Herbário Póetico

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Inteligentes &Perpicazes

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sexta-feira, agosto 28, 2015

A depressão como sintoma da vida moderna




O tema da depressão nunca esteve tão em voga. Artigos, entrevistas, reportagens, documentários, surgem com frequência na mídia. O expressivo avanço nas pesquisas das neurociências subsidia o refinamento de fármacos que agem no cérebro corrigindo a ação dos chamados neurotransmissores, sobretudo a serotonina, responsável pelo nosso humor.

a-depressao-como-sintoma-da-vida-moderna-foto1Em sua coluna na Folha de S.Paulo de 26/08/2014, Mirian Goldenberg comenta a fala de uma senhora de 52 anos sobre sua tristeza e a decorrente incompreensão da família e dos amigos. Tanto a colunista quanto a depoente falam em tristeza. Apenas em um momento essa senhora menciona o termo “depressão”. É  importante estabelecer uma diferença entre um momento triste de nossas vidas e um estado depressivo. No segundo caso, entende-se sem dificuldade que nos referimos a uma condição, se não permanente, sem dúvida, ao menos duradoura. De qualquer modo, tanto a tristeza quanto a depressão são pouco toleradas não só por familiares e amigos, mas pela sociedade em geral.

O tema da depressão nunca esteve tão em voga. Artigos, entrevistas, reportagens, documentários, surgem com frequência na mídia. O expressivo avanço nas pesquisas das neurociências subsidia o refinamento de fármacos que agem no cérebro corrigindo a ação dos chamados neurotransmissores, sobretudo a serotonina, responsável pelo nosso humor.

Todavia, mesmo se considerarmos a importante descoberta dos efeitos deletérios do desequilíbrio químico cerebral, é inevitável que nos perguntemos: os valores éticos que regem nossa vida social nos tornam mais fortes ou mais frágeis para lidar com as adversidades da vida?

Zygmunt Bauman com seu olhar aguçado e sua experiência de 89 anos de vida nos fala da fragilidade dos laços sociais como uma característica desta nossa sociedade de relações voláteis. Nela prevalece o receio da entrega e do compromisso com o outro, em nome de uma pseudoliberdade de escolhas que, na verdade, se resume ao que consumir. Nesse contexto de desconfiança, competição e individualismo, os laços afetivos são frouxos. E são frouxos justamente para que possam ser mais facilmente desatados, no jogo rápido do gozo breve e do imediato descarte para o prosseguimento do frenesi consumista.

a-depressao-como-sintoma-da-vida-moderna-foto2O distanciamento que a sociedade de massas produziu entre as pessoas é analisado por Hannah Arendt em A Condição Humana que nos diz: “O que torna tão difícil suportar na sociedade de massas não é o número de pessoas que ela abrange, mas o fato de que o mundo entre elas perdeu a força de mantê-las juntas, de relacioná-las umas às outras”. Para ela, a sociedade de massas provocou o empobrecimento do espaço público, o desvanecimento da política, em favor do econômico representado pelo consumismo e pela acumulação de riquezas. Considera ainda que hoje há uma exacerbação da necessidade da admiração pública alimentada pela vaidade, além da ilusão de que o dinheiro representa a satisfação de todas as necessidades humanas.

Vários autores discutem a aceleração do tempo, a pressa, a vida agitada, o acúmulo de obrigações que assolam o homem contemporâneo. Em Sinal Fechado, música dos anos 70 de Paulinho da Viola e Toquinho, há um encontro rápido e casual de dois amigos em um semáforo. Eles assim dialogam: Olá, como vai? Eu vou indo, correndo pegar meu lugar no futuro, e você? Me perdoe a pressa, é a alma dos nossos negócios. Qual, não tem de quê! Eu também só ando a cem!

Desde a Revolução Industrial, segundo Maria Rita Khel, a impressão que se tem, é que o tempo em sua dimensão cronológica vem se acelerando de uma forma exasperante. Quanto mais tentamos aproveitar o tempo, quanto mais dispomos das horas e dos dias segundo a convicção de que o ‘tempo é dinheiro’, mais sofremos do sentimento de desperdiçar a vida. Antonio Candido completa: o capitalismo é o senhor do tempo. Mas tempo não é dinheiro, isso é uma monstruosidade, o tempo é o tecido da nossa vida. E de um autor que desconheço: Tempo não é dinheiro. Dinheiro perdido, você pode ir recuperando com o tempo. Tempo perdido você nunca vai recuperar de modo algum. Nem com dinheiro.

Em nossa época de exacerbado individualismo, como fica o cuidado ao outro? Mas, não só a outras pessoas. Como fica o cuidado com a natureza, com a coisa pública, com a educação, com a saúde? E como fica o autocuidado? Numa época de valores individualistas, o próprio exibicionismo também é punido e algumas armadilhas são armadas. Por exemplo, a confusão de espaço público e espaço privado têm ocasionado destrutivas exposições de pessoas incautas, invadidas em sua privacidade, principalmente nas redes sociais. Hannah Arendt nos adverte: há plantas que vão bem ao sol e outras que só se desenvolvem à sombra. Ou seja, certos assuntos devem ser privados, outros públicos.

a-depressao-como-sintoma-da-vida-moderna-foto3Na sociedade do espetáculo, sugestivo título da obra de Guy Debord, os altos índices de depressão nos dias de hoje fazem dela um dos principais sintomas do mal estar contemporâneo. Frente à obrigação do gozo e à proibição de manifestar tristeza, o depressivo “bate em retirada” enquanto é acossado pela “medicalização salvadora” do Prozac, do Zoloft, do Cipramil, do Cipram ou do Procimax. Segundo o saudoso poeta e compositor Torquato Neto, o depressivo incomoda porque “desafina o coro dos contentes”, por isso ele é um importante sintoma de que algo não vai bem no modo como vivemos.

