que se faz diariamente por poder participar da vida neste planeta que é tão belo, embora, muitas vezes, tão desafiador. Felicidade é gostar de sorrir, é ser grato por existir. É, pois, um estado interior que pode ser cultivado diariamente. Só depende de sua atitude!
II - Não pense negativamente
Não invista sua energia na idéia de crises e infortúnios. Em vez disso, perceba que há, neste planeta, inúmeras possibilidades de progresso, e que são praticamente inesgotáveis. Existe, ao nosso redor, um poço sem fundo de novas idéias, que estão a nossa espera. Por isso, pense “progresso”, “prosperidade”, “possibilidades”. Fazendo isso, você naturalmente acessará a criatividade que dormita no fundo do seu ser.
III - A autoimportância é um problema
Todos nós temos de procurar encontrar nosso valor específico como indivíduos que somos. Isso é humano e natural. Mas é errado confundir essa atitude com a auto- importância. A autoimportância é uma força insaciável, pois está sempre exigindo que tenhamos mais poder, mais prestígio, mais fama, mais dinheiro, mais afeto, ou seja, mais tudo. Além disso, a autoimportância nos isola dos demais sem percebê-lo, pois nos convence de que somos superiores a todos, fazendo-nos viver uma ficção dolorosa e estéril. Dessa forma, vivemos em conflito com tudo e com todos, pois vemos em tudo uma ameaça em potencial a nossa autoimportância. Se refletirmos sobre isso, estaremos preparando terreno para que ela se torne menos tirana em nossa vida. Se acrescentarmos a essa visão o fato de podermos fazer decrescer dentro de nós o medo de não termos valor, nosso processo de libertação avançará a passos largos. “Nade liberto e feliz entre os obstáculos da vida”.
I - Saber qual é a medida justa
Saber qual é a medida justa para cada coisa, para cada situação, para cada ato é uma qualidade importantíssima. Precisamos colocar limites no que precisa ser limitado, abrir o que precisa ser aberto, atravessar as dificuldades da vida sem ser derrotado ou seriamente machucado. A medida justa tem, portanto, duas faces: por um lado precisamos refrear os excessos e, por outro, abrir possibilidades. Nesse sentido, podemos nos comparar a um carro que precisa ter breque, mas precisa também ter acelerador. Se praticarmos essa atitude, poderemos atravessar melhor qualquer crise que se apresente.
II - Ser capaz de se por de acordo
O acordo entre pessoas é a base do sucesso para qualquer iniciativa. Estar de acordo é o segredo da empresa bem sucedida, do casamento estável, do empreendimento artístico de sucesso e de muitas outras coisas. Estar de acordo fará superar todas as dificuldades que um casal obrigatoriamente encontrará na vida ou que uma empresa, ou de qualquer outro tipo de sociedade terá de enfrentar. Por isso, se pudermos desenvolver essa atitude em nós mesmos, se pudermos ser aquele que sempre procura estar de acordo, seremos estimados e valorizados de forma extraordinária. “Colocar-se de acordo com as pessoas e com a natureza é ficar em harmonia com o Todo”.
III - A busca do progresso
“Nunca desencoraje quem faz progressos contínuos, não importando quão lentamente o faça”. A busca constante do progresso, do aperfeiçoamento, de uma melhor qualidade é o segredo para estarmos mais vivos a cada novo dia. Quando não temos essa atitude como força motora, estamos estagnados sem percebê-lo. Por sermos humanos, somos dotados de uma capacidade de desenvolvimento ilimitada, em múltiplas direções. Se ignorarmos esse fato, limitando-nos a uma repetição mecânica de velhos atos monótonos, se nos deixarmos acomodar na “mesmice”, perderemos o brilho do olhar, pois estaremos perdendo o sabor de estar vivo. Andaremos e nos moveremos, mas não estaremos vivos de fato.
IV - As três faces da vida
“As mentes pequenas são subjugadas e vencidas pelos infortúnios, mas as grandes mentes erguem-se acima deles”. O fluir da vida nos oferece, basicamente, três cenários: infortúnios, momentos de boa-sorte e fases neutras. Cada um de nós passa, necessariamente, por coisas desagradáveis, agradáveis ou neutras. Se compreendermos esse fato com clareza, ou seja, que a Grande Dama chamada Vida tem três faces, os momentos difíceis ─ as chamadas crises ─ terão um impacto muito menos doloroso sobre nós. É fundamental que isso fique bem claro em nossa inteligência, pois a inteligência é a principal arma do ser humano. Armados dessa compreensão, ou seja, de que os cenários da vida se alternam para TODOS os seres humanos, poderemos nos elevar acima dos acontecimentos e continuarmos nosso caminho, seja ele qual for.
I - A atitude do essencial
De tempo em tempo, é muito útil, para nosso bem-estar, nos examinarmos com cuidado, para podermos discernir o que é realmente essencial em nós do que nos veio por intermédio do processo de educação, ou seja, pelos condicionamentos a que fomos submetidos. Desse ponto de vista, podemos dizer que temos dois lados: um que nos é inerente, e, portanto, genuíno, e outro que nos foi implantado de fora. O processo de nos implantarem algo é normal e universal. A grande vantagem, porém, de nos tornarmos adultos é que adquirimos a capacidade de olhar para nós mesmos a fim de perceber o que nos foi imposto por esse processo e o que é genuinamente nosso. Se exercitarmos esse olhar, pouco a pouco iremos distinguindo melhor o que de fato desejamos do que nos foi ensinado que deveríamos desejar; o que de fato pensamos em contraposição ao que todos pensam ao nosso redor; começamos a distinguir o que de fato amamos do que nos foi ensinado a amar; o que de fato somos daquilo que dizem que somos. Se praticarmos a atitude de olhar para nós mesmos, iremos, pouco a pouco, abandonando tudo o que não nos pertence. E isso nos tornará imensamente livres!
II - A atitude que pode nos levar à abundância
Se formos capazes de trabalhar com intensidade e, ao mesmo tempo, refinar nossa inteligência, cedo ou tarde a abundância e a riqueza virão até nós. Em outras palavras, precisamos cultivar, ao mesmo tempo, a nossa força e a nossa luz. Desenvolver a inteligência implica aprender a distinguir o verdadeiro do falso, o necessário do supérfluo, o certo do errado, o justo do injusto. Desenvolver a força significa não permitir que nossa energia de progresso degenere em avidez destemida; que nosso natural anseio por coisas boas não decaia em prazeres descontrolados; que nosso empenho em avançar não destrua nosso caráter. Se buscarmos essa atitude e a abundância vier nos beneficiar, poderemos dar o próximo passo que é manter a riqueza adquirida. Nessa etapa, é decisivo saber distinguir o que é real do que é apenas aparência.
III - A atitude não conflituosa
Podemos agir cotidianamente a partir de uma atitude belicosa, conflituosa, sem ao menos percebê-lo. Isso é muito comum entre as pessoas e é mais fácil notar essa atitude nos outros do que em nós mesmos. Vale, pois, a pena nos examinar para detectar esse tipo de disposição, escondida subterraneamente em nós mesmos. O fato é que uma atitude mais harmônica nos torna mais descontraídos, mais leves, mais agradáveis e o mundo ao nosso redor reage a isso de forma muito positiva. Estar em conflito é estar rígido. Estar em harmonia é estar relaxado. A disposição conflituosa é carrancuda enquanto a harmônica é sorridente. Podemos optar pela melhor disposição, mas, se não percebermos nossas atitudes subjacentes, como poderemos optar?
IV - A atitude de lidar com os obstáculos
Sempre existirão obstáculos em nosso caminho, por isso, é decisivo aprender a lidar com eles. Para isso, o primeiro passo consiste em sermos capazes de prevê-los, se não todos, pelo menos alguns deles. O fato de prevermos aumenta nossa força e diminui o impacto desagradável que uma oposição sempre nos causa. O segundo passo consiste em não batermos de frente contra as barreiras. É preciso respeitá-las e contorná-las. O terceiro passo consiste em sabermos quando agir contra aquilo que está opondo-se e quando devemos prudentemente nos retirar da situação. O último passo consiste em ficarmos preparados para jamais desistir totalmente de nosso intento, apoiados na convicção de que a perseverança faz milagres. “Se tivermos a força e a clareza necessárias, enfrentaremos com sabedoria os obstáculos que a vida nos impõe”.
I - A atitude de manter-se aberto
Estar fechado significa estar cheio de conceitos e rótulos de todo tipo, o que implica fazer julgamentos, sem parar. Esse fechamento tem como conseqüência direta uma contração afetiva, ou seja, gera barreiras emocionais que nos separam de tudo e de todos, tornando-nos verdadeiras ilhas humanas. Para que isso não aconteça, podemos nos inspirar na montanha que, por ser sólida e confiante, está aberta de todos os lados.
II - A atitude de nutrição
Todo ser humano tem necessidade de nutrir-se. Mas não necessitamos apenas do alimento físico: precisamos também alimentar nosso intelecto e nossa afetividade. Sabendo disso, devemos procurar nos alimentar bem em todos os sentidos. Para isso, precisamos aprender a ser cada vez mais inteligentes e a nos empenhar em desenvolver um coração cada vez mais afetivo. Para completar, vamos estimular os outros a fazerem o mesmo.
III - A atitude de clareza
É delicioso encontrar alguém que tenha clareza de espírito e de coração. Tudo que emana dessa pessoa faz bem para a nossa cabeça e o nosso coração. A receptividade dela nos acolhe e sua compreensão nos conforta. E o mais cativante é que ela nos mostra que podemos também ser totalmente claros.
IV - A atitude de saber manter-se à distância
Muitas vezes nos queixamos de alguém que nos fez algo desagradável. Geralmente essas coisas acontecem porque permitimos nos envolver com algumas pessoas de má qualidade ou com outras que são excelentes, mas confusas. Por isso, existe a arte de manter certo recuo, de manter certa distância em relação a algumas situações. Isso exige muita firmeza de nossa parte. Essa firmeza, porém, não pode descambar em má vontade e intolerância. Manter-se firme significa ter o controle interno dos nossos atos, enquanto, externamente, permanecemos tolerantes e generosos. “Mantenha-se firme em seu centro e o mundo à sua volta vai girar harmonicamente.


