Herbário Póetico

Espaço destinado a divulgaçao de: Receitas, Crenças. Misticismo Chás, Ervas&Aromas. Medicina Convencional Fitoterápico e Alternativo! Tudo que se relaciona com coisas naturais! Sem fins lucrativos. Nosso prazer e ver você informado. Agradecemos sua visita! Volte Sempre!

Inteligentes &Perpicazes

Total de visualizações de página

quarta-feira, dezembro 26, 2012

O Que Deus Não Prometeu






Deus não nos deu a promessa de haver um céu sempre azul sendas juncadas de flores, ausência de vento sul.
         Deus não nos deu a promessa de haver sol sem chuva, de haver gozo sem tristeza e nem paz sem afrição.

          Deus não nos deu a promessa de escaparmos ao labor, tentações e provas rudes, doenças, miséria e dor.

          Ele não nos disse nunca, que não vamos suportar encargos sérios, penosos, preocupações, pesar.

          Mas Deus nos deu a promessa de força adequada ao dia, de descanso ao fatigado, luz que a salvo os pés nos guia, graça em meio às provações, alívio em meio a dor, compaixão perene e terna, eterno e perfeito amor.

Hubner Braz

http://www.pecadorconfesso.com/2010/05/o-que-deus-nao-prometeu.html

quinta-feira, dezembro 20, 2012

Rebeldia e revolução










O homem ainda não chegou ao ponto em que os governos possam ser descartados. Anarquistas como Kropotkin são contra o governo, a lei. Ele queria que isso acabasse. Eu também sou anarquista, mas de um modo completamente contrário ao de Kropotkin.

Eu quero elevar a consciência da humanidade até o ponto em que o governo se torne inútil, os tribunais fiquem vazios, ninguém seja assassinado, ninguém seja estuprado, ninguém seja torturado ou molestado.

Vê a diferença? A ênfase de Kropotkin é acabar com os governos. Minha ênfase é elevar a consciência dos seres humanos até o ponto em que os governos passem a ser, espontaneamente, inúteis; até o ponto em que os tribunais comecem a fechar, a polícia comece a desaparecer porque não há trabalho, e é dito aos juízes, "Achem outro trabalho".

Sou um anarquista de uma outra dimensão muito diferente. Primeiro, deixe que as pessoas se preparem, e então os governos desaparecerão por conta própria.

Não sou a favor de acabar com os governos; eles estão preenchendo uma certa necessidade. O homem é tão bárbaro, tão vil, que, se não fosse impedido pela força, toda a sociedade seria um caos.

Não sou a favor do caos. Quero que a sociedade humana se torne um todo harmonioso, uma grande comunidade em todo o planeta: pessoas meditando, pessoas sem culpa, pessoas de grande serenidade, de grande silêncio; pessoas rejubilando-se, dançando, cantando; pessoas que não querem competir com ninguém; pessoas que descartaram a própria ideia de que são especiais e têm de provar isso tornando-se o presidente da república; pessoas que não sofrem mais de complexo de inferioridade. Então ninguém quer ser superior, ninguém ostenta grandeza.

Os governos evaporarão como gotas de orvalho sob o sol da manhã. Mas essa é uma história totalmente diferente, um enfoque totalmente diferente. Até que chegue esse momento, os governos são necessários.

É muito simples. Se você está doente, precisa de remédios. Um anarquista como Kropotkin quer destruir os remédios. Eu quero que você seja tão saudável que não precise de remédios.

Você automaticamente os jogará fora — o que fará com todos esses remédios? Eles são absolutamente inúteis, na verdade, perigosos; a maioria dos remédios é veneno. Para que você continuará a acumulá-los?

Veja a diferença na ênfase. Eu não sou contra os remédios, sou contra a doença dos seres humanos que faz com que os remédios sejam necessários. Eu gostaria de ver um ser humano mais saudável — o que é possível com a engenharia genética —, um ser humano sem possibilidade de ficar doente porque nós o teríamos programado, desde o nascimento, de modo que ele simplesmente não possa adoecer, teríamos feito arranjos no seu corpo para que ele combata qualquer doença.