Lembrando que a pessoa triste de quem falamos no início, já é uma senhora, surge outra questão: como é envelhecer na sociedade atual? Para muitos não tem sido tarefa fácil, considerando-se os valores cultuados. A depressão na velhice é frequente, em decorrência do abatimento pelo não cumprimento das expectativas de sucesso preconizadas pelo sistema.

Nada contra o incentivo ao chamado envelhecimento ativo recomendado pela ONU. Mas especialistas como Harry Mood e Guita Debert e outros da Gerontologia Crítica alertam para a privatização da velhice e a consequente isenção do Estado nessa gigantesca onda neoliberal que nos assola. Prevalece em nossos dias uma responsabilização do indivíduo e de sua família pelo fracasso ou pelo sucesso nessa fase da vida. Mas, sabemos que as oportunidades de preparação para uma boa velhice não são as mesmas para todos, sobretudo em um país tão contrastante e desigual como o nosso.

Não é um caminho fácil, mas é possível com muito empenho reverter a atual condição de alienação humana preparando as próximas gerações com os valores da solidariedade e da participação política. Há esperança, mas a mudança depende de todos nós, velhos e jovens.

(*)José Carlos Ferrigno é doutor em Psicologia, gerontólogo e especialista em relações intergeracionais. Faz parte da Rede de Colaboradores do Portal do Envelhecimento.


 Email: jcferrigno@gmail.com
http://www.portaldoenvelhecimento.com/comportamentos/item/3355-a-depress%C3%A3o-como-sintoma-da-vida-moderna

domingo, agosto 02, 2015

ERVAS AFRODISÍACAS







Hoje em dia, a sua utilização é comum e essencial para a cozinha de todas as regiões do mundo e as suas propriedades afrodisíacas, muitas por sugestão, já não assustam mas até agradam. No campo ou num jardim perfumam o ar com os seus aromas profundos. Adicionadas aos cozinhados e saladas, ativam o sabor dos ingredientes e tornam os pratos mais interessantes e exóticos. Em chás, infusões, banhos e óleos, as suas propriedades terapêuticas e estimulantes proporcionam uma sensação de bem-estar físico.


Açafrão - Especiaria estimulante, utilizada em pó, de cor amarela ou vermelha. Na Ásia, é utilizada para tingir tecidos. Adiciona-se ao arroz e ao marisco para dar cor e proporcionar um sabor delicioso aos alimentos.

Alfazema – Planta de aroma muito agradável, afrodisíaca, cujas sementes são utilizadas para perfumes e sabonetes. As sementes adicionadas à sopa realçam o seu sabor, mas devem ser retiradas antes de servir.

Anis – Tem um sabor forte e interessante. Quem não gosta, não gosta mesmo. As sementes são utilizadas para xaropes, bolos e licores. O licor de anis era utilizado para estimular sexualmente.

Baunilha – O extrato de baunilha serve para bolos, gelados, café e chocolate. Tem um sabor e cheiro doce e quente e há quem goste de perfumar o corpo ou a roupa com a sua essência.

Canela – Ligeiramente picante e agradável, a canela é utilizada em pó ou em pau para doces, cafés, chás e no caril. Chá de canela é bom para as dores de menstruação.


Cravinho – Especiaria perfumada e picante que alivia a dor; é utilizada na Ásia e América do Sul para dar um toque mais exótico aos cozinhados.

Gengibre – Raiz de sabor forte e perfumado, com características que estimulam a líbido. Pode ser consumida, em pó, nos bolos e cozinhados exóticos. Em chá ou mesmo fresco, como na cozinha japonesa, serve-se como digestivo.

Hortelã – Planta silvestre de sabor fresco a menta, ideal para bebidas e chás e para temperar carnes e sopas. Nalguns países árabes e do Norte de África, serve-se num chá açucarado. Na idade média servia para estimular cavalos.

Louro – Uma ou duas folhas acrescenta um sabor mais interessante aos pratos de carne, em particular borrego. Para os romanos, o louro era considerado um símbolo de virilidade e os soldados usavam-no em coroas.



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Manjericão – Com um aroma suave e delicioso, as suas folhas podem ser utilizadas em saladas, especialmente com tomate. Segundo cultos muito antigos, esta erva estava associada à paixão e à fertilidade, e ainda hoje em Portugal existe a tradição das raparigas solteiras porem um manjerico (que tem folhas mais pequenas) à janela no dia de Santo António.

Orégão – Perfumado e intenso, é um ingrediente essencial na cozinha mediterrânica pois intensifica o sabor de carnes e legumes. Tem características sensuais especialmente quando misturada com a água do banho.

Pimenta – Estimulante natural, que aquece e provoca ligeira euforia. Acrescenta sabor e picante a quase todos os pratos e quando cheirado dá comichão no nariz e vontade de espirrar.

Salsa – Fresca no sabor e cheiro, pode-se comer fresca ou adicionar a cozinhados de carnes ou alguns legumes juntamente com alho. Combina muito bem com cogumelos. Tem umas folhas suaves que são ideais para cócegas e carícias. Antigamente era associada a bruxarias.

Salva – As folhas são utilizadas para temperar carnes de sabor forte. Fresca ou seca, tem um cheiro e sabor intenso e interessante. Na Grécia antiga acreditavam que o chá de salva aumentava a fertilidade. As suas folhas secas penduradas afastam insetos.