Texto: Paulo e Lauro Raful
http://www.ogrupo.org.br

sábado, novembro 19, 2011

O que é a vida?







Essa questão tem uma história sabidamente longa e turbulenta, estimulando poetas e céticos, filósofos e mecânicos quânticos, biólogos e místicos, a oferecer um desnorteante pot-pourri de explicações radicalmente diferentes. A vide é um fenômeno único e fundamentalmente diferente da não vida, opinou o filósofo francês Henri Bergson. Bergson teorizou que a vida é irresistivelmente impelida a níveis cada vez mais altos de realização evolutiva por uma misteriosa força vital (élan vital), que é inteiramente ausente na matéria não viva [1].

Absurdo, objetou o cético Robert Morrison. A palavra vida é apenas uma convenção lingüística que empregamos para descrever uma classe especial de objetos materiais que têm algumas incomuns características termodinâmicas e comportamentais. Além do fato de partilharem certas propriedades, as coisas vivas são indistinguíveis de pedras sem vida:

“A vida não é uma coisa ou um fluido mais do que o calor o é. O que observamos são alguns conjuntos incomuns de objetos separados do resto do mundo por certas propriedades peculiares, como crescimento, reprodução e maneiras especiais de lidar com a energia. Esses objetos, escolhemos chamar de coisas vivas [2]”.

A arma secreta da vida, concluiu o pioneiro da física quântica Erwin Schrödinger num livro intitulado What Is Life? [O Que é a Vida?], é sua capacidade única de metabolizar: exportar desordem para o ambiente circundante em forma de calor irradiado e excrementos enquanto importa ordem desse ambiente em forma de alimento e energia [3].

[...] O livro de Schrödinger foi uma inspiração para toda uma geração de cientistas que criaram, basicamente a partir do zero, o enorme empreendimento científico hoje conhecido como biologia molecular. Em particular, Schrödinger antecipou e inspirou a épica façanha de James Watson e Francis Crick: a descoberta da estrutura do DNA.

[...] Watson revelou que foi a conjectura de Schrödinger que inspirou seu insight:

“Schrödinger argumentou que a vida pode ser pensada em termos de armazenamento e transmissão de informações biológicas. Os cromossomos seriam assim meros portadores de informação... o livro de Schrödinger teve muita influência. Muitos dos que seriam os principais atores do Primeiro Ato do grande drama da biologia molecular, inclusive Francis Crick (ele mesmo um ex-físico), leram What Is Life? e ficaram impressionados, como eu”.

Watson tirou uma importante conclusão filosófica de sua descoberta do fundamento molecular da vida e da hereditariedade: que a vida não é tão diferente assim da não vida, e que a matéria viva não abriga segredos inerentemente impenetráveis:

“Nossa descoberta põe fim a um debate tão antigo quanto a espécie humana: Será que a vida tem alguma essência mágica, mística, ou é, como qualquer reação química produzida numa aula de ciências, o produto de processos físicos e químicos normais? Haverá alguma coisa divina numa célula que a traga a vida? A dupla hélice respondeu a essa pergunta com um definitivo Não”.