Certamente a medicina desapareceria, as farmácias desapareceriam, os médicos desapareceriam, as faculdades de medicina fechariam as portas. Mas eu não sou contra eles! Essa será simplesmente uma conseqüência de uma humanidade saudável.

Eu quero um só mundo, uma só língua, uma só religiosidade, uma só humanidade — e, quando a humanidade tiver realmente amadurecido, um só governo.

O governo não é algo do qual possamos nos gabar. É um insulto. A existência dele é uma indicação de que você ainda é bárbaro, de que ainda não existe uma civilização; do contrário, para que seria preciso um governo para mandar em você?

Se todos os crimes desaparecerem, se todos os medos de que outras pessoas possam explorar você, assassinar você, desaparecerem, o que você fará com toda essa burocracia do governo?

Você não pode deixar que ele continue, pois ele é um fardo para a economia da nação, um grande fardo, e vai ficar cada vez maior.

Osho, em "Liberdade: A Coragem de Ser Você Mesmo"


Leia mais: http://www.palavrasdeosho.com/

quinta-feira, dezembro 13, 2012

As armadilhas da mente













Meditação é uma prática muito saudável para o corpo, a mente e o espírito, principalmente nos agitados dias atuais.

Existem várias técnicas diferentes, algumas muito carregadas de misticismo, no entanto a meditação é uma coisa muito simples, nada mais do que sentar-se confortavelmente, de preferência num ambiente silencioso, e esvaziar a mente de qualquer pensamento.

Difícil no início? Com certeza. Nossa mente é um constante burburinho, mas com a prática vai ficando cada vez mais fácil.

Encontrei na web este excelente texto que trata das armadilhas da mente, muito útil para nós ocidentais que não temos a mesma familiaridade, com esse tipo de prática, como os orientais.

“Quando se fala em "desligar a mente" durante a meditação, seria como falar em desligar um gigantesco computador, muito poderoso, que tem medo de ser desligado. Aí, então, esse computador começa a preparar armadilhas... Pois é; a mente é mais ou menos assim quando você medita. Meditar é estar em um foco, que lhe permita relaxar a lógica. Estar em um foco é permanecer conectado à sua âncora, seja ela qual for. Pode ser o movimento do abdome, poder ser a atenção na respiração, a pronúncia de um som específico; pode ser até apenas o espaço do agora, mas sempre haverá uma âncora quando se meditar.

Relaxar a lógica é não se envolver nas sequências de pensamentos que forem surgindo em sua mente. Como? Repetidamente "abandonando", soltando", "libertando" os pensamentos e voltando para a âncora.

Mas, aí surge o problema: a mente não pretende ser desligada. Nosso computador mental não pretende ajudar nesse exercício. Para a maioria das escolas meditativas, esse é um dos princípios mais básicos para se entender, e vamos explicar isso melhor, abaixo.

De acordo com essas escolas, se dividirmos didaticamente o nosso "ser", poderíamos dizer que há um ser "atuante" e um ser "existente". Existiria um "eu" que atua no mundo, que fornece a nossa identidade social, composto por raciocínio, emoção, instinto, corpo físico, idade, sexo, profissão, etc. Esse "eu" atua no mundo e nos identificamos completamente com ele.

O outro "eu", seria aquele que existe, antes de tudo. Simplesmente existe. É um "ser" que vem antes do corpo, do raciocínio, do instinto, de identidade social, do sexo, da idade, enfim, de tudo que possamos usar para dar identidade a alguém. É a chamada "pura existência". Esse ser esteve presente quando éramos jovens, quando envelhecemos, quando celebramos, quando choramos. Ele nunca foi jovem, mas estava lá no começo de nossas vidas. Ele não ficou velho, mas presencia nossa idade madura. Ele nunca celebrou, mas assistiu nossa celebração na mais absoluta paz. Ele jamais chorou, mas estava presente, em perfeito equilíbrio, enquanto chorávamos.