Tomilho – Considerado um tempero ideal para carnes e para o azeite. Tem um aroma fresco e estimulante mas é ligeiramente amargo de sabor. Também se pode beber em chá, sendo benéfico para a tosse.



http://lifestyle.sapo.pt/saude/bem-estar/artigos/ervas-afrodisiacas


quarta-feira, julho 22, 2015

Os Hebreus e sua Religião




Os hebreus, assim como os egípcios, cultuavam vários deuses. Dentre eles se destacava Iavé ou Javé (Jeová), que com a volta do Egito acabou se tornando o único deus, estabelecendo assim o famoso monoteísmo hebreu.

Com o cisma que dividiu o povo em dois, a tribo de Judá manteve o culto a um só deus, enquanto na tribo de Israel foi introduzido o politeísmo, ainda que persistisse o culto a Iavé.

Os hebreus foram um dos primeiros povos a cultuar um único deus, isto é, eram monoteístas. No judaísmo, religião professada pelos hebreus, o único deus é Javé, cuja imagem não pode ser representada em pinturas ou estátuas.

O judaísmo é baseado nos Dez Mandamentos revelados a Moisés no monte Sinai. Além do monoteísmo, outro traço característico da religião dos hebreus é o salvacionismo, isto é, a crença na vinda de um Messias ou Salvador para libertar o povo hebreu.

O Judaísmo constitui uma das bases do cristianismo, e somando ao Islamismo formou a tríade das religiões universais.

Além de ser um dos primeiros povos a adotar o monoteísmo, eles mantinham uma forte crença nos profetas e na vinda do Messias (Messianismo). A maior expressão cultural e religiosa do povo hebreu é a Bíblia, um livro com vários autores que conta a história e as crenças dessa civilização.

A RELIGIÃO HEBRAICA

De acordo com os relatos bíblicos, o pacto realizado entre hebreus e seu deus no Sinai impôs alguns deveres aos homens, ligados ao culto de sua deidade.

Assim como muitos povos no Oriente Próximo, os hebreus acreditavam que os nomes revelassem a natureza intrínseca de indivíduos e deuses. Essa concepção de mundo explica a proibição da vocalização do nome de seu deus em alguns livros de leis. Por intermédio de Moisés, os hebreus renovaram um pacto com Deus iniciado no período dos patriarcas, e prometeram cumprir suas leis em troca de proteção. Os historiadores apontam para esse pacto como uma representação dos acordos políticos de vassalagem no Oriente Próximo Antigo.

As ordens de Javé (Jeová) são formuladas na forma de dez mandamentos. A Bíblia Hebraica traz duas versões dessas ordens, em Êxodo (Êxodo 20:1-17) e em Deuteronômio (Deut. 5:6-21). Um dos exemplos da transformação dessas leis ao longo do tempo é a obrigação do Sabbah, associado ao descanso divino no sétimo dia em Êxodo 20:8-11 , enquanto em Deuteronômio 5:12-15 o mandamento é vinculado ao episódio da fuga do Egito.

ORIGENS DA RELIGIÃO DE ISRAEL

Os estudiosos perceberam um vínculo estreito existente entre a religião dos primeiros hebreus e seus antepassados imediatos, os cananeus. Após a descoberta de documentos escritos em Ugarit, uma civilização antiga anterior a Israel, os estudiosos têm compreendido cada vez mais os documentos hebraicos.

Os hebreus “emprestaram” o nome de sua deidade nacional, El, dos antigos habitantes de Canaã. Mesmo alguns salmos e outros temas da literatura hebraica parecem ter sido assimilados pelos hebreus a partir da cultura Cananéia, uma vez que os atributos do El hebraico são exatamente os mesmos que o do deus de Ugarit. A literatura bíbliCa associa com freqüência Iavé (Jeová) a El (Gen. 14:18-20, 33:20, Exod. 6:3, etc.). Alguns deuses como Baal e Asherah, de origem Cananéia, eram louvados pelos hebreus antigos e, ao que tudo indica, esse culto era visto como igualmente legítimo. Estudiosos que têm demonstrado maior interesse pela religião popular de Israel apontam para a existência do culto a Asherah, entre outras questões.


http://historiadoshebreus.blogspot.com.br/2013/05/os-hebreus-e-sua-religiao.html

sábado, junho 20, 2015

Aluna dá comida na boca de sem-teto: afeto viraliza




Fotos: Isabella Machado/arquivo pessoal
Por Rinaldo de Oliveira, da redação do SóNotíciaBoa

Uma nova geração de brasileiros, com amor e atitude, está fazendo a diferença e ensinando a arte da solidariedade.
São jovens que, cansados de reclamar e esperar, partiram para a ação.
Esta semana 15 estudantes de Brasília saíram do conforto de seus lares, na noite fria de quinta-feira, para levar agasalhos, música, alegria e comida para moradores de rua na rodoviária do Plano Piloto.
A imagem da estudante Isabella Machado, de 18 anos, (foto acima) dando comida na boca de um idoso sem-teto, se espalhou pelas redes sociais e emocionou os internautas.
Em entrevista ao SóNotíciaBoa Isabella relembrou aquele momento:


"Ele olhou pra mim e disse: "filha, muito obrigada, eu estou sem comer há 3 dias, estou morto de fome", e desceu uma lágrima. Eu logo abracei e dei mil beijos!!! Ele não tinha forças nem pra segurar o caldo. O caldo estava bem quente, então peguei e comecei a dar na boca dele, ele estava meio bêbado também, não conseguia nem ficar em pé direito!!!", contou a estudante.

A ideia
Isabella começou o projeto sozinha, há 1 mês. "Sem nenhuma peça de roupa, sem nenhum apoio, publiquei sobre o projeto no meu face e não teve nem 20 curtidas".

Mas aos poucos vieram as primeiras doações da turma de um colégio do Gama, cidade a 20km de Brasília, onde Isabella mora. Aí ela decidiu entregar, mas não sabia fazer o caldo, para alimentar os sem-teto.