Ironicamente, seu mentor intelectual (Schrödinger) chegou precisamente à conclusão oposta em What Is Life?, ao observar que a característica que define a vida – sua capacidade para produzir e prolongar a existência de uma ilha de ordem contínua, incessantemente fustigada por um mar de aleatoriedade e de desordem movida a entropia – é uma forte evidência da existência de um “novo tipo de lei física” que governa o comportamento da matéria viva [4].

***

[1] Mesmo antes da descoberta do DNA, muitos filósofos antigos e recentes têm concebido esta idéia de uma força vital a impulsionar os seres a evoluir. Schopenhauer, por exemplo, fala em uma força que nem sempre está interessada em nossa felicidade – tudo o que ela “deseja”, em realidade, é garantir a procriação da espécie. Desnecessário dizer que muitos biólogos evolutivos concordam com ele.

[2] Há muitos que se dizem materialistas, crendo que isso significa simplesmente que não crêem em espíritos ou assombrações. Outros acham que ser materialista significa dar grande valor a bens materiais e riquezas, etc. Não, ser materialista significa crer que apenas a matéria já detectada explica todo o funcionamento da vida e da consciência. Sim, detectamos apenas em torno de 4% da matéria do universo, os materialistas têm uma fé enorme nesta aposta... Dito isso (e também considerando que nem todos os céticos são materialistas), para reduzirmos seres a coisas, consciências a máquinas biológicas, antes é preciso comprovar que coisas ou máquinas são capazes de interpretar informações e elaborar respostas morais e emocionais em geral, ao invés de apenas computar informações e/ou imitar comportamentos de seres que consideramos vivos. Para começar, seria bom alguma máquina finalmente passar no teste de Turing.

[3] Geralmente se considera esse mecanismo anti-entrópico singular dos seres vivos apenas no campo da ordem do organismo em si. Se fomos pensar em toda a ordem de armazenamento de informações no cérebro, independente de entropia “exportada” para fora do corpo, temos uma outra grandeza de ordem a ser analisada. Poucos cientistas pensam nisso...

[4] Moral da história: “Pouca ciência afasta, muita ciência aproxima”... De que afasta? De que aproxima? De Deus (seja como for), do Cosmos, dos mistérios ainda insondáveis da natureza, daquilo que somente os grandes gênios da ciência ousam considerar...

***

Crédito da imagem: Bill Varie/Corbis

Texto de James Gardner em "O universo inteligente" (Ed. Cultrix) – Trechos das pgs.53 a 55. Tradução de Aleph Eichemberg e Newton Eichemberg. As notas ao final são minhas.


http://textosparareflexao.blogspot.com/2010_08_01_archive.html

terça-feira, novembro 15, 2011

Meditação é uma experiência





Você não acredita em Deus? Isso não é um obstáculo à meditação.

Não acredita na alma? Isso também não é um obstáculo à meditação.

Não acredita em coisa alguma? Isso não é um obstáculo.

Você pode meditar, porque a meditação simplesmente diz como ir para dentro: não importa se ali existe ou não uma alma; se existe ou não um Deus, não importa.

Uma coisa é certa: você existe. Se você existirá ou não depois da morte não importa. Só uma coisa importa: neste exato momento, você existe.

Quem é você? Entrar em você é meditação — entrar mais fundo em seu próprio ser. Talvez ele seja apenas momentâneo; talvez você não seja eterno; talvez a morte ponha um fim em tudo.

Não impomos nenhuma condição na qual você deva acreditar. Dizemos apenas que você tem de experimentar. Simplesmente tente!

Um dia, acontece: os pensamentos não mais estão presentes. E subitamente, quando os pensamentos desaparecem, o corpo e você estão separados — porque os pensamentos são a ponte. Através deles você se une ao corpo; esse é o elo.

De repente o elo desaparece — você está presente, o corpo está presente, e há um abismo infinito entre os dois. Então, você sabe que o corpo morrerá, mas que você não pode morrer.

Então, isso não é algo como um dogma; não é um credo, é uma experiência — incontestável. Nesse dia, a morte desaparece; nesse dia, a dúvida desaparece, porque, agora, você não tem de estar sempre se defendendo. Ninguém pode destruí-lo, você é indestrutível.

Então surge a confiança, ela transborda. E confiar é estar em êxtase; confiar é estar em Deus; confiar é sentir-se preenchido.

Por isso não digo para cultivar a confiança. Digo para experimentar a meditação.


Osho, em "O que é Meditação?"
Imagem por Robert S. Donovan




http://www.palavrasdeosho.com/2010/01/meditacao-e-uma-experiencia.html

quinta-feira, novembro 10, 2011

# Um Facto

& Aromas

HERANÇA E REENCARNAÇÃO






Mais uma vez o talentoso Rolando Boldrin interpreta de um jeito exclusivo e perfeito, a mensagem de Cornélio Pires (ESPÍRITO) psicografada por Chico Xavier. A poesia, cheia de sabedoria, nos ensina a valorizar a herança das atitudes nobres, de um tesouro que o ladrão não rouba nem a ferrugem consome, já que normalmente heranças envolvendo bens materiais acirram ânimos na disputa separando ao invés de unir familiares e parentes.




http://www.cristovamaguiar2.blogspot.com/

segunda-feira, novembro 07, 2011

Objetividade relativa


Texto de Miguel Nicolelis em "Muito além do nosso eu” (Ed. Cia. das Letras) – Trechos das pgs. 449 a 453.
Os comentários ao final são meus.

Sem dúvida alguma, as teorias da relatividade especial e geral de Albert Einstein representam a maior expressão de sucesso de uma versão do pensamento relativístico criada pela mente humana [1]. [...] Essencialmente, para Einstein, nem o tempo nem o espaço são absolutos. Assim, a relativização do tempo e do espaço explicam uma série de efeitos contraintuitivos, coisas como a dilatação do tempo, em que o tempo observado – como no exemplo clássico em que dois relógios carregados por um par de observadores – sai de sincronia, e a contração de comprimento de Lorentz, em que o comprimento de objetos se contrai à medida que a velocidade destes se aproxima daquela da luz. [...] Brian Greene, em seu livro O universo elegante, escreve que “A relatividade especial não está em nossos ossos [porque] não a sentimos. Suas implicações não são parte central de nossa intuição”.

A despeito da quase unânime aceitação da teoria da relatividade, o conceito de relativismo permanece sendo o centro de uma controvérsia extremamente acirrada no mundo científico. Dessa forma, não é surpresa que o pensamento relativístico tenha gerado um intenso debate, envolvendo visões extremamente contraditórias sobre o que a prática da investigação científica de fato significa. Nessa disputa interminável, a filósofa irlandesa Maria Baghramian coloca num lado do ringue o argumento de que o conhecimento científico é universal, uma vez que ele pode ser verificado em qualquer lugar, a qualquer momento.