Nosso ser completo seria formado pela soma dos dois seres. Sim, isso mesmo, pela soma do superficial e do profundo, pois mesmo a superfície do mais profundo oceano ainda é parte do oceano. A chamada "consciência desperta" seria a percepção deste ser completo, a cada momento.

Quando as correntes místicas orientais falam sobre o ego, elas falam sobre uma falsa identidade, que se formaria quando acreditamos que tudo que somos é o "ser atuante". Essa identificação com este "meio-ser", sem entender o "ser completo", é que formaria o ego. Ao contrário do que muitos pensam, o ego não é o alvo a ser destruído na meditação, mas sim algo que deve ser entendido, quando se percebe que o ser "atuante" é apenas uma parte do que somos em totalidade.

Quando meditamos, com o tempo encontramos espaços de silêncio interno, e "o ser existente" começa a aflorar. Na mesma proporção, o "ser atuante" sente-se ameaçado. É por isso que alguns meditadores, quando atingem determinados estágios, relatam experiências onde sentiram muito medo, e falam sobre um medo tão grande que "parecia que iam morrer". A partir desse momento, começa a luta do "ser atuante", que também podemos chamar de "armadilhas da mente".

Quais as principais armadilhas da mente? Várias. As ideações positivas, quando pensamos sobre como estamos indo bem enquanto meditamos e, assim, nos envolvemos em outras sequências de pensamentos. A sensação de poder, que gera arrogância e alimenta o ego. O orgulho de estarmos aparentemente em evolução "espiritual", e não há orgulho maior do que o orgulho espiritual. A vaidade de ser visto como alguém que vive sem tantas necessidades, e não há ostentação maior do que a vaidade de não ter vaidades. O tato intuitivo crescente, que nos faz parecer poderosos magos, quase que adivinhos das sensações e necessidades alheias. A capacidade de meditar, em qualquer circunstância, por muito tempo, que é usada como um troféu perante outras pessoas. Até mesmo o rótulo de "buscador", de alguém que está "a caminho" de alguma coisa, com o qual nos identificamos como com qualquer outro rótulo. Por fim, o medo sem explicação aparente, conforme já descrevemos acima.

Vejam que todas essas armadilhas apenas alimentam o ego, e quando o ego é alimentado ele é inchado, permanece em soberba, e parece cada vez maior e mais poderoso, ao invés de ser percebido como apenas uma parte de nós. São as armadilhas da mente. É simples assim. Um mecanismo de defesa de um "ser" (o ser atuante) que pensa que vai morrer e precisa se defender. Quando estamos no espaço de consciência, é possível vislumbrar que não somos apenas isso. A consciência plena compreende o engano do ego, mas o ego não é capaz de compreender a consciência plena, acredita que corre risco de desaparecer, e luta como pode para evitar isso.

Como evitar esses riscos quando se pratica meditação? Apenas meditando, cada vez melhor. A prática continuada irá desbastando essas barreiras. Não se rotule. Não faça "pose de meditador". Não pense que alcançou, pois enquanto for possível pensar que algo foi conquistado, aí ainda estará o ego em operação. Na verdade, nem procure alcançar nada, pois tudo se dissolverá - até mesma sua intenção de busca - antes de começarmos a perceber a nossa mais profunda natureza. Esqueça a "conquista"; esqueça a "busca"; esqueça a "iluminação". Esses são conceitos, e conceitos pertencem ao mundo da lógica.

Medite. Viva. Esteja aqui, agora. Perdoe-se por ainda não estar em completa paz. Seja, sem precisar saber o que exatamente você é. Relaxe no não-saber. Aceite. Sinta. Você já é. Você sempre foi...”

Roberto Cardoso
Fonte: http://www.redepsi.com.br/portal/modules/soapbox/article.php?articleID=693

Imagem: lipocentersorocaba.com.br

Este blog foi criado para você, leitor. E só saberei se você está satisfeito se comentar os posts, ou então, pergunte, questione e  sugira temas ou modificações.

Reflexão

Estou aprendendo que a maioria das pessoas não gostam de ver um sorriso nos lábios do próximo.Não suportam saber que outros são felizes... E eles não! (Mary Cely)