Foi quando a estudante postou novamente no Facebook a dúvida e um amigo dela, Alberto Almeida, trouxe o incentivo e apoio que faltavam para a ideia sair do papel.

Logo o grupo já tinha 15 pessoas e na última quinta-feira a turma fez sua primeira ação de solidariedade.

A noite da sopa
Os jovens levaram 40 litros de sopa - caldo verde e caldinho de feijão - e iam distribuindo para os moradores de rua que encontravam. "Não tenho noção da quantidade de pessoas, porque a gente foi na rodoviária, depois nos viadutos, depois no setor de farmácia sul", lembra Isabella.

"Nós fizemos o caldo, com a ajuda de um amigo nosso, chefe Dalmo Leite. Os ingredientes foram os próprios integrantes do grupo que compraram".



Calor humano
Mas não foi só comida. Eles levaram afeto!
Teve música e alegria para os sem-teto. Eles cantaram músicas da Legião Urbana, dançaram... uma noite alegre para pessoas esquecidas pelo poder público.

"O pessoal estava tocando violão, então tirei ele pra dançar, (o sonhor que Isabella alimentou na boca) ele me dava cada abraço maravilhoso, sem nenhum dente na boca, mas foi o sorriso mais maravilhoso de todos", conta a estudante.

Tá no sangue
"Eu faço cursinho para medicina. Sempre quis ajudar ao próximo. Tenho uma tia que mora no Senegal e outra na Índia, que são voluntárias e isso sempre foi meu plano: formar e ser voluntária. Mas Deus me alertou que não posso esperar formar, preciso começar a agir, e então foi assim que comecei, porque eles merecem tudo, tudo de melhor. Não escolheram estar naquele lugar. É nosso dever é compartilhar o que temos!", diz.
Todos podem fazer
Eu sinto uma emoção inexplicável. Sinto que estou passando a mensagem de que todos podem fazer também, é só tomar atitude!!!

"Me dói muito ver que as pessoas procuram um ideal de "vida perfeita" pra seguir e esquecem de que tem uma galera precisando. Acham que sentar e reclamar do governo vai ajudar alguma coisa, e me desculpa, mas isso não vai acontecer!"
Planos
Depois que a noite da sopa saiu na imprensa de Brasília, mais de 200 pessoas se solidarizaram.

Isabella criou um grupo no WhatsApp com os novatos e marcou um encontro para o dia 05/07 no Parque da Cidade.
A ideia é colocar as ideias no papel, ampliar o projeto e ajudar mais brasilienses carentes.

Serviço:
Para participar ou colaborar, ligue:
Isabella Machado: 61-98387648
Alberto Almeida: 61-82247725

domingo, abril 05, 2015

Dieta do Sexo







1. Melhora a saúde da pele
A relação sexual estimula a mente e o corpo que ajuda a pele a ficar lisa e bonita. Ele libera hormônios e toxinas que ajudam a melhorar a suavidade da pele.

2. Alivia o estresse
O sexo também ajuda a aliviar o stress. Estudos recentes indicam que os indivíduos que são ativos sexualmente podem lidar com o estresse tranquilamente.

3. Dormir bem
Atividades sexuais podem fazer você ficar alerta o dia inteiro e com sono à noite. Pessoas que fazem sexo regularmente não ter dificuldades em dormir.

4. Melhora a saúde cardiovascular
A relação sexual é um grande exercício, pois ajuda a diminuir significativamente os seus níveis de calorias. Estudos recentes mostram que uma relação sexual de 20 minutos é igual a 1 km corrido. Por outro lado, o sexo também regula o fluxo sanguíneo adequado no corpo tornando o coração amigável.

5. Reduz dores de cabeça constantes
O sexo é um analgésico natural. Ao fazer amor, a oxitocina aumenta quando você fica excitado. Isto é quando o orgasmo acontece.
Um aumento constante da ocitocina na verdade ajuda a aliviar a dor e o estresse também.

6. Reduzir o risco de câncer
A relação sexual pode ajudar a reduzir o câncer de próstata e também aumentar a imunidade contra doenças. As células cancerosas não serão capazes de se espalhar mais rápidamente, por conseguinte, reduzir o risco de ter cancro da próstata.

7. Aumentar a auto estima
O sexo contribui para uma união saudável entre homem e mulher. Ele aumenta a auto-confiança e auto-estima. Para os casais, é aconselhável ter relações sexuais, muitas vezes, a fim de ter uma vida saudável e prazerosa.
Fazer amor estimula a mente e o corpo, de modo a garantir que você apimente sua vida sexual.
Por outro lado, o sexo, também tem os seus pontos negativos. O sexo sem proteção tem sido conhecido por causar problemas relacionados com a saúde, tais como gonorréia, sífilis e AIDS.
Proteja-se, use camisinha sempre!


http://www.dieta.blog.br/dietas-e-cardapios/639-dieta-do-sexo-aumenta-muito-o-libido-e-desejo-sexual
Imagem do google

terça-feira, março 10, 2015

O que é ser humilde

Quando pensamos em humildade logo vem na cabeça a ideia de pobreza. Mas humildade não é condição, é um valor. Se pensarmos assim veremos que ser humilde é mais fácil do que imaginamos.