Por exemplo, de acordo com o prêmio Nobel Sheldon Glashow, os cientistas “afirmam que existem verdades universais que são eternas, objetivas, fora da história, socialmente neutras e externas à mente humana, e que a catalogação dessas verdades define o objeto das ciências naturais. Leis naturais podem ser descobertas porque são universais, invariáveis, invioláveis, sem sexo e verificáveis”. Curiosamente, Glashow finaliza seu manifesto dizendo que “essa afirmação eu não posso provar. Essa é minha fé!” [2].

No outro canto do ringue, Baghramian coloca o físico alemão Werner Heisenberg, que – como era de se esperar – mantém sua postura de incerteza ao afirmar, em The physicist’s conception of nature [A concepção da natureza por um físico], que “o objetivo dessa pesquisa não é mais um entendimento dos átomos e seus movimento em si mesmo. Desde o início, estamos envolvidos com o debate entre a natureza e o homem, no qual a ciência desempenha apenas uma parte, de modo que a divisão rotineira do mundo entre subjetivo e objetivo, interior e exterior, corpo e alma, não é mais adequada e nos leva a dificuldades”. Aqui, o homem confronta a si mesmo na mais profunda solidão.

Nesse debate, como em muitos outros assuntos científicos, defiro sem remorsos minha própria opinião em favor das visões defendidas por outro crente imaculado do método científico, o grande paleontólogo americano Stephen Jay Gould. Apesar de não subescrever a filosofia do relativismo, Gould argumenta que “nossas formas de aprender sobre o mundo são fortemente influenciadas pelas preocupações sociais e pelos modos enviesados de pensamento que cada cientista aplica a qualquer problema. O estereótipo de um método científico totalmente racional e objetivo em que cientistas individuais trabalham tão logicamente quanto robôs serve apenas como mitologia de autopromoção classista” [3]. Em vez disso, Gould propõe que:


É perigoso para um pesquisador imaginar que ele pode atingir um estado de neutralidade completa
“A imparcialidade (mesmo que desejada) não pode ser atingida por seres humanos [...]. É perigoso para um pesquisador sequer imaginar que ele pode atingir um estado de neutralidade completa, pois assim ele corre o risco de deixar de se preocupar com suas preferências pessoais e suas influências – o caminho mais fácil para se transformar em vítima de seus próprios preconceitos. A objetividade deve ser definida operacionalmente como o tratamento honesto dos dados, não a ausência de preferências pessoais.

Uma vez que todas as descobertas emergem de uma interação entre a mente e a natureza, os cientistas sábios devem escrutinar os diferentes vieses que registram nossos encontros sociais, nosso momento na história geográfica e política, mesmo as limitações impostas pela nossa maquinaria mental, no júri comparado da imensidão da evolução.”

Em minha definição operacional do ponto de vista próprio do cérebro, o conjunto de restrições fisiológicas que o processo de evolução natural impôs ao sistema nervoso desempenha o papel equivalente àquele que a luz tem na teoria da relatividade, definindo uma constante biológica universal ao redor da qual os modelos cerebrais, criados ao longo de nosso cotidiano, têm de ser relativizados [4]. A evolução das espécies em termos gerais, e a dos mamíferos e primatas em particular, tem de ser considerada como a fonte dos limites ao redor dos quais giram os mecanismos responsáveis pela gênese dos pensamentos, dado que a organização anatômica e fisiológica de nossos cérebros foi modelada pelo processo de seleção natural.

Na realidade, graças a uma série imprevisível de eventos ambientais que se desdobraram ao longo de centenas de milhões de anos, esse processo produziu um arcabouço ótimo para o surgimento do tipo de cérebro de primata que beneficia cada um de nós: desde o arranjo convoluto e compacto do córtex humano, ditado pela necessidade de limitar o tamanho da cabeça de um recém-nascido, de forma que este pudesse escorregar sem problemas pelo canal de parto de sua mãe, até a teia inigualável que prevê a conectividade para dezenas de bilhões de neurônios se comunicarem eletricamente, sempre à mercê do metabolismo, da bioquímica e da fisiologia [5].

***

[1] Neste trecho Nicolelis fala sobre o pensamento relativístico num sentido de crítica a crença de que existe uma única “realidade absoluta e objetiva” na natureza. Falo mais sobre as teorias de Einstein nas minhas reflexões sobre o tempo.

[2] É mesmo um grande paradoxo: sabemos, decerto, que as leis da natureza são idênticas e simétricas por toda a parte e em todos os tempos, na Terra e em Andrômeda, hoje ou há bilhões de anos atrás – entretanto, cabe a uma mísera mente de homo sapiens a tarefa de interpretá-las, e a interpretação jamais será totalmente objetiva.

[3] E, em todo caso, como sempre digo: não somos máquinas a computar informações, mas seres a interpretar o Cosmos.

[4] A diferença entre o limite imposto pela velocidade da luz, e o limite imposto pelas limitações biológicas de nosso cérebro, é que ainda não sabemos exatamente até onde nossa imaginação pode realmente nos levar. A luz continuará a percorrer o universo na mesma velocidade (ao menos no vácuo), já nossos pensamentos parecem ter um parentesco mais próximo do infinito (ou da eternidade, por assim dizer).

[5] Apesar de saber muito bem que existe um número finito de potenciais de ação eletromagnética a cada momento em nosso cérebro, Nicolelis é, como todo grande cientista, um eterno maravilhado com a majestosa capacidade que este número finito pode produzir – seja na filosofia, na religião, na ciência, ou até mesmo no futebol arte...

***

Crédito da foto: John Smith/Corbis
Fonte:http://textosparareflexao.blogspot.com/

sábado, outubro 29, 2011

Medicina Popular


Quem nunca ouviu dizer que cobreiro só cura com reza de benzedeira? Ou que para pedra no rim bom mesmo é chá de quebra-pedra?



Quebra-pedra



É a medicina popular, uma prática muito antiga resultado de uma série de aculturações de técnicas utilizadas pelo português, pelo indígena e pelo negro. Não se baseia apenas em plantas medicinais para prevenir ou curar doenças. Existe também o seu lado mágico, suas ações e orações que o povo utiliza na cura dos males físicos, mentais e espirituais.

Rezas

Conhecido em todo o Brasil, o benzimento é um ritual de cura praticado principalmente nas regiões rurais. Há benzimentos para doenças específicas e outras que servem para qualquer doença.

