Herbário Póetico

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Inteligentes &Perpicazes

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sexta-feira, novembro 02, 2012

Paraiso





O paraíso existe somente quando ele é recuperado

O ser humano pode viver de duas maneiras: a natural e a não-natural. A não-natural exerce grande atração, pois é nova, não-familiar e aventureira. Daí, toda criança deve deixar sua natureza e penetrar na não-natureza.

Nenhuma criança pode resistir a esta tentação; resistir a ela é impossível. O paraíso deve ser perdido, e a sua perda está embutida; ela não pode ser evitada, ela é inevitável.

E, é claro, somente o ser humano pode perdê-la. Este é o êxtase e a agonia do ser humano, o seu privilégio, a sua liberdade — e a sua queda.

Jean-Paul Sartre está certo quando diz: "O ser humano está condenado a ser livre". Por que "condenado"? Porque, com a liberdade, surge a escolha — a escolha de ser natural ou não.

Quando não há liberdade, não há escolha. Os animais ainda existem no paraíso; eles nunca o perderam, mas, devido a isso nunca ter acontecido, eles não podem estar conscientes dele e não podem saber onde estão.

Para saber onde se está, primeiro deve-se perder o lugar. É assim que o saber se torna possível — ao se perder.

Conhece-se uma coisa somente quando ela é perdida. Se ela nunca foi perdida, se ela sempre esteve presente, naturalmente ela é tomada como garantida; ela se torna tão óbvia que a pessoa se esquece dela.

As árvores, as montanhas e as estrelas ainda estão no paraíso, mas elas não sabem onde estão; somente o ser humano pode saber. Uma árvore não pode se tornar um Buda — não que haja alguma diferença entre a natureza interior de um Buda e a de uma árvore, mas uma árvore não pode se tornar um Buda. A árvore já é um Buda! Para se tornar um Buda, a árvore primeiro deve perder a sua natureza, deve se afastar dela.

Você pode ver as coisas somente de uma certa perspectiva. Se você estiver muito próximo delas, você não pode vê-las. Aquilo que Buda viu nenhuma árvore jamais viu... está disponível às árvores e aos animais, mas somente Buda fica consciente dele — o paraíso é recuperado.

O paraíso existe somente quando ele é recuperado. As belezas e os mistérios da natureza são revelados somente quando você retorna ao lar. Quando você vai contra sua natureza, quando você se distancia de você mesmo, somente então um dia a jornada de volta principia.

Quando você fica sedento pela natureza, quando você começa a morrer sem ela, você começa a retornar.

Esta é a queda original. A consciência do ser humano é a sua queda original, seu pecado original. Mas sem o pecado original não há possibilidade de um Buda ou de um Cristo.

Osho, em "Vá Com Calma: Discursos Sobre o Zen-Budismo"
Imagem por Jenny Kristina Nilsson


Leia

http://www.palavrasdeosho.com/

Preocupado?






Preocupado? Talvez você possua alto QI e um excelente mecanismo de defesa


Qualquer um que já passou a noite toda acordado preocupado com o trabalhoou com dinheiro pode achar mentira, mas cientistas dizem que a preocupação possui características benéficas.
Os humanos evoluíram a preocupação ao mesmo tempo em que desenvolveram a inteligência – talvez como um mecanismo de defesa em um mundo perigoso, onde os primeiros seres humanos precisavam lutar pela sobrevivência.
“Enquanto a preocupação excessiva é geralmente vista como um traço negativo, a alta inteligência é encarada como algo positivo, mas a preocupação pode causar em nossa espécie situações boas, evitando alguns comportamentos perigosos, independentemente do quão remoto seja a possibilidade de que algo ruim venha acontecer”, disse o Dr. Coplan da SUNY – State University of New York.
“Em essência, a preocupação pode tornar as pessoas mais cautelosas, não arriscando, aumentando a taxa de sobrevivência. Assim como a inteligência, a preocupação pode conferir uma vantagem à espécie”, comentou o pesquisador.
Excesso de inteligente e preocupação exagerada esgota os nutrientes da matéria branca do cérebro – sugerindo que as duas características evoluíram ao mesmo tempo. Preocupação pode ser realmente algo útil que nos ajudou a sobreviver.
Estudos anteriores indicaram que a preocupação excessiva tende a existir tanto em pessoas inteligentes como em pessoas com inteligência inferior. O estudo revelou, curiosamente, que pessoas com inteligência mediana costumam sentir preocupação de modo moderado.

Neste estudo da ansiedade e de inteligência, os pacientes com transtornos de ansiedade foram comparados com voluntários sadios para avaliar o quociente de inteligente (QI). Outros fatores como o metabolismo da substância branca subcortical foi analisado.Foi levantada a hipótese de que as pessoas com menor inteligência sofrem de ansiedade, porque elas alcançam menos sucesso na vida. “Os seres humanos são a espécie mais inteligente e parecem sofrer desproporcionalmente com psicopatologias”, dizem os especialistas.
A correlação entre QI e preocupação foi significativa em ambos os grupos. No entanto, no primeiro caso, a correlação foi positiva e no último, a correlação foi negativa.




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Reflexão

Estou aprendendo que a maioria das pessoas não gostam de ver um sorriso nos lábios do próximo.Não suportam saber que outros são felizes... E eles não! (Mary Cely)