"Só sei que nada sei", essa frase é conhecida como paradoxo socrático. Isso porque um paradoxo nada mais é que algo que é verdadeiro e também contraditório. Dessa forma podemos dizer que nada sabemos a respeito de nada, mas não podemos imaginar que nada sabemos sobre nada. O valor intrínseco que demonstra uma pessoa que está em busca de mais aprender é a humildade.
Com o passar do tempo tivemos uma visão destorcida do que seria ser humilde que nada mais é que estar abaixo do nível comum da sociedade, ou seja à margem. Por isso muitas vezes acreditamos que pessoas humildes são aquelas desprovidas de conhecimento ou intelecto, se tornando escravos dos não humildes que são exploradores. Isso muito acontece com a ideia de que uma pessoa for pobre seria o mesmo que ser humilde. A humildade é um valor, não uma condição.


Há uma confusão em ser humildade e viver na pobreza


Não podemos rotularmos a si próprios como humildes de forma estreita, pois assim seríamos todos desprovidos de humildade. Isso porque à confundimos com modéstia, que significa "a moderação em uma ação ou aparência, não desejando atrair atenção imprópria para si". Ou seja, acreditamos que para sermos humildes devemos ser subjugados.
Essa confusão se iniciou com uma interpretação errônea da Bíblia, que identifica que os humilhados serão exaltados, na clara alusão de que se fores humilde - subjugado - será exaltado futuramente. Porém a humilhação não é de subjugo, mas sim um propósito de valor. Se colocar na posição de que nada sabe, que precisa conhecer mais, precisa aprender mais. Esse é o princípio de ser humilhado.
Vejamos um exemplo prático: você está junto a uma pessoa interessante, e para impressionar essa pessoa você fala de assuntos que desconhece, como por exemplo arte contemporânea. Você não sabe se a pessoa conhece ou não arte contemporânea, mas se arrisca. Para seu azar a pessoa conhece de arte contemporânea como ninguém. O que aconteceu com sua intenção: foi-se. Agora, se você tivesse questionado a pessoa sobre o tema, talvez a pessoa ao ser questionada ela iria gostar de você porque você se interessa por arte contemporânea, apesar de não dominar o assunto.
A condição de humildade não significa que deva ser subjugado a ponto de nada saber, mas ter a consciência que não tem domínio completo sobre qualquer assunto. Hoje com o advento da internet temos a sensação que podemos obter conhecimento de qualquer tema, e que em questão de minutos iremos obter um vasto conhecimento sobre o mesmo. Não sendo você um ciborgue ou parceiro do Neo do filme Matrix, não temos a possibilidade de download de um vasto conhecimento em segundos. Temos que aprender primeiro.



Seremos sempre crianças, pois diariamente aprendemos

O humilde sabe de sua condição de aprendiz, pois estamos aqui para aprender. De toda forma, o humilde jamais deixará ser subjugado, pois sabe que isto não é humildade é escravidão. Ele está em pé de igualdade para com o outro como aprendiz.
De toda forma, o fato principal é que nada sabemos. Sempre iremos aprender algo novo, ideias novas, conceitos novos. Estarmos constantemente aprendendo, ouvindo, e querendo saber mais é demonstrar preocupação com a outra pessoa, e assim estaremos atingindo a plenitude da humildade, que é simples, mas verdadeira: sei que nada sei.


 


 http://obviousmag.org/ideias_aleatorias/2015/03/o-que-e-ser-humilde.html#ixzz3U07HJS90

sexta-feira, fevereiro 06, 2015

SOBRE RAÍZES E ASAS

Tem gente que não se importa em ficar a vida inteira no mesmo lugar, tem gente que não consegue nem ficar oito horas em uma mesma sala. 
Tem gente que nasceu com raízes, outros com asas.






O mundo está dividido em diversos tipos de pessoas: as que gostam mais do mar, as que preferem campo. As que esperam o inverno, as que aguardam com afinco o verão. E existem também as que ficam e as que vão.
Não é fácil ser do tipo que fica, nem do tipo que vai. Por vezes, quem fica sente vontade de ir, já quem vai, sente uma imensa vontade de ficar. É difícil entender que não há possibilidade de ter asas e raízes ao mesmo tempo, ou então jogar a âncora na areia e içar velas. Você faz ou um ou outro. Algumas raras pessoas conseguem mudar, afinal estamos em eterna mudança, mas é difícil aquietar algo que já vem dentro da gente.
Aqueles que ficam sentem-se bem assim, e abandonar – pessoas, lares, cidades, lembranças, é algo muito difícil. Quando a vida os incita a ir, eles preferem continuar ali. Por vezes, são chamados de acomodados – anos no mesmo emprego, anos com a mesma pessoa, nunca deixou sua cidade. E a vida, e o mundo? Esses questionamentos podem mexer com eles, atiçar algo em seus corações, mas quando olham a sua volta, apenas entendem. Podem ir, desde que a condição seja voltar, rapidamente. Eles querem ficar.
Ah, as pessoas que vão… Deixem-nas ir. Não significa que elas não amem, não sintam saudades, não se importem – apenas o coração delas é grande demais, e elas precisam sempre estar em expansão. Quando enclausuradas, sofrem muito. Não cabem em escritórios, não cabem em ternos, não cabem em si – movimento é a palavra de suas vidas. Alguns acham que esse tipo de pessoa é indecisa, inquieta e até frustrada, pois parecem estar sempre em busca de respostas. Não. Na verdade, pessoas que vão não se importam tanto com as respostas – seu combustível é feito pelas perguntas. Questionam o tempo todo, pensam o tempo todo, observam o tempo todo. Encantam-se pela quantidade de maravilhas que o mundo pode oferecer, seja em uma cidade da moda como Paris ou num boteco abandonado de esquina.
Acontece, por vezes, de pessoas que ficam se apaixonarem por pessoas que vão. Daí a vontade de içar e ancorar, criar raízes e voar, correr e ficar parado. Eu poderia aqui escrever conselhos, poderia dizer fica, vai, espera, aceita. Mas nada posso dizer. O amor é movimento, energia, é vida pulsando dentro e fora de nós, e exatamente por isso é muito pessoal. A única coisa que me arrisco em falar é: Sinta. Se permita. Amplie o sentimento, não guarde para si. E aceite o tipo de pessoa que o outro é também. “É difícil aprisionar os que tem asas”, disse o poeta. Também é difícil arrancar os que são feitos de raízes.