Benzimento contra cobreiro:

Que tende, Pedro?
Cobreiro, Senhor.
Co que eu curo?
Co ramo de monte
E água da fonte .

A benzedeira deve usar uma faca que vai batendo em forma de cruz sobre o cobreiro, repetindo a reza três vezes durante três dias. Outras fazem o sinal em cruz com um raminho de planta, que na maioria das vezes é de aroeira mansa ou arruda.

Oração contra mal-de-vento-excomungado ou ar brabo: diz-se também o vento passou causando paralisia em alguma parte do corpo:

Vento maldito vento excomungado.
Nosso Senhor não te quer aqui.
Nossa Senhora há de ti tirar.
Nossa Senhora há de ti levar.

Outro tipo da mesma oração:

Vento mau excomungado, vento maldito, vento que Nosso Senhor não deixou no mundo,
Se é na cabeça, São Anastácio tira.
Se é nos olhos, Santa Luzia tira.
Se é no nariz, Santa Iria tira.
Se é na boca, Nossa Senhora tira.
Se é na orelha, São Francisco tira.
Se é nos braços, santa Cruz tira.
Se é no corpo, Senhor dos Passos tira.
Depois rezar um Pai Nosso e 13 Ave Maria

Simpatias

A cura de determinadas doenças com base na força miraculosa de potências sobrenaturais também sempre foi uma constante da medicina popular.

Exemplos:

Para curar terçol

Apanhar a aliança de ouro esfregá-la até ficar quente e passar no terçol três vezes. O terçol desaparecerá.

Para perder a barriga
De manhã ao levantar, antes de iniciar a jornada, encoste a barriga na parede da sala ou cozinha, por três vezes e diga : vai embora barriga. À noite antes de dormir faça o mesmo. Faça esta simpatia por quinze dias. Não se sabe o porquê, mas funciona. Agora se não der certo com você é melhor um exercício abdominal.


Fontes:

http://www.fundaj.gov.br/

http://www.brasilfolclore.hpg.com.br/

http://www.aguaforte.com/herbarium

Fonte deste Blog:
http://coisasdointerior.wordpress.com/

Medicina Popular


Medicina popular é aquela consagrada pela população. Trata-se de um aspecto cultural bem interessante.
Ela é, geralmente, baseada em crendices hereditárias.
No caso do Brasil, que possui um povo miscigenado, essa medicina tem vários traços culturais. Temos desde receitas provindas de povos indígenas, de portugueses, alemães, etc.
Apesar de admirar bastante, eu sempre opto pelo bom e velho médico... e recomendo.

Ervas e Aromas juntos com você.

Sabedoria popular, mito, verdade ou superstição




Sabedoria popular, mito, verdade ou superstição


Há milênios o homem utiliza plantas e ervas como fontes de cura e bem-estar. Estudos científicos comprovam que algumas folhas são capazes de aliviar a dor, facilitar a digestão e fortalecer o sistema imunológico.

Mas algumas plantas, além de oferecerem efeitos medicinais e terapêuticos, também são conhecidas pelos poderes energéticos de limpeza e proteção espiritual. Crenças populares que são passadas de geração em geração e ajudam a reforçar a fé de que as plantas têm poder.

Para a ciência, ainda é um mistério entender por que muita gente acredita no poder que a natureza tem de atrair energias positivas, espantar o mau-olhado e harmonizar ambientes. Mas já que o cultivo de plantas traz benefício à saúde e ao meio ambiente, conheça algumas plantas que podem trazer um pouco de natureza e proteção para dentro da sua casa ou apartamento:

Pimenta
Sabe aquela expressão “seca pimenteira“? Ela diz respeito àquela pessoa que de tão negativa seca até planta forte. Dizem que quando um ambiente está carregado ou a energia de alguém não é boa, a pimenteira fica completamente seca. A pimenta absorve e neutraliza essa negatividade, por isso é sempre bom ter um vaso da planta em casa. Além de proteger, seu colorido alegra qualquer ambiente.

Arruda
Essa erva protetora é uma das mais conhecidas e utilizadas. Possui diversas indicações medicinais, mas ela é famosa mesmo pela proteção contra o mau-olhado e outras vibrações negativas. Segundo a crença, as pessoas devem usar um pequeno galho de folhas por cima de uma orelha ou deixar um galho de arruda no ambiente para repelir maus fluidos.

Comigo-Ninguém-Pode
Seu nome diz tudo! Essa planta tem o poder de anular energias negativas e espantar o mau-olhado. Bonita por fora mas perigosa por dentro, sua seiva é tóxica. Por isso deixe ela longe do alcance de crianças ou animais da casa.

Espada de São Jorge

Segundo a cultura popular, essa planta é capaz de proteger, purificar e cortar a inveja.
Suas folhas longas e pontudas estão associadas ao poder de “cortar” as vibrações negativas e todo tipo de magia. É uma ótima protetora espiritual e, o melhor, fácil de cultivar.

Trevo de Quatro Folhas
É o símbolo mais tradicional de boa sorte e, segundo a sabedoria popular, traz sorte, prosperidade e felicidade. O difícil mesmo é encontrar esse raro e desejado amuleto.

Não podemos esquecer de mencionar o orégano e a manjerona, plantas usadas para fortalecer o amor e proteger a casa, além de atraírem alegria e pensamentos felizes. A folha do alecrim faz a energia circular, evitando o acúmulo de vibrações negativas. Já a de louro, quando guardada dentro da carteira, atrai dinheiro.

Para ter alguns desses poderosos amuletos em casa, a dica é montar ou comprar um Vaso 7 Ervas. O vaso é uma combinação de arruda, comigo-ninguém-pode, pimenta, alecrim, manjericão, espada-de-são-jorge e guiné. Um verdadeiro kit protetor para os moradores da sua casa!

Sabedoria popular, mito, verdade, superstição?
Difícil saber, mas de uma coisa ninguém pode duvidar: a natureza tem poder.

FONTE:
http://www.tha.com.br/espacotha/lenda-e-crencas-sobre-plantas/

quinta-feira, outubro 27, 2011

Antes de julgares


Antes de julgares, saiba que teus olhos atentos aos possíveis erros dos outros podem estar cegos diante dos teus.
Antes de julgares, percebe que aquilo que tanto recriminas hoje, talvez precise ser a tua realidade de amanhã.
Antes de julgares, repara que toda história tem duas versões e duas versões são duas verdades.
Antes de julgares, aceita que invariavelmente a uma parte, por menor que seja, de uma história, tu não terás acesso.
Antes de julgares, entende que não serão mil bocas que te esclarecerão qualquer coisa, elas apenas te confundirão.
Antes de julgares, escuta o silêncio, ele costuma fornecer grandes dados.
Antes de julgares, observa os olhos, eles são mais reveladores do que as bocas. Eles deixam provas irrefutáveis da verdade.
Antes de julgares, presta atenção à tua volta. Quantos foram condenados injustamente por mestres em julgamento?
Antes de julgares, lembra que tu mesmo já foste vítima de calúnias e por vezes não tiveste como te defender delas.
Antes de julgares, olha-te no espelho, observa com atenção o teu semblante, pensa na tua vida pregressa e questiona-te se estás em condição de julgar alguém.
Antes de julgares, recorda-te que Cristo foi julgado, condenado e crucificado sem direito à defesa.



Poderá gostar de muitos testo deste BLOG Citado: http://arcadoconhecimento.blogspot.com/

domingo, outubro 23, 2011

Não se- torture







O mestre Lu-Tzu diz:

"Quando se começa a levar adiante a decisão, cuidados devem ser tomados para que tudo possa acontecer de uma maneira confortável e relaxada."

Essa é a primeira coisa a ser entendida. Uma vez que você tome a decisão de seguir o caminho para dentro, uma vez que você tome a decisão de ser um sannyasin, de ser um meditador, uma vez que você tome a decisão que agora o interior está chamando e você vai procurar e buscar pela questão 'Quem sou?', então a primeira coisa a ser lembrada é: não se mova de uma maneira tensa. Mova-se de uma maneira muito relaxada, certifique-se de que sua jornada interior está confortável. Isso agora é de imensa importância.




Normalmente esse primeiro erro acontece a todo mundo. As pessoas começam a fazer sua jornada interior desnecessariamente complicada, desconfortável. Isso acontece por uma certa razão. As pessoas estão raivosas com os outros em sua vida normal. Elas estão violentas com os outros. Em suas extrovertidas jornadas normais elas são sádicas: elas gostam de torturar os outros, de derrotar os outros, de competir com os outros, de conquistar os outros. Todo o seu prazer está em como fazer os outros se sentirem inferiores a elas.



Isso é a sua jornada extrovertida. Isso é a política. Essa é a mente política, constantemente tentando tornar-se superior aos outros, legalmente ou ilegalmente, mas mantendo o constante esforço para derrotar os outros, a qualquer custo. Mesmo que o outro tenha que ser destruído, então que ele seja destruído. Mas há que se vencer: ser o primeiro-ministro, ser o presidente, ser isto ou aquilo, a qualquer custo. E todos são inimigos, pois todos são competidores.

Lembre-se disto: toda a sua educação prepara-o e dá-lhe prontidão para lutar. Ela não o prepara para a amizade e o amor; ela o prepara para o conflito, a inimizade e a guerra.

Sempre que há competição, é muito provável que exista inimizade. Como você pode ser amigável com pessoas que estão competindo consigo, que são perigosas para você e para quem você é perigoso? Ou elas vencerão e você será derrotado, ou você será o vencedor e elas terão que ser derrotadas.

Assim, tudo o que vocês chamam de amizade, é simplesmente uma fachada, uma formalidade. É um tipo de lubrificante que faz a vida se movimentar suavemente, mas no fundo ninguém é amigo. Mesmos os amigos não são amigos pois eles estão se comparando, uns com os outros, brigando uns com os outros. Este mundo tornou-se um campo de guerra devido à educação orientada para a ambição e a política.

Quando um homem se volta para dentro o problema surge: o que ele fará com sua raiva, inimizade, agressão e violência? Agora ele está só; ele começará a se torturar, ele ficará raivoso consigo mesmo. Isto é o que são os chamados Mahatmas. Por que eles se torturam? Por que eles jejuam? Por que eles se deitam em camas de espinho? Quando existe uma árvore com uma bela sombra, por que eles permanecem em pé sob o sol quente? Quando está quente, por que eles se sentam ao lado do fogo? Quando está frio, por que eles permanecem em pé nus dentro dos rios ou na neve? Estes são os políticos invertidos. Primeiro eles estavam brigando com os outros. Agora não há com quem brigar e eles estão brigando consigo mesmos.

Eles são esquizofrênicos, eles estão divididos. Agora é uma guerra civil, eles estão lutando contra o corpo. O corpo é a vítima dos seus chamados Mahatmas. O corpo é inocente, ele não fez coisa alguma errada para você, mas as suas chamadas religiões seguem ensinando que o corpo é o inimigo; torture-o.

A jornada extrovertida era uma jornada de sadismo. A introvertida se torna uma jornada de masoquismo, você começa a se torturar. E existe um certo prazer, uma certa alegria pervertida em se torturar. Se você pesquisar na história, ficará surpreso, você não acreditará no que o homem tem feito consigo mesmo.

Pessoas têm ferido seus corpos e têm mantido aquelas feridas sem curá-las; porque o corpo é o inimigo. Existem seitas cristãs, seitas hindus, seitas jainas e muitas outras que se tornaram muito astutas, habilidosas e eficientes no que diz respeito à tortura do próprio corpo. Eles desenvolveram grandes métodos de como torturar o corpo. (...)

Toda espécie de estupidez tornou-se possível por causa de um simples erro. O erro é: enquanto você vive externamente, você tentar fazer com que a vida seja difícil para os outros; e quando você começa a se voltar para dentro, existe uma possibilidade de que a velha mente tentará fazer com que a sua vida seja difícil. Lembre-se de que o buscador interior tem que estar confortável, porque somente numa situação confortável, num estado relaxado, alguma coisa pode acontecer.

Quando você está tenso e desconfortável, nada é possível. Quando você está tenso e desconfortável, sua mente está preocupada, você não está num espaço de silêncio. Quando você está faminto, como você pode estar num espaço de silêncio. E as pessoas têm ensinado a jejuar e dizem que o jejum o ajudará a meditar.

Uma vez ou outra, o jejum pode ajudá-lo a ter uma saúde melhor, ele tirará alguns quilos do seu corpo, quilos desnecessários. Mas o jejum não pode ajudar a meditação. Quando você está jejuando, constantemente estará pensando em comida. (...)

As pessoas que estão reprimindo suas fomes, estão constantemente pensando em comida. É natural. Como você consegue meditar? Quando você está jejuando, cardápios e mais cardápios começam a flutuar em sua mente, eles vêm de todos os lugares; belos pratos. Com todo o cheiro de comida, pela primeira vez você começará a sentir que seu nariz está vivo, e que sua língua está viva. É bom jejuar de vez em quando para que você possa se interessar novamente pela comida, mas isso não é bom para a meditação. É bom para que seu corpo fique um pouco mais sensitivo e assim você possa saborear novamente. O jejum deve estar a serviço da festa.