POR CRISTINA SOUZA


 http://lounge.obviousmag.org/

terça-feira, janeiro 27, 2015

6 maneiras práticas de se tornar mais saudável psicologicamente







O estresse e o desgaste da vida cotidiana nos levam para baixo, mas há pequenas coisas que podemos fazer para melhorar o nosso bem-estar. Aqui estão algumas práticas sustentadas em pesquisas que podem nos ajudar a se sentir melhores e menos estressados:


Expresse Gratidão.

Pesquisas em psicologia positiva têm revelado os benefícios de expressar gratidão - apreciar o que temos, ou agradecer a alguém por algo positivo que ela fez por nós. A gratidão não apenas nos faz sentir melhores e mais otimistas, mas também aumenta a empatia, e faz a outra pessoa se sentir melhor também.

Sorria e seja feliz.

O riso pode não ser o melhor remédio, mas certamente pode nos fazer sentir melhores. O riso pode aumentar a nossa energia, e dificilmente você se sentirá estressado quando estiver sorrindo. Até mesmo o sorriso forçado pode ter efeito. A investigação sobre o efeito do feedback facial descobriu que quando os participantes forçaram o sorriso (segurando um lápis entre os dentes), seus sentimentos de felicidade aumentaram. Além disso, o riso é contagioso e pode aliviar uma situação tensa, ou fazer outra pessoa se sentir melhor.




Faça uma pausa. 

Fazer uma pausa da rotina diária como um refúgio de fim de semana, uma partida de golfe, um bom treino, uma saída no shopping, etc - pode fornecer um bom alívio do estresse. O elemento crítico, no entanto, é realmente "fazer uma pausa", e não sentar e ruminar sobre o que você não está fazendo. Recompensar-se com uma ruptura é uma maneira rápida de obter algum alívio.

Seja um otimista. 

Relacionado a gratidão, este é, na verdade, como fazer um inventário das coisas boas que aconteceram na sua vida. Concentrando-se muito sobre os aspectos negativos, você acaba sendo arrastado ao pessimismo e, em casos extremos, pode levar você ao desespero e ao sentimento de impotência. Focar os aspectos positivos - bons amigos, bons tempos, seus talentos e pontos fortes - fazem você se sentir melhor consigo mesmo.

  Visite alguém que precise de você. 


Ser um apoio para os amigos ou entes queridos em tempos de doença ou problemas não só os faz sentir melhores, mas pode melhorar o seu bem-estar, tanto através da camaradagem compartilhada quanto por saber que você está os ajudando a passar por um momento difícil.

Passe mais tempo com um ente querido.

Nada é mais gratificante do que passar um tempo com alguém que você ama. Quer se trate de um jantar romântico, um passeio com uma criança, relembrar com os pais, ou uma atividade agradável com um irmão ou melhor amigo. Essas interações intensas nos levam às memórias positivas, que nos servirão de apoio em tempos difíceis no futuro.


By Marcos M. Dal Ponte on 14:53



http://www.psiconlinews.com/2015/01/6-maneiras-praticas-de-se-tornar-mais.html







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quarta-feira, janeiro 21, 2015

Quando você ama...







Quando você ama , você passa a acreditar que tudo pode acontecer.
Você não mede a distancia.
Tudo o que você mais quer, é trazer aquela pessoa pra perto de si.
Você quer cuidar, mimar, dar carinho, você sabe que o melhor de você está ali.
 O seu coração vibra em outra frequência e nada mais justo é você sentir o real e o novo que esta lhe acontecendo.
 Quando você ama, o medo não existe, você tem segurança, primeiramente em si... e ao lado dessa certeza você vive, e então você viaja numa outra dimensão e faz desse novo mundo o encontro e reencontro de tudo o que a sua alma por muito tempo vinha se desencontrando.
Você se contenta, se envolve e então se entrega.
Felicidade é pouco para quem esta amando... é uma mistura de júbilo, magia e êxtase.
Não existe pouco amor, ou meio amor, quando ele chega é na medida certa.
Quando você encontra o verdadeiro amor, você sabe, que o prazer não esta no sexo, o prazer maior está na capacidade e satisfação de você amar e se tornar um ser melhor.
( Thaís Fernanda)

TODO FILHO É PAI DA MORTE DE SEU PAI






Não pude deixar de compartilhar... Me emocionei pela verdade no texto, não deixem de ler!

" Há uma quebra na história familiar onde as idades se acumulam e se sobrepõem e a ordem natural não tem sentido: é quando o filho se torna pai de seu pai.

É quando o pai envelhece e começa a trotear como se estivesse dentro de uma névoa. Lento, devagar, impreciso.

É quando aquele pai que segurava com força nossa mão já não tem como se levantar sozinho. É quando aquele pai, outrora firme e instransponível, enfraquece de vez e demora o dobro da respiração para sair de seu lugar.

É quando aquele pai, que antigamente mandava e ordenava, hoje só suspira, só geme, só procura onde é a porta e onde é a janela - tudo é corredor, tudo é longe.

É quando aquele pai, antes disposto e trabalhador, fracassa ao tirar sua própria roupa e não lembrará de seus remédios.

E nós, como filhos, não faremos outra coisa senão trocar de papel e aceitar que somos responsáveis por aquela vida. Aquela vida que nos gerou depende de nossa vida para morrer em paz.