É bom não comer de vez em quando, assim o apetite pode voltar. Para a saúde é bom, mas a meditação nada tem a ver com isso. Será mais difícil meditar quando você está com fome do que quando você está totalmente satisfeito. Sim, comer demais lhe trará problemas de novo, porque quando você come em demasia você se sente sonolento. E quando você não come nada você se sente faminto.

Estar no meio é o caminho certo: o Meio Dourado.

Coma de modo que você não sinta fome, mas não coma demais para você não ficar sobrecarregado, sonolento. E a meditação será mais fácil. O Meio Dourado tem que ser seguido de todas as maneiras, em todo tipo de situações.

Esteja confortável, esteja relaxado. Não há qualquer necessidade de se torturar, nem de criar problemas desnecessários. Abandone essa mente de raiva, violência e agressão; e somente então você conseguirá mover-se para dentro. Porque somente numa consciência relaxada é possível flutuar internamente, cada vez mais fundo. Em completo relaxamento alcança-se o centro mais interno. (...)"


Osho, em "The Secret of Secrets"
Tradução: Sw. Bodhi Champak
Imagem por Armando Maynez



http://www.palavrasdeosho.com/2010/02/nao-se-torture.html

quinta-feira, outubro 20, 2011

JANELA DOS OUTROS



No livro, de ficção (Os Desafios da Terapia) do psiquiatra Irvin Yalom, ele discute alguns relacionamentos padrões e reais entre terapeuta e pacientes.
Ainda no início do livro, ele conta a história de uma paciente que tinha um relacionamento difícil com o pai.
Quase nunca conversavam, mas surgiu a oportunidade de viajarem juntos de carro e ela imaginou que seria um bom momento para se aproximarem.
Durante o trajeto, o pai, que estava na direção, comentou sobre a sujeira e degradação de um córrego que acompanhava a estrada.
A garota olhou para o córrego a seu lado e viu águas límpidas, um cenário de Walt Disney.
E teve a certeza de que ela e o pai realmente não tinham a mesma visão da vida.
Seguiram a viagem sem trocar mais palavra.
Muitos anos depois, esta mulher fez a mesma viagem, pela mesma estrada, desta vez com uma amiga.
Estando agora ao volante, ela surpreendeu-se: do lado esquerdo, o córrego era realmente feio e poluído, como seu pai havia descrito, ao contrário do belo córrego que ficava do lado direito da pista.
E uma tristeza profunda se abateu sobre ela por não ter levado em consideração o então comentário de seu pai, que a esta altura já havia falecido.
Parece uma parábola, mas acontece todo dia: a gente só tem olhos para o que mostra a nossa janela, nunca a janela do outro.
O que a gente vê é o que vale, não importa que alguém bem perto esteja vendo algo diferente.
A mesma estrada, para uns, é infinita, e para outros, curta. Para uns, o pedágio sai caro; para outros, não pesa no bolso.
Boa parte dos brasileiros acredita que o país está melhorando, enquanto que a outra perdeu totalmente a esperança.
Alguns celebram a tecnologia como um fator evolutivo da sociedade, outros lamentam que as relações humanas estejam tão frias.
Uns enxergam nossa cultura estagnada, outros aplaudem a crescente diversidade.
Cada um gruda o nariz na sua janela, na sua própria paisagem.
Eu costumo dar uma espiada no ângulo de visão do vizinho.
Me deixa menos enclausurada nos meus próprios pontos de vista, mas, em contra partida, me tira a certeza de tudo.
Dependendo de onde se esteja posicionado, a razão pode estar do nosso lado, mas a perderemos assim que trocarmos de lugar.
Só possuindo uma visão de 360 graus para nos declararmos sábios.
E a sabedoria recomenda que falemos menos, que batamos menos o martelo e que sejamos menos enfáticos, pois todos estão certos e todos estão errados em algum aspecto da análise.
É o triunfo da dúvida.
Vale a pena pensar nisso!



http://arcadoconhecimento.blogspot.com/2010/02/janela-dos-outros.html

segunda-feira, outubro 17, 2011

Amor, Liberdade e Solidão... (Parte II)


OSHO: Amor, Liberdade e Solidão... (Parte II)


AMOR


É, com certeza, uma supresa para si saber que a palavra inglesa love provém do sânscrito lobha; lobha significa cobiça.
Poderá ser somente uma coincidência o facto de o inglês love ter a sua raiz numa palavra sânscrita que significa cobiça, mas acredito que não se trata de uma mera coincidência. Deve existir algo misterioso subjacente, deve existir um motivo alquímico por trás disso. De facto, a cobiça, quando purificada, digerida, torna-se amor. É a cobiça, labha, que, quando bem assimilada, se torna amor.
Amor é partilhar; cobiça é arrecadar. A cobiça é avara e nunca oferece, o amor só conhece a dádiva e nunca espera retorno; é a partilha incondicional. Deve existir uma razão alquímica para que labha se tenha tornado love no léxico inglês. Labha torna-se amor no que diz respeito a processos alquímicos interiores.



LIBERDADE



O homem reduziu a mulher a uma escrava e a mulher reduziu o homem a um escravo. E, claro, ambos odeiam a escravidão. ambos resistem a ela. Estão constantemente em luta, qualquer pequeno pretexto e a luta inicia-se.
Mas a verdedeira luta é mais profunda; a verdadeira luta é que ambos clamam pela sua liberdade. Eles não são capazes de o dizer claramente, podem tê-lo esquecido totalmente. Durante centenas de anos esta era a forma de viver. Eles viram que o seu pai e a sua mãe viveram asssim, eles viram que os seus avós viveram assim. Esta é a forma de as pessoas viverem - eles aceitaram-na. A sua liberdade está destruída. É como se tentássemos voar alto, no céu, só com uma asa. Algumas pessoas têm a asa do amor e outras têm a asa da liberdade - ambas são incapazes de voar. São necessárias as duas asas.



SOLIDÃO


Qualquer esforço dirigido no sentido de evitar a solidão falhou e continuará a falhar, porque é contra os fundamentos da vida. O que necessita não é de algo que lhe permita esquecer a sua solidão. O que é necessário é que você se torne consciente da sua solidão, de que ela é uma realidade. E é tão bela de experimentar, de sentir porque é a sua forma de se libertar da multidão, do outro. É a sua libertação do medo de estar só.


in Amor, Liberdade e Solidão uma nova visão dos relacionamentos


http://meudespertar.blogspot.com/2005/09/osho-amor-liberdade-e-solido-parte-II.html

Amor, Liberdade e Solidão Parte I


OSHO : Amor, Liberdade e Solidão (Parte I)



Há uns dias atrás um amigo emprestou-me este livro... pelo qual confesso ter ficado apaixonada...;)
Os ensinamentos, mesmo que de senso comum, neles presente ajudaram-me a encarar a minha existência/vida de uma forma bem mais sensata e ponderada.