Todo filho é pai da morte de seu pai.

Ou, quem sabe, a velhice do pai e da mãe seja curiosamente nossa última gravidez. Nosso último ensinamento. Fase para devolver os cuidados que nos foram confiados ao longo de décadas, de retribuir o amor com a amizade da escolta.

E assim como mudamos a casa para atender nossos bebês, tapando tomadas e colocando cercadinhos, vamos alterar a rotina dos móveis para criar os nossos pais.

Uma das primeiras transformações acontece no banheiro.

Seremos pais de nossos pais na hora de pôr uma barra no box do chuveiro.

A barra é emblemática. A barra é simbólica. A barra é inaugurar um cotovelo das águas.

Porque o chuveiro, simples e refrescante, agora é um temporal para os pés idosos de nossos protetores. Não podemos abandoná-los em nenhum momento, inventaremos nossos braços nas paredes.

A casa de quem cuida dos pais tem braços dos filhos pelas paredes. Nossos braços estarão espalhados, sob a forma de corrimões.

Pois envelhecer é andar de mãos dadas com os objetos, envelhecer é subir escada mesmo sem degraus.

Seremos estranhos em nossa residência. Observaremos cada detalhe com pavor e desconhecimento, com dúvida e preocupação. Seremos arquitetos, decoradores, engenheiros frustrados. Como não previmos que os pais adoecem e precisariam da gente?

Nos arrependeremos dos sofás, das estátuas e do acesso caracol, nos arrependeremos de cada obstáculo e tapete.

E feliz do filho que é pai de seu pai antes da morte, e triste do filho que aparece somente no enterro e não se despede um pouco por dia.

Meu amigo José Klein acompanhou o pai até seus derradeiros minutos.

No hospital, a enfermeira fazia a manobra da cama para a maca, buscando repor os lençóis, quando Zé gritou de sua cadeira:e

— Deixa que eu ajudo.

Reuniu suas forças e pegou pela primeira vez seu pai no colo.

Colocou o rosto de seu pai contra seu peito.

Ajeitou em seus ombros o pai consumido pelo câncer: pequeno, enrugado, frágil, tremendo.

Ficou segurando um bom tempo, um tempo equivalente à sua infância, um tempo equivalente à sua adolescência, um bom tempo, um tempo interminável.

Embalou o pai de um lado para o outro.

Aninhou o pai.

Acalmou o pai.

E apenas dizia, sussurrado:

— Estou aqui, estou aqui, pai!

O que um pai quer apenas ouvir no fim de sua vida é que seu filho está ali. "
(Autor desconhecido)
Inteligente vida

terça-feira, janeiro 13, 2015

Tristeza ou depressão: descubra como diferenciar!







Perda de apetite, sentimento de impotência, expectativa baixa, insônia, melancolia e dificuldades em realizar atividades do dia a dia. Você consegue identificar se esses sintomas são de tristezas ou depressão? A diferença entre os dois estados é que a tristeza pode ser momentânea e a depressão necessita de um acompanhamento médico.

De acordo com o psiquiatra Dr. Deyvis Rocha (CRM- 127821), a depressão pode ser diagnosticada quando a tristeza se estende por muito tempo.

“O desequilíbrio do organismo pode desencadear uma doença que interfere diretamente na perda da qualidade de vida. O sentimento de tristeza é inerente à condição humana e a depressão é uma doença que precisa ser levada a sério e ser devidamente tratada, para que não se cronifique e fique mais grave”, explica o psiquiatra.

É tristeza ou depressão?
A depressão é uma transtorno afetivo com evolução clínica, que resulta em períodos de humor triste. Não é exatamente o mesmo que significa desânimo, mau humor, estresse e preguiça.

“A depressão pode afetar pessoas de todas as idades, desde a infância à terceira idade e, se não for tratada, pode conduzir ao suicídio, uma consequência frequente da depressão. Caso a pessoa apresente os sintomas por mais de duas semanas consecutivas ela deve procurar ajuda médica”, destaca o psiquiatra Deyvis Rocha.

Já a tristeza é um estado desconfortável causado pela perda de um parente querido, lembranças de momentos difíceis, fim de relacionamentos, podendo ser uma dor psíquica ou moral. Pode haver vontade de chorar, sentimento de impotência, desmotivação e angústia. Mas esse sentimento tende a ser passageiro, as pessoas até conseguem se alegrar com situações corriqueiras do dia a dia, até que esses sintomas vão diminuindo com o tempo e a pessoa consegue voltar à sua rotina normal.

“A tristeza é uma condição humana e não impede que alguém viva outras emoções quando o contexto se altera, já a depressão provoca sentimentos de conotação mais negativa, o que dificulta que a pessoa recupere a alegria e o prazer”, ressalta o psiquiatra.

Para clarear melhor a ideia que tristeza e depressão não são sinônimos, entenda alguns desses sintomas e como eles se apresentam:

Insônia
É um sintoma comum de depressão. Normalmente, o sono não é reparador e a pessoa com depressão pode dormir por longas horas. Em muitos casos, pode acontecer de acordar no meio da noite ou bem antes do que se acostumava acordar e não conseguir dormir mais.

Distúrbios Alimentares
A perda de apetite também pode ocorrer à depressão. Por outro lado, as pessoas com depressão também podem sentir aumento do apetite. A perda ou o aumento de peso pode ser na ordem de 5% do peso normal.

Dificuldade de aceitar o “não”
Esse sintoma significa tristeza. O problema em aceitar uma realidade provoca a desmotivação e interfere na autoestima. A rejeição e a incapacidade de encarar alguns obstáculos proporcionam angústia e grau de tristeza profundo.

Fragilidade
É tristeza. Pode ocorrer quando o indivíduo se depara com a ausência de satisfação social e a fragilidade.