Na nossa vida quotidiana, tendemos a ver a solidão como um fardo, um incómodo. Enchemos as nossas vidas de actividades, de passatempos, d ocupações; esquecemo-nos de como é bom estar só e em silêncio.
Procuramos no amor um refúgio para a solidão; mas se não soubermos viver connosco mesmos, transformaremos o amor numa solidão a dois.
Estar apaixonado é muito bonito e é bom almar alguém.
Mas estar só também tem a sua beleza.
Amar e estar só não são opostos: são estados que se complememtam. Só quando aprendemos o gozo da soolidão somos capazes de dar valor à companhia dos outros: e é estando com os outros que aprendemos a dar valor à riqueza da solidão.
in Amor, Liberdade e Solidão uma nova visão dos relacionamentos
from OSHO


Osho nasceu em Madhya Paresh, na Índia, em 1931. Foi um aluno sobredotado e de 1958 a 1966 foi professor catedrático de Filosofia da Universidade de Jabalpur. A partir de então passou a dedicar-se totalmente ao estudo da espiritualidade. Fundou comunas e retiros de meditação em Poona, perto de Bombaim, e no Oregon, nos EUA, e ensinou e realizou palestras em todo o mundo.
Faleceu em 1990.
É considerado o autor indiano de maior sucesso e o Sunday Times de Londres elegeu-o um dos "1000 Construtores do Século XX". As suas obras vendem mais um milhão de exemplares por ano e estão traduzidas pra dezenas de idiomas.
Oficialmente, é autor de mais de 600 livros, mas todos eles são transcrições das suas palestras. Osho acreditava no poder da palavra viva e do dialógo e é isso mesmo que os seus livros transmitem


http://meudespertar.blogspot.com/2005/09/osho-amor-liberdade-e-solido-parte-I.html

quinta-feira, outubro 13, 2011

O Caminho da Mística !"The Path of the Mystic


Aqui está um pequeno poema que me veio uma manhã atrás.
Eu confio em você desfrutar.
John
O Caminho da Mística
O que buscamos já está aqui.
É de acesso: aceitação.
É recompensa: a falta de medo.
Nenhum professor é necessário, nenhuma especialidade procurada.
Para ricos e para pobres.
A chave não pode ser comprado.
Morar no resto, presente na respiração.
Permanecer no momento.
Espera não para a morte.
Nós existimos para contentamento.
Pela liberdade que desejamos.
O resultado cresce diariamente.
No nascimento de nossa música.
Há maior, não menor.
O direito de errado e não.
Na Unidade encontramos:Silêncio absoluto, a visão perfeita.
O nascimento de um universo, a morte de uma estrela.
Meu desejo funde com o seu:Saber quem somos.
Deixar de fazer distinções, não julgue, bloquear ou espera.
Crescer gentil, crescer forte.Ser manso e ser ousado.
O mundo é uma maravilha, cada flor uma canção.
O caminho do místico:Não é curto e não muito tempo.
Não fechado e não aberto, não muito e não próximo.
O caminho do místico é
A visão do vidente.
Em repouso e na dança, no sono e na alegria.
O fantasma do místico
É a luz da Terra.
A imagem foi encontrada aqui:
Apresentador de rádio, alto-falante e inspirador de saúde educador John Haines é o autor de Em Busca da Simplicidade: A True Story que muda vidas, um surpreendentemente comovente e inspirador endosso da vida real do poder da crença, pensamento e sincronicidade na vida de alguém. "Em Busca da simplicidade é uma forma única e inspiradora para re-visitar e até mesmo responder a algumas das perguntas que todos nós roer intrinsecamente têm sobre o significado da vida e nosso propósito, verdadeiro indivíduo no planeta. Eu amo este livro. " Barbara Cronin, Círculos de Luz. Para a visita revisão completa: http://www.circlesoflight.com/blog/in-search-of-simplicity/ "Em Busca da Simplicidade é uma dessas jóias raras literária com a capacidade de completa e simultaneamente agradar-se na mente, coração e alma do leitor." Heather Slocumb, Apex Comentários

domingo, outubro 09, 2011

We Are Peace Letra e Tradução




(Letra e Tradução)


I feel your Love
Calling out to me
In the rhythm of your heart
The journey to be free

Carried by the One
Hand in hand we’ll go
You are so beautiful
So let your spirit flow.

We are light
We are love
We are peace

In the warmth of the sun
In the cool of the moon
I feel it in my soul
And I know that its true.

In the bliss of love
A smile upon your face
The light of children and giving
Fills the world with grace.

May Peace Prevail.
May mankind live in absolute joy,
Happiness and Prosperity.

And may we understand each other
In trust and affection.

Tradução

We Are Peace
Snatam Kaur
*Eu sinto seu amor
Chamando por mim
No ritmo do seu coração
A viagem para ser Livre
Guiados pelo Divino
De mãos dadas nós vamos
Você é tão belo
Então deixe seu espírito fluir.
Nós somos LUZ
Nós somos AMOR
Nós somos a PAZ
No calor do Sol
No frio da Lua
Eu sinto isso em minha alma
E eu sei que isto é a Verdade.
Nas bençãos do Amor
Um sorriso surge em seu rosto
A luz das crianças se faz
Preenche o mundo com graça.
Que a PAZ prevaleça.
A humanidade pode viver em alegria absoluta,
Felizes e Prósperos.
E que possamos compreender uns aos outros
Na confiança e no afeto.



Composição: Yogi Bhajan, Snatam Kaur Khalsa, e Jeffrey Armstrong




EIS O MISTÉRIO DA VIDA!!!



Apenas lembrando que, quando amamos de verdade, amamos a TODOS. E se amamos de verdade, não comemos nenhum.

Se amamos a TODOS, .. não comemos alguns…

Não basta dizer que é lindo, tem de vivenciar. Não basta acreditar, tem de agir.

Desperte enquanto há tempo. Se é que ainda há…



Paz, Luz na mente e no Coração, Amor, Sabedoria e Discernimento a todos…

Lucy Sem Fronteiras

www.amorepazsemfronteiras.com


Autor: Lucy Sem Fronteiras - Artigo original do Blog Amor e Paz Sem Fronteiras: http://www.amorepazsemfronteiras.com/2011/01/nos-somos-paz-we-are-peace-emocionante.html#ixzz1aHJQhW6w

Reflexão

Estou aprendendo que a maioria das pessoas não gostam de ver um sorriso nos lábios do próximo.Não suportam saber que outros são felizes... E eles não! (Mary Cely)