Alteração de humor
É sintoma de depressão. A pessoa deprimida sofre de alterações de humor na maior parte do dia, sentimento de melancolia, vazio, sem nenhuma causa aparente, ou, se uma causa é identificada, ela é desproporcional ao estado de humor da pessoa.

Prevenção
O psiquiatra Deyvis Rocha receita algumas dicas para espantar a tristeza e combater a depressão.

“Organizar o dia a dia evita a síndrome de ficar de pijamas em casa o dia todo. Conseguir manter uma rotina equilibrada, seja com hábitos saudáveis, seja com atividades físicas e desportivas, servirá de incentivo para superar os problemas e os estresses cotidianos, aconselha o médico.

Saiba o seu limite
A depressão pode estar relacionada a uma série de fatores, mas um dos mais comuns é o estresse e a opressão. É importante você encarar a doença de forma positiva e conhecer seus limites para não se comprometer com atividades que não irá conseguir obter um bom desempenho.

Pratique Exercícios Físicos
Caminhe por 30 minutos pelo menos por três dias da semana, além de fazer bem à saúde você perceberá uma leve alteração no seu humor para melhor.

Mantenha distância das drogas e álcool
Alguém que esteja passando por uma situação estressante e já se sinta desconfortável no dia a dia pode recorrer ao álcool ou a outras drogas para relaxar, para sentir-se mais aliviado. É uma forma de autotratamento que, no final das contas, não funciona.

Tente dormir bem
Apesar de a insônia ser um dos fatores que mais chama a atenção nas alterações de humor, é possível manter o sono em dia. Aproveite para dormir em horários regulares evitando que você acorde no meio da madrugada.

Fonte- Psiquiatra Dr. Deyvis Rocha

Como alguém se sente quando tem depressão

Depressão Parte I

“QUANDO eu tinha 12 anos”, lembra-se James,* “acordei certa manhã, sentei-me na beira da cama e pensei: ‘Será que é hoje que vou morrer?’”. James havia caído em depressão profunda. Passados 30 anos, ele diz: “Todo dia tem sido uma luta contra essa doença emocional e mental.” James se sentia tão inútil quando era jovem que rasgou todas as fotos da infância. “Eu achava que não merecia ser lembrado”, recorda-se ele.
Visto que de vez em quando todos nós sentimos tristeza, podemos achar que entendemos o que é ter depressão. Mas como alguém se sente quando tem depressão clínica?

Uma doença cruel
Mais do que uma tristeza momentânea, a depressão clínica é um problema grave que geralmente impede a pessoa de fazer suas atividades diárias.

Por exemplo, por mais de 40 anos, Álvaro tem sentido “medo, confusão mental, angústia e tristeza profunda”. Ele explica: “Por causa da depressão, a opinião dos outros me afetava muito. Toda vez que algo saía errado, eu achava que a culpa era minha.” Ele descreve a depressão como “sentir uma dor terrível sem saber onde, medo sem saber por quê e, o pior de tudo, não ter a mínima vontade de conversar sobre o assunto”. Mas agora está mais aliviado porque descobriu a causa dos sintomas. Ele diz: “Sinto-me melhor só de saber que não sou o único que tem esse problema.”
Maria, uma mulher de 49 anos no Brasil, tinha insônia, dores, irritabilidade e “um sentimento de tristeza que parecia não ter fim”. Ela ficou aliviada quando descobriu a causa desses sintomas: depressão. “Mas então fiquei mais ansiosa”, explica ela, “porque poucas pessoas sabem o que realmente é ter depressão e por causa do preconceito que essa doença carrega”.

Tristeza sem fim

Embora a depressão às vezes seja desencadeada por um motivo óbvio, ela geralmente entra na vida da pessoa sem avisar. “De repente, uma densa nuvem de tristeza cobre sua vida sem razão aparente”, explica Richard, na África do Sul. “Não morreu ninguém conhecido e não aconteceu nenhuma tragédia. Mesmo assim, você se sente arrasado e sem vontade de fazer nada. E não há o que faça essa nuvem desaparecer. Você fica sobrecarregado com sentimentos de desespero e não sabe por quê.”

Ter depressão não é motivo de vergonha. Mas foi assim que Ana, no Brasil, se sentiu quando recebeu seu diagnóstico. Ela admite: “Para ser sincera, depois de oito anos ainda sinto vergonha.” Seu maior desafio é lidar com a angústia. “Às vezes, o sofrimento é tão intenso que sinto dores físicas. Todos os meus músculos doem”, explica ela. Quando isso acontece, é praticamente impossível sair da cama. E há ocasiões em que ela não consegue parar de chorar. “Fico exausta de tanto soluçar”, diz Ana, “a ponto de me sentir como se estivesse anestesiada”.

A Bíblia reconhece que a tristeza pode atingir um estado crítico. Por exemplo, o apóstolo Paulo se preocupou com certo homem, temendo que ele pudesse ser “tragado pela sua excessiva tristeza”, ou seja, cair em depressão. (2 Coríntios 2:7) Algumas pessoas deprimidas ficam tão desesperadas que preferem morrer. Muitas se sentem como o profeta Jonas: “É melhor eu morrer do que ficar vivo.” — Jonas 4:3.

O que as pessoas deprimidas podem fazer para se tratar dessa doença aflitiva e aprender a conviver com ela?

Os nomes nesta série de artigos foram mudados.

“De repente, uma densa nuvem de tristeza cobre sua vida sem razão aparente”

Reflexão

Estou aprendendo que a maioria das pessoas não gostam de ver um sorriso nos lábios do próximo.Não suportam saber que outros são felizes... E eles não! (Mary Cely)